QUARENTA E DOIS

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ÂNGELO

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ÂNGELO

Sem aguentar mais esperar, eu segurei seu rosto entre as minhas mãos e tomei sua boca em um beijo exigente. Desci minhas mãos por seu corpo, apertando sua cintura e quadris, enquanto Virgínia me abraçava pelo pescoço.

— O que é isso? - perguntei contra a sua boca, sentindo botões escondidos em seu quadril, sob a saia volumosa do vestido.

— A saia do vestido é removível — ela respondeu e se afastou lentamente, descendo as mãos até onde as minhas estavam e depois de fazer uma expressão e concentração, um pequeno click soou no quarto e então, a saia volumosa do vestido estava no chão, e Virgínia estava usando apenas o tubinho com a fenda. 

— Porra - eu segurei sua mão e a girei, me permitindo olhar sem pudor algum a forma que o tecido branco se moldava ao seu corpo — Eu poderia morrer agora e estaria satisfeito - eu puxei Virgínia de volta pra mim, agarrando sua cintura e desci minhas mãos até alcançar sua bunda, apertando com força, impedindo que ela reclamasse com um beijo. — Você está tão linda, anjo. Você é tão linda - sussurrei mordendo seu lábio inferior. 

— Se você está tão feliz, devia ver o que tem por baixo - Virgínia disse com a voz trêmula, enquanto eu descia beijos por seu pescoço, mordendo e sugando a pele sensível, sentindo ela arrepiar.

— Oh, porra, você vai me matar - disse antes de morrer a curva do seu pescoço com força, torcendo para que ficasse uma marca ali. Virgínia soltou uma exclamação assustada, mas não teve tempo de reagir, já que eu apenas a virei de uma vez, a deixando de contar pra mim.

Sentindo meu corpo se corroer em antecipação, eu desci lentamente zíper, revelando os primeiros resquícios de renda, cobrindo suas costas e descendo por sua bunda de forma sexy, lambi os lábios quando notei a cinta liga, que descia com meias brancas por suas pernas.

Deixei o vestido deslizar por seu corpo e admirei seu corpo, sem conseguir racionar direito.

— Vire-se, anjo - pedi, minha voz mais grave que o normal.

Virgínia pareceu pensar se devia fazer isso ou não, mas fez, e eu engoli seco quando aconteceu. Seus seios estavam praticamente expostos pela renda, eu podia ver os mamilos duros contra a roupa fina, a calcinha igualmente provocadora, e a maldita cinta-liga... tudo estava me levando ao limite e eu nem tinha feito nada demais ainda. Vaguei meu olhar por todo seu corpo e só conseguia pensar em quanto tempo eu teria para beijar e tocar tudo ali. 

Tudo que era meu. Ela era minha. E nada podia mudar isso.

Me aproximei novamente de Virginia e a beijei, envolvendo meus braços ao redor de suas coxas, a fazendo abrir as pernas enquanto eu a erguia do chão, a fazendo rodear meu corpo com as pernas e se segurar em meu pescoço. Sem separar nossas bocas, eu a levei até a cama, a colocando sobre o colchão da forma mais delicada que consegui e, comecei o processo delicioso de despi-la, enquanto beijava seu corpo o máximo que conseguia. 

À PROVA DE BALASOnde histórias criam vida. Descubra agora