021. DUPLA PERSONALIDADE.

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Spoiler: Veiga vai ver o vídeo.

Lorena Viana

O que você achou do meu decote? — pergunto pra Helena enquanto entro em seu carro. – Exagerado? Sexy? Ou desnecessário?

– Achei... — ela olha pro meu busto. – Achei sexy, bem minimalista.

– Ótimo, essa é a idéia. — abraço ela. – Saudades de você.

– Será que sentiu mesmo? Acho que você se divertiu demais sem mim. — me olha de lado.

– Me diverti mesmo... — mostro a língua pra ela. – Foram três dias intensos.

– Já vai começando a falar, quero detalhes. — dá dois tapinhas na minha coxa. – Como foi passar a noite com o urugaio?

– Ah, foi bom. — dou de ombros.

– Só isso?

– Foi bom pra caralho Helena, puta que pariu viu, ele me revirou inteira, saiu cada barbaridade daquela boquinha dele. — mordo o lábio. – Oia, só de lembrar eu já me arrepio inteira.

– Ele com aquela carinha de tímido? — dou risada. – Chocada.

– Sabe de nada inocente. — estalo a língua no céu da boca.

– Mas e aquele papo de assistir? Vocês não... — me olha de lado. – Nããooo.

– Siiim.

– Não, não, não. — nega com a cabeça dando risada. – Meu Deus isso é tão perigoso. O Arrascaeta não pensou que você pode expor ele não.

– Eu jamais faria isso. — franzi o cenho. – E acho que ele ficou tão puto pelo Veiga ficar me ligando enquanto a gente tava quase lá, que nem pensou direito, só fez.

– Cara, essa história só melhora.

Jurei de pé junto que não ia soltar os detalhes da noite com Arrascaeta, mas adivinha? Atualizei Helena sobre tudo, até sobre o tamanho do pau dele ela tá sabendo agora.

Mas o foco da noite não é essa, estou com ela só pra fazer companhia nessa reunião de negócios do pai. Inclusive, saudades deles, faz tanto tempo que não vejo nenhum dos dois que eu estou até empolgada pra vê como eles estão.

Mas minha empolgação vai toda pro ralo quando eu vejo quem abre a porta.

– Raphael? — franzi o cenho.

– Que isso marrentinha, já sentiu minha falta? — gira a cabeça um pouco pro lado.

– O que ele tá fazendo aqui? — olho pra Helena.

– Supresaaa. — Helena ri nervoso. – A reunião é com o instituto Raphael Veiga. — sussurra pra mim.

– Por que você não avisou? — sussurro de volta.

– Porque se eu avisasse você não ia querer vim. — me responde ainda sussurrando.

– Vocês vão entrar ou vão ficar cochichando na minha porta? — Veiga cruza os braços. Helena me olha e passa primeiro, em seguida eu vou atrás. – Belo decote Lorena.

– Adequado pra entrar na sua casa? — olho por cima do ombro.

– Na minha casa você pode entrar até sem roupa. — ele solta, sério, sem perder essa pose de bom moço que me irrita. – Mas aqui é a casa dos meus pais, então... — chega mais perto, o rosto quase grudado no meu, olhos fixos em mim e a mão subindo devagar até o zíper da minha blusa, que ele puxa e fecha. – Comporte-se.

𝐏𝐈𝐋𝐀𝐍𝐓𝐑𝐀 - 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀.Onde histórias criam vida. Descubra agora