𝐏𝐈𝐋𝐀𝐍𝐓𝐑𝐀 - 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀.

027. ESCOLHA DIFÍCIL.

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Spoiler: Ir embora com o Arrascaeta ou com o Veiga?

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Raphael Veiga

Acho que já deu pra perceber que essas paradas de sexo convencional não combina muito comigo. Talvez, não combine com a gente, porque a Lorena em momento algum pensou em rebeliar quando minha mão sobe entre o meio de suas pernas.

– Você tá maluco? — ela sussurra.

Olho pra Lorena por alguns segundos, me perdendo um pouco nos seus lábios e no seu busto completamente amostra no decote.

– Relaxa, Lorena. Só estou tentando te mostrar como a noite pode ficar... interessante.

A respiração fica mais intensa, e o olhar dela deixa claro que por mais que talvez seja uma loucura, ela não vai me impedir.

Puxo seu vestido um pouco mais pra cima, deixando minha mão deslizar devagar pela sua coxa até alcançar o técido da calcinha. E quando isso acontece, as pernas dela se fecham, parecendo mais de maneira impulsiva do que por vontade própria.

Dou um leve beslico na parte interna da sua coxa pra que ela abra de volta. Envolvo o tecido da calcinha nos meus dedos, aconchegando ele na virilha de Lorena. O corpo dela curva pra trás e a cadeira vai junto, fazendo o barulho no chão.

O desespero nos olhos dela quando ela vê que algumas pessoas da mesa olham em sua direção me faz soltar uma risadinha pelo nariz. Jogo minha cabeça pro lado tentando ficar mais perto do seu ouvido.

– Quanto mais você se mexer é pior. — deslizo meus dedos pela sua buceta molhada. – Imagina que no lugar dos meus dedos é o meu pau... — a respiração dela tá desregulada e suas unhas cravam no forro da mesa. – Imagina que eu tô comendo você do jeitinho que você gosta.

Com o dedão eu circulo seu clitóris inchado, Lorena prende os lábios no dente e olha pra mim. A respiração desregulada, o rosto corado... Caramba, isso me excita pra caralho. Ela me excita pra caralho, sem nem me tocar. Sinto meu pau pulsar  dentro da minha cueca e eu preciso desviar o olhar antes que a idéia de fodê-la em cima dessa mesa na frente de todo mundo seja mais forte do que eu.

Conforme o movimentos vão aumentando, sinto ela ficar ainda mais molhada em cima dos meus dedos, e eu só preciso de mais pouquinho pra enfiar os dois dentro dela dela.

– Raphael. — o pai de Helena me chama e todo mundo olha pra mim. – Você sabia que essa daí... — aponta pra Lorena, ela sorri sem graça. – Vai trabalhar no rival?

– Rival? — arqueo as sombrancelhas e olho em direção a Lorena. Aumento os movimentos dos meus dedos, sentindo as pernas dela dar leves espasmos, obrigando ela a levantar a cabeça e olhar pra mim. – Corinthians?

– Não. Sã-São Paulo. — ela me responde, quase gemendo o nome do São Paulo. – Pertinho do Diego Costa. — provoca, firmando a voz dessa vez.

Porra, eu vou ficar maluco. Não consigo descrever o tanto que isso foi revoltante e excitante ao mesmo tempo.

– Ae? — enfio meus dedos, a buceta dela me pressiona e me suga pra dentro. – Você acha ele bonito?

– Quem não acha. — Helena responde pela a amiga e todo mundo da mesa da risada.

Continuo encarando Lorena que não se intimida, não desviando o olhar do meu. Que merda, essa não é a mesma garota com quem eu transei pela primeira vez.