036. CT.

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Meta: 200 comentários.

Não quero ninguém com vergonha, vocês me pedem tanto hot e na hora que tem somem dos comentários. 😂

Atenção, fones de ouvido, lugar silencioso. Música escolhida Pillowtalk x The Hills. 🎧🤫

🔞

Lorena Viana

O sorriso sarcástico e surpreso dele quando me vê é irritante.

– Te deixaram entrar aqui? — pergunta tirando a camisa que estava colada em seu corpo pelo suor.

– Abel tá fazendo vocês suarem bastante né!? — prendo os lábios olhando pra ele dos pés a cabeça.

– O que você quer, Lorena? — solta um suspiro. – Tô no meu ambiente de trabalho.

Me levanto enquanto observo Veiga escorar o corpo na bancada de roupas que tem no meio do vestiário.

– Sei lá, tô tendo um dia... Difícil. — ando em sua direção lentamente. – E pensei que te fazer uma visitinha me faria melhor.

Veiga cruza os braços, me analisa da cabeça aos pés deixando um pouco seus olhos sobre minhas pernas.

– Você sabe que se alguém do São Paulo descobre que você tá aqui, já era seu emprego né!? — ele umidece os lábios e passa a mão na barba.

– E quem vai contar pra eles? Você?— dou um último passo em sua direção, nosso rosto está próximo e ele não move um músculo do lugar.

Raphael analisa o local, desce mais uma vez os olhos pelo meu corpo e eu percebo suas mãos apertando com força a bancada atrás dele.

– Você não acha que sua roupa tá muito inapropriada pra trabalhar não!? — estica a cabeça pra minha saia. – Os caras devem ficar comendo você com os olhos.

– E eles ficam mesmo. — envolvo meus braços ao redor do seu pescoço. – Deve ser difícil pra eles, ficar me desejando enquanto eu tô aqui com você né. — provoco.

O sobro da risada dele atinge meu rosto e as mãos vem na minha cintura por debaixo da camisa. Meu corpo arrepia instantâneamente.

– Então você é minha? — pergunta, a voz baixa demais, rouca demais.

– Na sua cama... — esfrego nossos lábios devagar antes de chegar mais perto do seu ouvido. – Eu sou quem você quiser. — sussurro.

Percebo os pelinhos da sua nuca arrepiados, as mãos se enfiam ainda mais na minha cintura forçando meu quadril pra frente e me obrigando a sentir ele. Duro.

Sinto um calor, um calor diferente. Meu peito começa a subir e descer rápido demais, minhas mãos suam, e nossa, ele tá pensando tanto, tá tão surpreso, que de certa forma eu também fico até supresa quando ele toma posse da minha boca.

Um beijo lento, mas não deixa de ser quente, estamos aproveitando cada cantinho de nossas línguas. Que já se conhecem, e não tem nenhuma dificuldade de deslizar uma sobre a outra. A mão dele se encaixa na minha nuca que ele puxa aprofundando ainda mais o beijo.

Nosso corpo está colado, nossa respiração pesada, lenta... Meu ar começa a faltar, o dele também, mas a gente não se desgruda, pela primeira vez tenho a sensação que a última coisa que o Raphael quer, é me soltar.

– Dia difícil hum!? — pergunta parando o beijo com vários selinhos.

– Muito, preciso relaxar. — respondo, puxando o lábio inferior dele com os dentes.

𝐏𝐈𝐋𝐀𝐍𝐓𝐑𝐀 - 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀.Onde histórias criam vida. Descubra agora