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Lorena Viana
Raphael está me ignorando, tipo, me ignorando muito.
Eu estou até me acostumando com esse jeito dele. Como ele finge que não se importa, quando na verdade não tirou os olhos de mim por um minuto, mesmo que seja de longe. E é estranho pensar que eu sinto meu corpo inteiro formigar por dentro só por ele está tentando me evitar.
Me sinto o verdadeiro fruto proibido sabe!? Quando você está ali, doido pra comer mesmo sabendo que talvez seja errado.
Escoro meu corpo na barra de ferro que tem em cima do caminhão e observo as pessoas lá em baixo, numa euforia, num escândalo, num cheiro de maconha insuportável.
– Admirando a minha torcida? — Veiga pergunta me encoxando por trás, a voz baixa o suficiente pro meu corpo ativar o modo alerta.
– É, com certeza. — respondo na ironia.
– Não senti firmeza na sua resposta. — pressiona o corpo ainda mais em cima do meu e minha barriga encosta no ferro gelado.
– É porque não teve firmeza, fui irônica. — tentei me afastar e ele me puxa de volta pela cintura. – O que você tá pensando em fazer?
– Lembra da nossa última conversa? — a barba arranha minha nuca e a boca quente suga a dobra do meu pescoço. – Você disse que não se importaria se os outros nos assistissem.
– Você não pode tá falando sério... — solto uma risada e ele continua no mesmo lugar. – Você tá falando sério? Aqui?
– Nunca falei tão sério em toda minha vida. — olha ao redor antes de pressionar o quadril na minha bunda. Porra, ele tá duro. – Abre as pernas. — sussurra.
– Raphael... — dá mais uma olhadinha ao redor pra ver se têm alguém nós olhando enquanto sobe minha saia até metade da minha bunda.
Os dedos dele deslizam na minha calcinha e eu tento fazer o mínimo de expressão possível.
Isso é loucura, está amanhecendo, estamos cheios de pessoas ao nosso redor que se prestarem atenção o suficiente em nós dois, vão perceber oque está acontecendo.
E eu deveria mandar ele parar, eu deveria me afastar, mas.... Caralho, os dedos dele deslizam tão bem pra dentro de mim, que só me vejo abrindo a boca pra puxar o ar.
– Abre mais as pernas. — beija minha orelha depois de sussurrar.
Mesmo já me sentindo fraca, abro mais as pernas. Minha calcinha pro lado, os movimentos em gancho, a adrenalina de que alguém pode tá assistindo isso... Puta que pariu, que mistura de sensações.
– Juro que só consigo ouvir você gemendo agora. — a barba arranha meu pescoço e uma das mãos aperta minha cintura. – Ninguém tá prestando atenção. — fecho um pouco os olhos deixando que meu corpo seja guiado por tudo que Veiga fala. – E mesmo que tivesse, você gosta de me provocar, não gosta?
Ele desce a mão que estava na minha cintura e aperta minha bunda, afastando um lado do outro e puxando ainda mais minha calcinha, quase rasgando ela. Olho pra trás por cima do ombro, e assisto ele olhando pra baixo e pensando no que fazer quando abaixa só um pouco o short branco do Palmeiras que ele usa.
Raphael olha pros lados antes de pressionar só a cabecinha do pau sobre minha entrada. Meu corpo da um impulso pra frente e eu firmo minhas mãos no ferro. Sinto o pau dele pedindo espaço dentro de mim, minhas laterais o apertam e Veiga solta um gemido no meu ouvido.
Os intervalos são minúsculo, mas ele está a vontade. Fundo. Forte. Com quadril movimentando sozinho e as mãos apertando às minhas sobre a barra de ferro.
Começo perder a perder postura, meu corpo tá curvando lentamente querendo que ele vá mais fundo, mas não tem como.
– Firma esse corpo. — puxa meu cabelo pra trás e minha cabeça se choca com seu ombro.
A respiração dele em cima do meu rosto e os olhos fixos nos meus enquanto ela tá metendo em mim com um pouco mais de força em cima desse trailer, como se ninguém estivesse aqui, como se só tivesse nós dois.
E caralho, é assim que eu me sinto toda vez que ele está dentro de mim. Como se o mundo ao redor desaparecesse e a única coisa que importasse é a maneira que ele me come, como se eu fosse a mulher mais gostosa do mundo.
Tenho certeza que ele sente o mesmo. Só pelo jeito que ele puxa meu lábio inferior com os dentes como se quisesse se impedir de falar algo a mais.
– QUEREM FALAR COM O PRÍNCIPE? — alguém grita no microfone e a torcida lá embaixo começa a fazer um coro com o nome do Raphael.
– Merda. — ele fala com a voz arrastada. Ainda com o pau dentro de mim e ainda se movimentando. – Me fala que você tá quase? — a mão envolve meu pescoço. – Fala que sim, e eu te faço gozar antes deles chegaram aqui.
A adrenalina sobe, me esquenta, e eu só respondo;
– Tô quase.
E então ele desiste de ser discreto. Uma das mãos desce pela parte da frente da minha saia, abre o ziper e movimenta meu clitóris.
– Meu Deus...
– Só saio daqui quando você gozar. — beija meu ombro.
Os intervalos são maiores agora, e ele literalmente tacou o foda-se, porque meu corpo bate com tanta força contra o ferro do caminhão que as pessoas lá embaixo olham pra cima. Olham pra mim.
Minha respiração fica presa pelo prazer que Veiga está me dando e pelo sentimento de impureza, de indecência.
Porra, mas é tão bom. Ele é tão bom no que faz. Toda essa adrenalina é tão gostosa.
Que eu só deixo a sensação de êxtase me atingir. Meu corpo treme, minhas pernas bambeam e Veiga dá um tapa na minha bunda antes de sair de dentro de mim numa brutalidade que me faz arder.
– VEIGA, TÃO TE GRITANDO PORRA. — Piquerez grita o amigo.
– TÔ INDO MULA AMBULANTE. — Veiga responde ajeitando o short no corpo, ele olha pra mim dos pés a cabeça e ri do meu estado. – Já vai pensando em como você vai me retribuir isso tá!? — me dá um selinho rápido.
Caramba.
O que foi isso que acabou de acontecer?.
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Autora: Enquanto a outra fic tá com pouquíssima putaria essa aqui já teve umas três😂. Mas faz parte da personalidade desse Raphael que vêm desde Tempestade Verde.
E esse não foi o primeiro lugar público e nem será o último. Aguardem...

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𝐏𝐈𝐋𝐀𝐍𝐓𝐑𝐀 - 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀.
FanfictionOnde o Raphael Veiga romântico e fofinho será consumido pela sua versão 𝐏𝐢𝐥𝐚𝐧𝐭𝐫𝐚. #1 - Palmeiras [25/11/2023] #1 - Raphael Veiga [22/01/2024]