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Raphael Veiga
A ideia de obedecer alguém sempre foi maluca demais pra mim. Na minha cabeça, eu devo obedecer só meus pais e meu treinador.
Mas olha só eu aqui, pagando língua.
Sentado na cama, esperando Lorena sair do banheiro com a lingerie que eu dei.Desde o dia que eu comprei essa merda, não consigo tirar da cabeça a imagem de Lorena vestida nela. Sei lá, acho que vermelho é a cor dela, ou talvez seja a minha cor, quem sabe também seja a nossa cor.
Eu só sei que quando ela abre a porta do banheiro meu corpo concentra o sangue em um lugar só, e ele esquenta, sobe, pulsa.
– Ficou até bom né!? — ela pergunta.
– Não sei, dá uma voltinha. — tento manter a compostura na voz, porque meu corpo mesmo...
Ela dá a voltinha. Encaixou tão perfeitamente no corpo de Lorena, parece que foi desenhado pra ela.
– Perfeito!
– Uau, perfeito? — ela caminha em minha direção, numa confiança indescritível, parece desfilar na minha frente, ou sei lá, talvez eu esteja tão estasiado que minha visão fica meio lenta. – Por que você não foi tirando a roupa pra adiantar as coisas?
– Pensei que você estivesse sob controle hoje.
– E você vai me obedecer mesmo? — abre as pernas em cima do meu quadril e senta devagar no meu colo.
Orra, como que não obedece?
– Só hoje.
Ela sorri, um sorriso que diz; "Você que pensa". E porra, se ela soubesse que eu não tô conseguindo nem pensar direito.
A língua dela passa devagar no meu pescoço fazendo um caminho até minha orelha, enfio meus dedos na pele das suas coxas escutando um gemido fraco sair pela sua boca.
O técido da lingerie é fino demais pra conseguir segurar o fogo que eu sinto sair do meio das pernas de Lorena. Ela está quente, muito quente, e isso me deixa aliviado, porque eu também estou.
Ela brinca com meu pescoço, beija, chupa, mordisca. Caralho. Meu pau tá pulsando tanto, e ela nem sequer tocou nele. Isso é loucura, caramba eu preciso fechar meus olhos e pensar em outra coisa, sei lá, na eliminação contra o Boca Juniors, na derrota contra o São Paulo, qualquer coisa.
Mas não vêm nada, e ela sabe que eu tô maluco. Minhas mãos apertam sua bunda, depois sua cintura, obrigando com que ela se esfregue em mim. A respiração quente de Lorena atinge meu pescoço e ela me encara.
O rosto vermelho, os olhos brilhando, um sorrisinho sarcástico no rosto. Deus que me perdoe, mas essa mulher tá possuída e quer me levar junto.
– O que você vai fazer comigo? — pergunto, tentando regular minha respiração.
– Eu fazer com você? — puxa meus lábios com os dentes. – Sua função hoje é só me fazer gozar.
– Isso não vai ser difícil. — dou um sorrisinho irônico. – Só deixa eu tirar minha cueca, e...
– Não, não, não. — nega com a cabeça. – Sem penetração, meu jogador.
Me beija, não me deixando raciocinar o que ela acabou de dizer. O beijo é lento, a gente se encaixa, e nossas línguas deslizam numa facilidade invejável. Mas, o beijo não condiz com o jeito que ela se esfrega em mim, com jeito que ela abre meu zíper quase arrebentando os botões da calça.
Ajudo, descendo minha calça até a canela e sentindo a mão de Lorena entrar debaixo da minha cueca. Nossos lábios ainda estão colados um no outro e nossas respirações se misturam, eu já nem sei mais quem está com mais falta de ar.
Aperta meu pau na mão, fazendo um gemido sair da minha garganta, meu estômago esquenta e eu me vejo subir e descer o quadril buscando mais contato contra mão de Lorena. A mão dela sobe e desce com mais frequência me fazendo perder o controle, abraço sua cintura, puxando seu quadril pra baixo e obrigado meu pau passar pela sua buceta, ela geme alto e eu mais ainda por perceber que ela tá molhadinha.
– Lorena, por favor...
Me ignora. Mas desce o quadril de encontro com o meu. Desce, sobe, se esfrega, rebola, me arranha. Tudo isso sem me deixar entrar dentro dela.
Nunca me senti assim, estou fervendo por dentro, uma mistura de raiva, com tesão, com aflição, com uma puta vontade de mandar tudo pra merda e me afundar dentro dela. Mas eu só obedeço, fico quieto, deixando com que meus dedos trabalhem no seu clitóris e minha boca busca qualquer mínino contato com seus seios... Mas não dá, ela não para, e faz tudo isso me encarando.
Pela primeira vez eu tô gemendo mais do que ela. Eu tô pulsando mais do que ela. E eu tenho quase certeza que estou a dois passos do orgamos mais intenso que já dei na minha vida.
Mas, de repente ela para. O suor faz a pele dela brilhar, e o conjunto do cabelo bagunçado, com o rosto vermelho, os lábios inchados e a pupila dilatada, me faz encarar aquilo como a primeira maravilha do mundo.
Lorena levanta, as pernas meio mole e um sorriso satisfeito quando vê meu pau inchado, quase explodindo com toda essa loucura.
– Vem cá. — me chama com o dedo. Levanto todo feliz, pensando que finalmente terei meus dias de glória gozando na sua boquinha linda. – Agacha.
– O que? — a ordem me pega de surpresa.
– Hora de pagar com a língua Rapha. — abre um sorriso. – Anda, ajoelha.
Isso só pode ser brincadeira. Ajoelhar?
Meu corpo não correspode minha revolta, e eu me vejo ajoelhar em frente a Lorena, o joelho aos seus pés e o meu rosto na altura do seu quadril. Me vejo descer sua calcinha enquanto ela apoia suas mãos no meu ombro.
Me sinto devoto a ela.
E é bem no meio de suas pernas que eu me perco. Me lambuzo, anseio cada centímetro com minha língua, escrevo poemas com minha saliva, e porra, ela me afunda ainda mais na suas pernas, enfiando seus dedos no meu cabelo e me empurrando cada vez mais. Sinto uma falta de ar momentânea, mas tudo passa quando escuto ela gemer, um gemido alto, falando meu nome.
Às pernas dela tremem, ela contraí contra minha língua. Sinto um líquido quente escorrer nas minha coxas, mas pra minha surpresa não é de Lorena... É meu. Eu gozei sem ao menos que ela tocasse em mim.
Ela se desmonta nos meus braços, o corpo quase caí, mas eu firmo minhas mãos no seu quadril deixando ela imóvel até que eu sugue tudo que saiu dali. E quando isso acontece, aí sim ela caí, se ajoelha na minha frente. Nossas testa se encostam, nossas respirações viram uma bagunça, e o silêncio prevalece. A gente não fala uma palavra, e acho que nem é necessário.
Faminto e dominado pela necessidade em tê-la ao meu lado pro resto da vida. Eu não sirvo pra nenhuma mulher além dela. É por ela que eu quero me ajoelhar e adorar cada centímetro divino do seu corpo, mente e alma. É assim que eu me sinto, como se Lorena fosse a única pessoa que eu quero seguir e obedecer.
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Autora: Parece que alguém se rendeu hein!?
Último capítulo do ano, não podia ser encerrado sem um hot, ainda mais esse hot, fazendo o Veiga literalmente ajoelhar nos pés de Lorena.
Vou tirar um tempinho pra mim essa semana e por isso não esperem nada de mim por aqui.😅
Talvez só no Instagram.Espero que a festa de vocês no fim do ano seja ótima e que ano que vem vocês estejam inteirinhas aqui.
Obrigado por tudo e tenham um bom fim de ano.✨❤️
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𝐏𝐈𝐋𝐀𝐍𝐓𝐑𝐀 - 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀.
Hayran KurguOnde o Raphael Veiga romântico e fofinho será consumido pela sua versão 𝐏𝐢𝐥𝐚𝐧𝐭𝐫𝐚. #1 - Palmeiras [25/11/2023] #1 - Raphael Veiga [22/01/2024]