047. TEM VIDRO, AMOR.

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Capítulo escrito ao som de Church da banda Chase Atlantic, indico pra vocês ouvirem. Boa leitura.😉

Meta: 230 comentários.

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Lorena Viana

A sala está iluminada por uma única luz que vem da fresta da porta. O ar condicionado tá ligado, e aqui tá com um climinha bem gostoso, gelado.

Não sei porque o Raphael me mandou pra essa sala a poucos minutos antes da reunião, consigo ver daqui do vidro os empresários, parceiros, e sei lá mais quem, sentandos na mesa conversando. Até a Bruna tá ali no canto.

Eu tô com pena dela, ela parece meio pálida, meio perdida, como se estivesse com a cabeça bem longe da onde deveria.

– Obediente, assim que eu gosto. — Veiga fala fechando a porta e trancando.

– Rapha, você não achou a Bruna meio esquisita? — olho em sua direção. Veiga está com os dedos nos botões do terno, desfazendo cada um.

– Achei. — tira o terno do corpo colocando-o em cima da mesa. – Mas no momento não quero pensar muito nisso.

– Ela parece tá doente. — esfrego meus braços, ainda observando Bruna pelo vidro. – Você perguntou se ela tá bem? — olho em sua direção.

Ele já está quase sem roupa, a gravata tá jogada no chão, a blusa branca está com os três botões de cima abertos, o cinto está em suas mãos e em poucos segundos ele o prende entre os dentes e começa a desabotoar a calça.

– Não... — nego com a cabeça. – A gente vai transar aqui?

– Fala que você nunca teve vontade de transar em um escritório. — me responde ainda segurando o cinto com os dentes. – Tira a calcinha pra mim.

– Você tá falando sério?

Tira o cinto da boca e anda em minha direção com ele na mão. Veiga não fala nada, só me gira contra o vidro do escritório e estala um tapa na minha bunda.

– É o seguinte... — puxa meus braços pra trás. – Às mãos amarradas, pra trás.

Não retruco. Só aceito ele forçando ainda mais meu braço contra minhas costas, prendendo minhas mãos com o próprio cinto.

– Gemidos baixos. — desce minha saia até minha canela. – E só goza quando eu mandar.

– Tem vidro aqui, amor. — engulo seco.

Acho que é a primeira vez que chamo ele de amor, e provavelmente não foi em um momento muito bom. Agora ele tá calado, quieto, parece pensar no que eu acabei de dizer.

– Você me deu uma ótima idéia. — solta uma risadinha. – E fica tranquila que esse vidro é daqueles que só a gente pode ver eles. — sussurra antes de beijar meu ombro.

Meu coração começa a martelar muito rápido quando ele esfrega o pau entre minha bunda até escorregar na minha entrada. Repreendo um gemido mordendo meu lábio inferior, aliviando com um suspiro.

A força com que ele pressiona o pau em mim faz meu rosto ser apertado com vontade contra o vidro. Suas mãos vão subindo pela minha barriga tocando cada parte da minha pele a mostra, meu corpo estremece com o toque dele, as mãos grandes e quentes envolve meus dois seios puxando meu corpo pra trás.

– Como da primeira vez...hum? — sussurra, passando a língua mole no meu pescoço.

Meus seios estão duros e os bicos sensíveis demais, só dele girar seus dedos neles sinto calafrios que me fazem arfar. Mas uma das mãos dele desisti dessa carinho bruto, agora ela está ocupada demais desfazendo os botões da minha camisa, envolvendo o técido na mão e abrindo até que meus seios fiquem totalmente de fora também sendo pressionados pelo vidro.

𝐏𝐈𝐋𝐀𝐍𝐓𝐑𝐀 - 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀.Onde histórias criam vida. Descubra agora