Raphael Veiga
Vi Lorena perdida na hora de ir embora procurando por alguém.
– Perdida marrentinha? — pergunto.
– E você se importa? — cruza os braços sobre o peito.
– Na verdade não. — ela trava os dentes. – Mas sabe como é né, tenho que manter minha postura de príncipe.
– Sendo assim, acho que vou ter que ir embora com outra pessoa. — desencosta da parede. – Viu Maddy por aí?
– Vi sim, foi embora com outra menina. — coloco as mãos na boca. – Vish, não era pra você saber.
– Ha ha ha, muito engraçado Raphael. — faz careta. – Eu sei que ela foi embora sozinha, eu vi.
Se entregou, sem que eu precise de muito esforço. A verdade é que Lorena é meio lerdinha, e me sinto um idiota por achar isso ainda mais atraente.
– Bora. — tiro as chaves do carro do bolso.
– Bora pra onde?
– Pra casa né Lorena, a gente mora no mesmo lugar, te dou uma carona.
– Ah não, obrigado. — ela recusa. – Vou pegar um Uber, é melhor.
– Uber uma hora dessa vai ficar um absurdo, para de marra e entra no meu carro.
– Não é marra, é só que... — Chata. Chata. Chata.
Por isso decido silenciar ela com vários selinhos até que abra uma pequena fresta em sua boca e entenda oque eu quero.
Minha língua desliza por um caminho que já conhece, me sinto a vontade, minha respiração está leve, e nossos lábios roçam um no outro em um contraste entre o frio e o quente. O beijo é lento, mas sinto Lorena mais ansiosa do que eu pra encerrar esse beijo de outra maneira. A mão dela desliza pelo meu cabelo e ela arranha minha nuca me fazendo soltar um leve rosno contra sua boca.
– Vamos terminar isso em casa. — suga meu lábio inferior. – O que você acha?
– Eu não. — ela franzi o cenho não entendendo minha resposta. – Sou fraco demais pra isso.
A cara de Lorena está impagável, surpresa com minha resposta, mas ao mesmo tempo com um sorrisinho de canto de boca.
– Fala sério, Lara realmente te contou? — dou risada.
– Óbvio, ela é minha amiga e não sua. — estalo a língua no céu da boca. – Agora vem, vamos embora.
Puxo ela pela mão e a guio até meu carro, abrindo a porta pra ela.
– Primeiro as damas. — ela passa.
– Eu não vou transar com você Veiga, pode parar. — gargalho.
– Quem falou em transar? — dou a volta no carro e entro.
– Nem precisa, sua cara te entrega. — me encara.
– Minha cara está normal.
– Normal. — ri. – Isso aqui é normal? — desliza o dedo pelo meu maxilar. – E isso aqui também... — agora sua mão que desliza pelo meu peitoral, passando pela minha barriga e chegando até a cordinha da minha bermuda que ela desamarra. – Só pra constar, essa estampa não te valorizou. — puxa o elástico fazendo meu quadril subir e descer rápido.
Uma onda de eletricidade passa das mãos de Lorena e me atinge com vontade, preciso apertar o volante pra controlar meus pensamentos.
– Não encosta em mim até a gente chegar em casa.
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𝐏𝐈𝐋𝐀𝐍𝐓𝐑𝐀 - 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀.
FanfictionOnde o Raphael Veiga romântico e fofinho será consumido pela sua versão 𝐏𝐢𝐥𝐚𝐧𝐭𝐫𝐚. #1 - Palmeiras [25/11/2023] #1 - Raphael Veiga [22/01/2024]