018. GIORGIAN.

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Coloquem uma música pra entrar no clima.
Eu escolhi Surreal da Luísa Sonza com o Baco. 🤫🌝

🔞

Lorena Viana

Não faço a mínima idéia de onde a gente tá e muito menos sei como viemos parar aqui.

Só sei que a gente saí arrastando todas as coisas pelo caminho e tudo vira uma bagunça. Eu. Ele. A sala. O caminho até o quarto. E porra, a gente não se solta por um minuto, a gente não quer se soltar, o beijo é bom, muito bom, é como se nossa boca se encaixassem perfeitamente.

Sinto minha respiração desregulada e eu preciso me afastar pra respirar, mas não quero, e nem se eu quisesse ele ia deixar. Eu sei disso só pelo seu toque, só pelo jeito que ele está me pressionando contra seu corpo, a maneira que está quase rasgando minha roupa, a respiração tão desregulada quanto a minha desmonstrando uma urgência. Ele precisa me ter.

– Aonde a gente tá? — pergunto no meio do beijo enquanto ele tenta abrir minha saia.

– Na minha casa. — para de me beijar pra responder e enfiar o rosto no vão do meu pescoço. – Você se importa se eu acender a luz?

– Não. — respondo enfiando as mãos por debaixo da sua camisa.

– Ótimo, gosto de ver aonde tô colocando meu pau.

Ele me empurra, caio sentada na cama e vejo seu braço se esticar até a cabeceira e acender a luz. Um led na verdade, o quarto fica todo aceso em tons roxos.

O corpo de Arrascaeta me cerca por cima, e ele puxa meu lábio com tanta força que sinto uma ardência quando ele solta.

A partir dali tudo parece meio nublado, não lembro muito bem como ele tirou minha roupa, e muito menos quando tirou a sua.

Só sei que os dedos dele somem dentro de mim, e o sorrisinho que ele carrega no rosto enquando faz os movimentos de vai e vem é surreal. O lençol tá molhado. Caramba, muito molhado. Ele se dedicou tanto a ficar ali embaixo que eu gozei só com o estimulo dos seus dedos.

E ele enfia a cabeça ali, entre minha pernas, sugando tudo. A língua mole passa no meu clitóris completamente sensível e eu me vejo agarrar seus ombros com as unhas.

– Arrascaeta. — minha voz saí em choramingos.

Ele não me responde. Continua ali e ainda acrescentou dois dedos. Minha buceta pressiona os dedos dele e eu escuto um ruído sair da sua boca. Levanta a cabeça, me encara e chupa os dedos brilhantes com meu líquido.

– Vamos cariño. — ele pede. – Abre mais as pernas pra mim. — dá dois tapinhas de leve na parte interna da minha coxa.

Nunca tinha reparado o quão sexy é o sotaque espanhol. Que mesmo com ele falando em um português claro, o sotaque prevacele em sua voz. Assim fica impossível não fazer tudo que ele pede.

– Viajando hm? — sobe com a corpo até alcançar meu ouvido e passar a língua no meu pescoço. – Mandei você vim por cima.

Me encara. Com o rosto travado, os músculos dos ombros tensos, e os olhos semi cerrados no meu corpo. Caramba. Isso foi uma ordem e não um pedido.

Me movo trocando nossas posições. Ele deita na cama e quem vai por cima sou eu. Às mãos dele seguram minha cintura e me apertam contra seu pau.

– E a camisinha? — pergunto. O quadril dele se movimenta de cima pra baixo e o pau roça na minha entrada. Meu gemido saí pela minha boca sem que eu tenha tempo de segurar.

𝐏𝐈𝐋𝐀𝐍𝐓𝐑𝐀 - 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀.Onde histórias criam vida. Descubra agora