Pettigrew

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???: Mestre?

Tom: O que?... Luna?

???: Não, mestre. Sou eu.

Tom: Muito útil. Agora me diga, seu idiota estúpido, quem exatamente é você?

???: Pedro Pettigrew, meu senhor. Seu servo mais fiel.

Tom: Lembro-me vagamente do seu nome.

Pedro: Obrigado, meu senhor. Estou honrado.

Tom: Pare de bajular, é irritante. Onde está Luna?

Pedro: A garota está dormindo, meu senhor. Estou debaixo da cama dela.

Tom: Você o que? Por quê? Como encontrou esse diário? E como sabe quem eu sou?

Pedro: Tenho procurado pelo senhor há muito tempo. Fiquei sabendo há muitos anos sobre o seu diário e que você o deixou com Lucius Malfoy antes do seu desaparecimento.

Tom: Não tenho certeza se você sabe como isso funciona ou com qual versão minha você está falando.

Pedro: Isso não importa, meu senhor. Toda versão sua é meu mestre.

Tom: De fato. Bem, você pode não ser completamente inútil. Ainda não me contou como me encontrou.

Pedro: Desculpe-me, mestre. No ano passado, recebi evidências de que o diário estava em posse de alguém em Hogwarts. Tenho verificado todas as malas dos estudantes em busca do senhor.

Tom: Que evidências?

Pedro: A jovem irmã bruxa do bruxo com quem eu estava escondido mencionou um diário para ele. Um diário que respondia às suas perguntas e se autodenominava Tom. No momento em que ela confidenciou isso ao seu irmão, eu já sabia que se tratava do senhor. Mas a bruxa tola já havia perdido você, então presumi que um dos outros alunos devia tê-lo encontrado e imediatamente comecei minha busca.

Tom: A única bruxa que eu estava em posse até agora era Ginevra Weasley. Você está sugerindo honestamente que uma das crianças Weasley está abrigando um dos meus Comensais da Morte e o contrabandeando para Hogwarts?

Pedro: Não conscientemente, mestre. Tenho me escondido com a família sem o conhecimento deles na minha forma animaga.

Tom: Sua forma animaga?

Pedro: Sim, meu senhor.

Tom: Por quê?

Pedro: Eu fingi minha morte na noite em que você desapareceu, mestre. Fui forçado a fugir e permaneci na minha forma animaga para me esconder, para ouvir notícias de seu retorno, para que eu pudesse me posicionar para ajudá-lo assim que o senhor retornasse.

Tom: E você esteve na posse do irmão de Ginevra como animal de estimação?

Pedro: Sim, meu senhor.

Tom: Sua forma animaga não seria um rato, seria?

Pedro: Sim, meu senhor. Como você sabia?

Tom: O MESMO RATO NOJENTO E INÚTIL QUE MASTIGOU E URINOU EM MIM!?

Pedro: Sinto muito, meu senhor, sinto muito. Por favor, me perdoe. Eu não queria... Eu realmente não reconheci o senhor. Quero dizer, eu só.... Eu nunca teria esperado que o diário de Lorde Voldemort fosse roxo brilhante e coberto de lantejoulas.

Tom: O QUE!?.... DROGA, LUNA!

Pedro: Você quer que eu lide com ela, meu senhor?

Tom: Lidar com ela?

Pedro: Sim, meu senhor. Ela poderia causar problemas. Ela sabe sobre o senhor. Ela pode contar para algum professor sobre a existência do diário. Quando partirmos, ela pode ir até Dumbledore. Isso pode atrapalhar nossa fuga.

Tom: Vamos partir?

Pedro: Sim, meu senhor. Agora que encontrei você, podemos ir. A interferência potencial da garota pode representar um risco. Eu poderia atraí-la para fora e matá-la. Todos culparão Black e isso criará pânico suficiente para que possamos despistá-los.

Tom: NÃO!

Pedro: Meu senhor?

Tom: Você não fará mal à garota.

Pedro: Por quê?

Tom: Por que?.... você sempre questiona as ordens do seu mestre, seu verme insípido?!

Pedro: Não, meu senhor, sinto muito, sinto muito. Eu não quis dizer isso.

Tom: CALE-SE! Tudo que você precisa saber é que tenho planos para Luna Lovegood que exigem que ela permaneça viva.

Pedro: Sim, meu senhor, eu entendo.

Tom: Agora preste atenção. Eu não vou explicar isso duas vezes.

Pedro: Sim, mestre.

Tom: Em primeiro lugar, eu não vou embora com você.

Pedro: O que? Mas...

Tom: SILÊNCIO! Eu estou falando!

Pedro: Desculpe.

Tom: CALE-SE! Você não dirá outra palavra.

...

Tom: Bom... agora como eu estava dizendo... tenho planos aqui. Além disso, presumo que você pretenda escapar em sua forma animaga.

...

Tom: Responda-me, seu verme!

Pedro: Mas você disse...

Tom: Eu sei o que eu disse, mas quando eu te faço uma pergunta, você responde!

Pedro: Sim, meu senhor.

Tom: Você vai fugir na sua forma de rato, não é?

Pedro: Sim, meu senhor. Eu preciso fugir rapidamente. Black está procurando por mim.

Tom: Eu pensei que ele estava aqui pelo garoto Potter?

Pedro: Não, meu senhor. Isso é o que o mundo pensa, mas ele nunca foi membro da nossa causa. Ele veio aqui por minha causa.

Tom: Por que?

Pedro: Ele era amigo dos Potter. Ele me quer morto pelo papel que desempenhei no ataque contra eles.

Tom: Qual papel?

Pedro: Eu era o guardião do segredo deles, meu senhor. Fui eu quem lhes informei o paradeiro deles.

Tom: E quase me matou.

Pedro: Sinto muito, mestre. Eu não tinha ideia disso, isso poderia...

Tom: Cale-se. Não importa agora. De qualquer forma, não tenho intenção de ser arrastado por um rato, sabe-se lá por quanto tempo. O fato de Black estar atrás de você fez com que você me arriscasse ainda mais.

Pedro: Talvez eu possa...

Tom: Silêncio!

...

Tom: Isso mesmo, está aprendendo. Mas talvez não tanto quanto eu esperava. De qualquer forma, ainda tenho assuntos pendentes aqui e preciso ficar. Você irá sozinho. Eu tenho uma tarefa para você.

Pedro: Farei tudo o que puder por você, mestre.

Tom: Ótimo. Agora, arranque uma página.

Pedro: Mas, meu senhor?

Tom: AGORA!

...

Tom: Bem, é assim que nos comunicaremos enquanto estivermos separados. Estarei enviando instruções, e você as seguirá sem questionar. Estamos entendidos?

Pedro: Sim, mestre.

Tom: Excelente. Agora, coloque-me de volta onde me encontrou e saia desta escola. Vá o mais longe possível, em direção a Londres. Entrarei em contato quando decidir que é a hora.

Pedro: Sim, mestre. Obrigado por essa honra.

Tom: Cale a boca e vá, seu verme.

Luna Lovegood e o Diário do Lorde das TrevasOnde histórias criam vida. Descubra agora