Dumbledore: Tom Marvolo Riddle.
Tom: Ah, nome completo, devo estar em problemas.
Dumbledore: Devo entender que estou de fato falando com Tom Marvolo Riddle?
Tom: Em carne e osso, novamente.
Dumbledore: Severus me disse que você era uma horcrux.
Tom: Severus disse a verdade.
Dumbledore: Por favor, me perdoe, mas estou achando toda essa situação um tanto bizarra.
Tom: Tudo bem, você sempre foi muito bizarro, Albus.
Dumbledore: Se você era uma horcrux, como se tornou humano?
Tom: Snape não te contou?
Dumbledore: Estou pedindo a sua versão dos acontecimentos.
Tom: Usei uma poção para enfraquecer Voldemort e depois roubei sua energia para construir uma nova forma, um novo corpo.
Dumbledore: Você disse Voldemort como se ele fosse uma pessoa diferente.
Tom: Sim.
Dumbledore: Então você quer dizer que não se identifica mais como Voldemort, o lorde das trevas?
Tom: Desenvolvi um pouco de aversão a esse nome.
Dumbledore: E os ideais que o acompanham?
Tom: Se foram.
Dumbledore: Devo acreditar que você mudou do garoto cheio de ódio que conheci?
Tom: Sim, pergunte ao Snape, à Luna ou aos gêmeos, todos eles me conhecem bem.
Dumbledore: Eu perguntei a eles com a ajuda de Veritaserum.
Tom: Achei que o Ministério restringia o uso de Veritaserum.
Dumbledore: Severus produziu um suprimento para mim anos atrás, após a guerra, quando os Comensais da Morte se dispersaram. Eu precisava de uma maneira de ter certeza de quem era um aliado e quem estava apenas afirmando ser para escapar da punição.
Tom: Sorrateiro, é bem a sua cara. E o que os quatro disseram?
Dumbledore: Que eles confiam em você.
Tom: E você?
Dumbledore: Já fiz isso uma vez, cuidei de você, vi você se transformar em um monstro, incapaz de detê-lo. Se você realmente mudou agora, como posso ter certeza de que não mudará novamente?
Tom: Tenho coisas que não tinha naquela época.
Dumbledore: Como o quê?
Tom: Paz de espírito e de alma, esperança, fé na humanidade, amizade.
Dumbledore: Você tinha amigos antes.
Tom: Eu tinha seguidores, pessoas que compartilhavam meus ideais e eram fáceis de manipular.
Dumbledore: E essas crianças inocentes que você chama de amigos, vai torná-los seus novos seguidores?
Tom: Não! Eu não sou mais assim.
Dumbledore: Como posso confiar nisso?
Tom: O que posso fazer para provar isso para você?
Dumbledore: Não sei que prova você poderia dar.
Tom: ... minha magia.
Dumbledore: O quê?
Tom: Posso jurar minha honestidade pela minha magia.
Dumbledore: Você estaria disposto a fazer isso?
Tom: Não faço esta oferta levianamente. Posso estar com a mente mais aberta agora, mas a ideia de me reduzir a um aborto ainda é abominável para mim.
Dumbledore: Então por que você está oferecendo?
Tom: Porque tenho algo mais importante que magia para perder agora. Você sabe que tem o poder de me separar dos meus amigos e eu não quero isso. Luna é a melhor coisa da minha vida, os outros também são bons amigos. Se eu tiver que usar minha magia como garantia para mantê-los, então o farei. Isso prova minha sinceridade?
Dumbledore: Você tem certeza disso?
Tom: Eu te disse, Luna significa muito para mim, eu arriscaria qualquer coisa por ela.
Dumbledore: Vejo que ela é uma garota notável, talvez não tenha mostrado a ela o nível de atenção que deveria ter. Talvez se eu tivesse prestado mais atenção, eu teria visto quando ela entrou em contato com uma horcrux perigosa e teria tirado você dela antes que as coisas chegassem tão longe.
Tom: Aqui vai outra ideia: talvez se você tivesse prestado mais atenção, ela não teria sido sequestrada por um fugitivo!
Dumbledore: A Srta. Lovegood atestou a favor do Sr. Black.
Tom: Sim, agora está tudo bem, mas você não sabia disso na época, não é?
Dumbledore: Foi feito um esforço nas buscas.
Tom: Quando? Quando foi feito esse esforço? Pelo que me lembro, Lupin foi o único que teve o bom senso de perceber que dois estudantes haviam sumido e teve a ideia de verificar a Casa dos Gritos.
Dumbledore: Remus é um homem brilhante.
Tom: Brilhante? Ele olhou dentro da única casa abandonada nas proximidades da escola que, por acaso, tinha uma passagem secreta que dava no terreno da escola. Isso não é brilhantismo, é bom senso, e ainda demorou três dias! Você deveria ter pensado nisso, você deveria ter verificado aquele lugar desde o início!
Dumbledore: Lamento não ter agido antes.
Tom: Você foi descuidado.
Dumbledore: Eu pedi desculpas à Srta. Lovegood e ao Sr. Longbottom.
Tom: Falando no Neville, por que você permitiu que ele fosse trancado para fora da sala comunal com um assassino à solta? Na verdade, por que você permitiu que ele fosse trancado para fora da sala comunal?
Dumbledore: Foi um acidente infeliz pelo qual também pedi desculpas.
Tom: Peça desculpas novamente.
Dumbledore: Eu vou.
Tom: Bom.
Dumbledore: Você realmente se importa com a Luna, não é?
Tom: Acho que já deixei isso bem claro. Ela é minha melhor amiga.
Dumbledore: Gostaria de falar com você pessoalmente.
Tom: Como vou saber que você não vai me arrastar até os aurores na primeira oportunidade?
Dumbledore: Você está me pedindo para depositar minha confiança em você, Tom. Receio ter que pedir o mesmo a você.
Tom: É justo. Deixe-me falar com Snape.
...
Snape: Tom?
Tom: Leve-o para a casa segura, é hora de acabarmos com isso.
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Luna Lovegood e o Diário do Lorde das Trevas
FanfictionOs planos de Tom Riddle fracassaram quando Gina Weasley perdeu seu diário pouco tempo depois de começar seu primeiro ano em Hogwarts. No entanto, ele seria encontrado por Luna Lovegood. Agora, acompanhe uma série de conversas estranhas. ...