Ideias

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Tom: Como vão as coisas com Snape?

Luna: Eu não faço ideia.

Tom: O que você quer dizer com não tem ideia? Você não está falando com ele?

Luna: Estou, mas ele é muito difícil de ler.

Tom: O que ele disse?

Luna: Ele disse que se arrepende de ter se juntado aos Comensais da Morte.

Tom: Oh, isso não é bom.

Luna: Eu discordo fortemente.

Tom: Você discorda?

Luna: Ele diz que se arrepende de muitas coisas que fez naquela época.

Tom: Ele não é o único. Algo mais?

Luna: Não acho que ele aprove inteiramente as decisões de Dumbledore na maior parte do tempo.

Tom: Oh, isso é bom.

Luna: Ele se preocupa com ele, no entanto.

Tom: Ah, pelo amor de Merlin, por que aquele velho maluco sempre dificulta as coisas para mim?

Luna: Você está certo. Dumbledore mostrou intencionalmente gentileza com o professor Snape na esperança de que um dia ele teria menos probabilidade de ajudar a versão falante do diário de Tom Marvolo Riddle em sua busca para se tornar humano novamente.

Tom: Eu não duvidaria disso.

Luna: Alguém já lhe disse que você é um pouco paranoico?

Tom: Não sem consequências.

Luna: Consequências? Eu deveria estar preocupada?

Tom: Aterrorizada.

Luna: Você sabe, você não é tão assustador quanto pensa.

Tom: Claro que sou. É uma coisa minha.

Luna: Sério?

Tom: Claro, assustei toda a população bruxa a ponto de eles nem pronunciarem meu nome. Quem mais pode dizer isso?

Luna: Verdade, porém não é um legado particularmente agradável.

Tom: Provavelmente não, mas ainda estou bastante orgulhoso disso.

Luna: Você está.

Tom: Tentarei construir um legado melhor desta vez, com sua ajuda.

Luna: Só precisamos que você volte a ser humano primeiro.

Tom: É por isso que precisamos do Snape do nosso lado.

Luna: Eu sei.

Tom: Quando tudo ficou tão complicado?

Luna: Bem, para mim, acho que foi na época em que te conheci.

Tom: Digo o mesmo, minha querida.

...

Tom: Talvez eu devesse falar com ele?

Luna: O que? Quem?

Tom: Snape. Poderíamos plantar uma página do meu diário no escritório dele e eu poderia... não sei...

Luna: Isso parece uma ideia terrível.

Tom: Talvez, é tudo que consigo pensar.

Luna: Vamos chamar esse plano de B ou C ou Z.

Tom: Só precisamos pensar em um plano A.

...

Luna: E se o trancarmos num quarto e contarmos tudo? Não deixá-lo sair até que ele entenda e concorde em ajudar?

Tom: Ele é um bruxo razoavelmente poderoso, duvido que uma criança, mesmo uma tão notável como você, consiga mantê-lo em qualquer lugar por muito tempo. Isso só pode causar problemas.

Luna: Provavelmente, vou continuar pensando.

...

Tom: E se conseguirmos que ele concorde com um voto perpétuo? Dizer a ele que você precisa falar com ele sobre algo importante e depois fazê-lo jurar que não revelará o que você disser a mais ninguém.

Luna: Eu não acho que eu iria querer prendê-lo assim, não seria justo.

Tom: Justo? Ugh... a vida era muito mais simples quando eu não precisava me preocupar com coisas bobas como moral e os sentimentos das pessoas.

...

Tom: O outro eu acordou.

Luna: Tem certeza?

Tom: Sim, senti meu domínio sobre ele desaparecer.

Luna: Então agora há um Voldemort furioso no mundo com um Comensal da Morte louco ajudando-o?

Tom: Sim.

Luna: E ninguém sabe além de nós?

Tom: Sim.

Luna: Precisamos de ajuda agora.

Tom: Sim.

Luna: Precisamos contar ao professor Snape, isso não é mais apenas sobre nós, precisamos avisar alguém.

Tom: Eu sei, não podemos mais ficar pensando.

Luna: E se ele não entender?

Tom: Temos que aproveitar essa chance.

Luna: Eu gostaria que houvesse outro jeito.

Tom: Eu também... Luna.

Luna: Sim, Tom?

Tom: Caso o Snape me leve até Dumbledore para ser destruído, eu só quero dizer... obrigado... por tudo... esses foram os melhores anos da minha vida.

Luna Lovegood e o Diário do Lorde das TrevasOnde histórias criam vida. Descubra agora