Mensagem

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À criatura traidora que ousa dizer que faz parte do glorioso Lorde Voldemort, este que vos fala é Bartô Crouch Jr., servo leal de Lorde Voldemort. tenho o prazer de informar que estamos com o seu rato. A menos que você se entregue imediatamente, o executaremos sem piedade. Você tem dois dias.

...

Tom olhou fixamente para a página do diário sobre a mesa do diretor; a mensagem tinha aparecido em algum momento na noite passada.

Dumbledore sentou-se ereto em sua cadeira, olhando atentamente para o jovem por cima dos óculos. Luna, Snape e os gêmeos estavam todos de pé ao lado de Tom, formando um semicírculo enquanto cada um se inclinava para ler a mensagem.

Tom suspirou profundamente e olhou para cima, encontrando os olhos do diretor.

Tom: Temos que resgatá-lo.

À sua esquerda, Snape fez uma careta e cruzou os braços.

Snape: Sinto-me bastante confortável em deixá-lo lá.

Luna: Professor! - disse indignada. - Não podemos simplesmente deixá-lo! Eles vão matá-lo.

George: Para ser justo, Luna - raciocinou calmamente -, isso é realmente uma coisa ruim? Ele não é exatamente uma pessoa legal.

Fred acenou com a cabeça concordando com o irmão.

Tom: Nem eu. - Lembrou com voz calma, porém triste. - Na verdade, eu era muito pior que ele.

Olhos castanhos intensos voltaram-se para seus amigos, incitando-os a entender.

Tom: Vocês me deram uma segunda chance. Eu devo o mesmo a ele; ele me ajudou, com grande risco para si mesmo às vezes.

O clima na sala estava tenso enquanto o grupo deixava suas palavras serem absorvidas. Luna estendeu a mão para segurar a de Tom e deu um aperto para mostrar o quão orgulhosa estava do progresso dele. Tom sorriu calorosamente para ela.

Snape bufou e descruzou os braços.

Snape: Tudo bem, mas quero que saibam que não estou feliz com isso.

Dumbledore: Severo, meu rapaz. - Sorriu serenamente, com um toque de provocação. - Quando você ficará feliz com alguma coisa?

Se a resposta não fosse apropriada para uma companhia educada, o pequeno grupo de alunos fingiria não ouvir.

...

Snape: Como eles conseguiram capturar o Pettigrew? Pensei que ele estava abrigado na casa segura.

Tom acenou em concordância: Ele estava, na verdade. Não falo com ele há algum tempo. Provavelmente deveria ter verificado com mais frequência.

Fred: Então você acha que eles foram até o esconderijo ou ele que saiu?

Tom: Não tenho certeza.

George franziu a testa quando um pensamento lhe veio à mente.

George: Tem certeza de que eles o têm? Talvez eles estejam apenas mentindo para nós.

Tom: Eles estão com a página dele. Sem ela, eles não teria conseguido mandar a mensagem.

Fred: Isso não significa que ele foi capturado. Ele pode ter conseguido escapar. Ele é muito bom nisso.

Tom se animou por um momento com a possibilidade.

Tom: Hum, boa observação.

Snape: Alguém verificou o esconderijo? - Perguntou, sua irritação era evidente.

Dumbledore: Severus... - começou lentamente - Tenho uma tarefa para você.

Snape fechou os olhos e contou até dez. Às vezes, a vida realmente adora testar sua paciência.

Luna Lovegood e o Diário do Lorde das TrevasOnde histórias criam vida. Descubra agora