Novo Começo

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Tom andava nervosamente pela sala. Desejava poder jogar algo em Pettigrew para acalmar seus nervos, mas com Dumbledore a caminho da casa segura, o rato fora instruído a ir para outro lugar e rapidamente fugira para um novo esconderijo.

A espera era a pior parte. Por que o velho estava demorando tanto? Assim que ele chegasse, ambos poderiam ter suas discussões, mas a espera estava deixando Tom maluco.

Tom esperava que, depois de dar permissão a Severus para trazer o diretor para a casa segura, o homem aparecesse imediatamente, mas não... o velho idiota decidiu ser responsável pela primeira vez e planejou esperar até a manhã seguinte, colocando contingências no lugar, caso fosse uma armadilha de Tom ou algo assim.

Talvez ele estivesse atualizando seu testamento? Decidindo qual de seus conhecidos deveria receber uma parte de sua coleção de maias de lá se ele não voltasse.

O relógio que antes estava pendurado na parede era agora uma pilha fumegante de cinzas no tapete.

Tom: Você mereceu - Pensou consigo mesmo - Me provocando como seu tique-taque.

Ok, talvez ele tenha reagido um pouco demais.

O peso do colar de rolhas de cerveja amanteigada era uma presença constante que mantinha o antigo Lorde das Trevas relativamente calmo enquanto esperava para saber o seu destino. Ele rolou uma das rolhas entre os dedos, lembrando-se gentilmente de tudo o que tinha a ganhar com esta reunião... e tudo o que ele tinha a perder se desse errado. Uma voizinha pessimista dentro de si o lembrou.

Tom: Por que ele está demorando tanto? - Pensou.

Se o relógio ainda fosse um relógio, estaria marcando 13h.

Tom estava acordado desde as seis da manhã, esperando, pensando.

Tom: Quanto tempo ele vai demorar... - Pensou.

As alarmes ao longo do perímetro da casa segura começaram a soar.

Tom: Finalmente! - Pensou.

Ele provavelmente deveria ter seguido a rotina de segurança e verificado quem estava do lado de fora da portas antes de abri-la, mas ele já havia passado desse ponto e "ei, quem mais seria? Tinha que ser o Dumbledore, certo?"

Então ele abriu a porta e veja só, era o Dumbledore.

Tom: Já era hora! Você sabe há quanto tempo estou esperando?

Os olhos do velho bruxo se arregalaram ligeiramente com a reação dramática que recebeu quando Tom o conduziu para dentro de casa impacientemente, quase fechando a porta na cara de um Snape igualmente surpreso em sua pressa para começar.

Tom ficou relutantemente impressionado com a intensidade do olhar do mestre de poções, sentindo um leve tremor de intimidação que o ex-Lorde das Trevas nunca admitiria em voz alta quando o homem abriu a porta e passou por ele para a área de estar atrás do diretor.

Tom: Desculpe, não vi você aí - Murmurou, batendo a porta novamente.

Na verdade, o brilho piorou. Tom decidiu que era mais seguro deixar o assunto de lado e voltar seu foco para Dumbledore.

Tom: Então, Albus... - Disse, balançando as mãos em um gesto amplo - Bem-vindo à minha humilde residência.

Os olhos do homem nunca se desviaram do próprio Tom, a intensidade deles o deixou desconfortável.

Dumbledore: Você está exatamente como eu me lembro de você - Disse com uma pitada de tristeza - Antes de começar a se transformar em um homem que eu mal reconheci.

Tom gemeu de frustração.

Tom: Olhe, idiota, não estou aqui para uma conversa franca, onde conversamos sobre os velhos tempos e nos perguntamos onde tudo deu errado. Certo, e posso dizer que é para onde você está indo, então vou interrompê-lo por aí. Eu era uma pessoa má, ok? Eu estava com raiva.

Luna Lovegood e o Diário do Lorde das TrevasOnde histórias criam vida. Descubra agora