𝓿𝓲𝓰𝓮́𝓼𝓲𝓶𝓸 𝓼𝓮𝔁𝓽𝓸

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Ana Lua Cardoso Guidellipoint of view

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Ana Lua Cardoso Guidelli
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Quando finalmente acordei e chequei o horário no relógio da escrivaninha, era perto das duas da tarde. Tinha conseguido descansar boa parte do que aquele plantão havia me esgotado.

Peguei meu celular no carregador e vi as mensagens do Lennon. Ele tinha pedido 'pra eu ligar quando acordasse e assim eu fiz.

Visão Preta — A voz dele ecoou do outro lado da linha. — Acordou agora?

— Sim Lindo — Falei meio sonolenta.

Voz ta só o sono — L7 deu uma risada rouca. — Me conta como foi lá

— Foi o de sempre, bem cansativo — Falei, enquanto sentava na cama.

Um passarinho ai me contou que tu andou recebendo buquê, gostou? — Ele perguntou me fazendo rir sem graça.

— Fala 'pra esse passarinho que eu gostei e muito — Mordi meu lábio por dentro, evitando sorrir. — Brigada viu?!

Não precisa agradecer Princesa, você merece — Lennon falou na linha.

— Vai arrumar o que hoje? — Perguntei, enquanto levantava da cama, saindo do meu quarto.

Talvez eu vá na casa do Orochi, vai ter uma festa lá — Ele comentou. — E tu?

Fiquei em silêncio por um tempo. — Não sei ainda, provavelmente eu encontre a Cecilia, ela ficou de dormir aqui comigo hoje

Entendi Preta. Vou agilizar aqui, porque preciso colar no Papato com o Leozin' ainda — L7 falou do outro lado da linha.

— Ta bom Gato. Beijo — Ele desejou o mesmo e desligamos a ligação.

Eu já tinha combinado com a Cecilia de dormir aqui em casa hoje, íamos fazer risoto que era o prato especialidade dela e bombom de morango na travessa que era a minha

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Eu já tinha combinado com a Cecilia de dormir aqui em casa hoje, íamos fazer risoto que era o prato especialidade dela e bombom de morango na travessa que era a minha. A gente gostava de fazer um jantar assim juntas, era sempre divertido.

Coloquei um vestido fresco laranja, quando sai do banho e deixei meu cabelo solto com um pouco leave-in para finalizar natural, 'tava só a preguiça. Deixei a porta da casa aberta e fui pra cozinha, ajeitar as coisas enquanto ela não chegava.

Escutei alguém bater na porta de casa e a voz da Cecilia ecoou. — Ana Lua, abre aqui

Estranhei rindo e abri a porta, dando espaço 'pra ela entrar.

— Garota como você subiu? — Questionei enquanto abraçava a loira em cumprimento.

— Seu avô 'ta lá no portão conversando com os amigos e eu entrei — Ela respondeu e eu assenti entendendo.

Fechei a porta enquanto, ela deixava a bolsa na poltrona e depois levava as sacolas do supermercado para a cozinha. Tinha pedido ela 'pra comprar o arroz e o vinho pro risoto, porque eram os únicos ingredientes que faltavam aqui em casa.

— Trouxe umas besteiras 'pra gente beliscar também — Comentou em um tom de voz animado. — E essas flores?

Apontou para as flores do buquê do Lennon que eu tinha colocado em um jarro com água.

— Bonitas né — Peguei um conjunto de jogo americano simples que minha mãe tinha no armário.

— Quero saber de onde elas surgiram né Ana Lua — Dei um sorriso de lado ouvindo ela, mas fiquei em silêncio. — E esse sorriso ai?

— Ai curiosa — Falei colocando o jogo americano na bancada. — Foi o Lennon que me deu

— Romântico — Revirei os olhos ouvindo ela e neguei com a cabeça.

— Não vou falar nada contigo — Alertei pegando dois copos. — Vou fazer uma caip de limão 'pra gente

— Com bastante gelo, por favor — Cecilia se animou, encostando na bancada.

Peguei os limões na geladeira e coloquei na tábua, começando a cortar.

— Tu andou conversando com o Kaue? — Perguntei sem olhar 'pra ela.

— Eu sim, mas você não né — Cecilia respondeu olhando 'pra mim. — Ele comentou que te mandou umas mensagens, mas tu não respondeu

Suspirei, ficando em silêncio por alguns segundos, concentrada no drink.

— Ah Ceci, eu fiquei meio chateada por conta do lance do aniversário, do João Victor ter ido, porque ele não é só uma pessoa que eu não gosto — Falei voltando meu olhar 'pra ela. — Sei lá, o Kaue não tem obrigação de nada, mas ele sempre me disse que tinha afastado da peste

— E ele afastou Ana, tu sabe disso, os dois eram tipo nós e quando o Kaue descobriu todas babaquices que o João Victor fazia contigo nunca mais deu papo — Um silêncio tomou conta do cômodo, falar do meu ex sempre era difícil, por tudo que ele fez. — O Kaue me explicou a história e não foi por que ele quis que o otario lá foi

— Foi porque então? — Questionei, pegando a vodka no armário.

— Isso vocês dois tem que conversar, mas ele tá chateado com isso tudo também — Assenti em silêncio ouvindo, ela tinha razão.

O silêncio permaneceu na cozinha, enquanto eu me perdia pensando e terminava os drinks. Quando acabei os dois, entreguei o dela e dei um gole no meu.

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𝓖eribá . 𝗟𝟳𝗡𝗡𝗢𝗡Onde histórias criam vida. Descubra agora