𝓷𝓸𝓷𝓪𝓰𝓮́𝓼𝓲𝓶𝓸 𝓺𝓾𝓲𝓷𝓽𝓸

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Ana Lua Cardoso Guidellipoint of view

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Ana Lua Cardoso Guidelli
point of view

Tinha chegado no Rio já fazia mais ou menos uns dois dias. Eu e o Lennon não tínhamos nos falado ainda, não direito, ele até me mandou mensagem e conversamos um pouco, mas coisa superficial e rápida.

Nossa despedida tinha sido estranha, era aquilo, não sabíamos como seria depois dali, não era como se a gente tivesse juntos de novo, muito longe disso, mas tinham sido dias bons, especiais.

Faltavam pouco mais que um mês para minha formatura e apesar do alivio de me livrar da faculdade, também 'tava nervosa, daqui para frente teria que me estabilizar em um trabalho e começar a me preparar para minha residência.

Estava na biblioteca da faculdade, tinha ficado aqui para tentar estudar, já que em casa minha cabeça fugia para outro mundo. Fugia para Búzios para ser mais exata, para tudo que aconteceu lá. Mas aqui na faculdade não 'tava sendo diferente, minha mente só focava nos dias anteriores.

Já tinha passado boa parte das musicas do repertório do show, já tinham começado a tocar as ultimas

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Já tinha passado boa parte das musicas do repertório do show, já tinham começado a tocar as ultimas. Estávamos divididos ali entre eu e a Cecilia que cantamos todas do início ao fim, com a maior emoção e Lennon e Leozin' que mal mal sabiam o refrão de uma ou outra, definitivamente não era a praia deles.

Conforme a batida da próxima musica tocou, soltei um sorriso ladino, reconhecendo qual era, "recaídas" umas das minhas favoritas, se não a favorita.

— Essa eu conheço — Lennon comentou quando o toque da próxima música começou.

— Finalmente uma né, depois de quase um show inteiro — Cecilia retrucou.

— Duvido — Olhei para ele dando um gole no meu copo de bebida, que até ali ja tinham ido alguns.

— É sério cara — Sorriu de canto me olhando. — Vem cá 'pra tu ver

Escutei a frase do L7, ao mesmo tempo que senti seu toque na minha cintura, me fazendo aproximar dele. Dei um sorriso ladino quando o moreno me virou, deixando nossos corpos frente a frente, com suas duas mãos segurando meu quadril.

Nessa altura os primeiros versos da música já tinham começado e eu os acompanhava, cantando mentalmente.

— Escuta só — Apontou para o ar esperando o próximo verso da música começar. — E hoje mesmo separados sinto que o seu corpo ainda é meu. Às vezes me escondo e faço de tudo pra ninguém notar que eu. Vivo e morro por ti. Tem semana que as vezes sofro e vem as recaídas

Mordi meu lábio por dentro, contendo meu sorriso e vi meu olhar ir de encontro ao dele.

Às vezes eu queria ter o poder de te apagar da memória. E nessa fraqueza ter força pra fazer com que essa nossa história não passe de passado e fique da porta pra fora — Cantei acompanhando a voz dos cantores no palco.

Se eu pudesse te apagar da minha mente apagaria agora. Mas toda vez que eu me lembro de nos dois. Meu coração sempre chora, e é sempre a mesma historia — Terminou de cantar e inclinou a cabeça me encarando. — Pegou a visão?

Sorri sem graça ouvindo-o e deslizei minha mão do seu peitoral, até o pescoço, aproximando nossos rostos e selei sua boca devagar.

— Peguei a visão Lennon — Confirmei dando uma risada fraca e afastei, dando um gole na minha bebida.

— Olha isso aqui Kaue — Escutei a voz da Cecilia e quando voltei meu rosto na sua direção, ela gravava eu e o Lennon.

— Garota, da paz — Brinquei dando uma risada sem graça.

— Chamar o Martins 'pra tu Cecilia — L7 falou e a loira deu de ombros. — Vocês dois são a maior enrolação né

— Nem ligo muito — Ela retrucou. — Deixa ele lá

— Fica quietinha ai então — Brincou.

Sai dos meus pensamentos quando a bibliotecária avisou que sairia para o horário de almoço e perguntou se eu queria ficar com a chave da biblioteca

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Sai dos meus pensamentos quando a bibliotecária avisou que sairia para o horário de almoço e perguntou se eu queria ficar com a chave da biblioteca. Recusei, avisando que já estava de saída e levantei, juntando minhas coisas dentro da bolsa.

Caminhei na direção da portaria do campus, enquanto pedia meu uber, que por sorte estava ali por perto então chegou rápido na faculdade. Fiquei lendo alguns artigos para o meu tcc durante o caminho, então nem senti o tempo passar até chegar em casa.

Destranquei o portão encontrando minha avó e meu avô almoçando na mesa ali de fora.

— Boa tarde filha — Meu avô me cumprimentou enquanto caminhava até os dois.

— E ai — Abracei o mais velho e em seguida minha avó.

— Senta ai para almoçar com a gente — Minha avó chamou voltando o rosto para mim.

— Depois eu como vó, tô sem fome agora — Recusei beijando o topo da cabeça dela. — Vou subir 'pra deixar minhas coisas, daqui a pouco desço aqui

— Antes de subir, mandaram um negocio para você, chegou mais cedo — Estranhei escutando ela. — Tá em cima da mesa lá dentro, pega lá

Assenti, mesmo não esperando nada e assim que bati o olho na mesma, conforme adentrei na casa, vi um buquê de flores, grande, com flores de vários tipos, ali em cima do móvel. Peguei o envelope apoiado dentro do buquê e soltei um sorriso quando abri, lendo.

"Fica pronta, te busco as oito
Lennon"

infelizmente esse fim de semana foi puxado p mim, tive quadrilha e fiquei na função disso, então não consegui lançar a maratona para vocês

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infelizmente esse fim de semana foi puxado p mim, tive quadrilha e fiquei na função disso, então não consegui lançar a maratona para vocês. essa semana, depois da quarta vou lançar o máximo de episódios que eu conseguir.

sobre a próxima história do perfil provavelmente vou postar o plot de três e a que mais vocês votarem eu vou escrever.

𝓖eribá . 𝗟𝟳𝗡𝗡𝗢𝗡Onde histórias criam vida. Descubra agora