𝓼𝓮𝔁𝓪𝓰𝓮́𝓼𝓲𝓶𝓸 𝓸𝓲𝓽𝓪𝓿𝓸

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Ana Lua Cardoso Guidellipoint of view

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Ana Lua Cardoso Guidelli
point of view

Quando eu vi o Lennon passar pela porta eu senti um pedaço meu indo junto com ele, uma parte de mim. Dali para frente só lembro de abaixar a cabeça e chorar, enquanto a Cecilia não chegava aqui, tinha nesse intervalo mandado uma mensagem avisando que terminei, não disse o motivo, nem qualquer outra coisa, mas ela fez questão de vir ficar comigo.

 Dali para frente só lembro de abaixar a cabeça e chorar, enquanto a Cecilia não chegava aqui, tinha nesse intervalo mandado uma mensagem avisando que terminei, não disse o motivo, nem qualquer outra coisa, mas ela fez questão de vir ficar comigo

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— Tu precisa comer cara — A loira falou mexendo no meu cabelo. — Por tu e por esse bebê ai

— Não quero — Falei baixo apertando meus olhos, 'tava deitada com meu rosto no colo dela.

— Mas meu sobrinho ai quer — Tentou fazer graça. — Vou ir procurar alguma coisa para vocês

Cheguei para o lado, dando espaço para ela levantar da cama e me aconcheguei outra vez, me cobrindo com o virol da cama. Limpei minhas lágrimas com o cotovelo e continuei ali.

Não sei se quer o que a Cecilia preparou e nem quanto tempo ela demorou, porque capotei antes dela voltar para o quarto, lembro apenas dela me acordando para deitar direito na cama, fiz isso e adormeci de novo

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Não sei se quer o que a Cecilia preparou e nem quanto tempo ela demorou, porque capotei antes dela voltar para o quarto, lembro apenas dela me acordando para deitar direito na cama, fiz isso e adormeci de novo. Foi como se toda a situação, o término, enfim tudo, tivesse mexido o suficiente com a minha cabeça e sugado minhas energias que meu corpo apagou no momento em que conseguiu, para me poupar, sempre acontecia isso.

Despertei assustada sentindo minhas costas doer com algumas pontadas e meu coração bater rápido. Me sentei na cama ainda um pouco perdida, olhei para o lado vendo a Cecilia adormecida ali na cama, passei a mão pela cama, procurando meu celular por ali. Quando o encontrei e vi o horário era um pouco mais que uma da manhã, a dor não aliviava e só me preocupava mais.

Levantei da cama iluminando com o brilho do celular o quarto e senti algo escorrer pela minha perna, junto das pontadas na lombar. Liguei a lanterna do celular e respirei fundo vendo algo parecido com sangue pingar no chão.

Meu coração já acelerado disparou ainda mais, junto com a minha perna que começou a tremer, entendendo o que podia estar acontecendo.

Estiquei meu braço, ascendendo a luz de pressa. — Ceci — Chacoalhei o corpo da loira, tentando acorda-la.

— Oi — Sentou na cama assustada. — O que tá pegando?

— Eu preciso ir no hospital — Minha voz era trêmula.

Minha amiga praticamente deu um pulo da cama, ficando em pé ali em frente. — Como assim? — Seu olho bateu na minha perna e logo entendeu, balançando a cabeça, como quem assentisse. — Vou lá chamar seus avós

— Não! — Retruquei no mesmo instante. — Não vamos desesperar eles, não agora — Respirei fundo. — Pega meu ultrassom na pasta lilás no armário, minhas coisas do plano de saúde 'tão lá também — Pedi enquanto desbloqueava meu celular. — Vou chamar um uber

— Liga para o Kaue também, ele com certeza tá acordado, quem chegar primeiro a gente vai — A loira falou tentando se manter calma, para me acalmar também. — Você vai avisar o Lennon?

— Agora não, quero ver primeiro o que é — Estalei meus dedos nervosa. Minha amiga fez menção em comentar alguma coisa, mas desistiu.

Sabia que o certo era atualizar o L7 sobre a situação, mas sabia também que contar informação cortada não era a melhor opção, preferia ir no hospital, ver tudo e contar para ele depois. E não vou mentir, acho que não conseguiria nem se quer escutar a voz dele agora.

Depois que consegui falar com o Kaue e pedi o uber, estiquei meu braço abrindo uma gaveta da cômoda em frente a minha cama, pegando um short jeans. Troquei pelo short do meu pijama tentando fazer o menor esforço possível, graças a faculdade tinha uma noção boa de tudo que eu precisava fazer, e vesti uma blusa larga e confortável no lugar da parte de cima do meu pijama.

Olhei para a tela do meu celular outra vez e vi a notificação do Kaue avisando que estava lá embaixo. Questionei para mim mesma como ele chegou tão rápido. Joguei minha pasta dentro na minha bolsa, junto dos documentos e a Cecilia segurou, me guiando com a mão livre na direção da porta e me ajudando descer a escada.

 Joguei minha pasta dentro na minha bolsa, junto dos documentos e a Cecilia segurou, me guiando com a mão livre na direção da porta e me ajudando descer a escada

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preparem o lencinho porque os próximos capítulos já escrevi a tempos e toda vez que releio choro um caso

𝓖eribá . 𝗟𝟳𝗡𝗡𝗢𝗡Onde histórias criam vida. Descubra agora