𝓸𝓬𝓽𝓪𝓰𝓮́𝓼𝓲𝓶𝓸 𝓹𝓻𝓲𝓶𝓮𝓲𝓻𝓸

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Ana Lua Cardoso Guidellipoint of view

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Ana Lua Cardoso Guidelli
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— Bora logo Cecilia — Falei apressando apressando a loira que espirrava o perfume na maior calma do mundo. — O uber tá na porta já

Eu e ela estávamos indo para uma resenha na casa do Kaue, com nossos amigos da época escola, aqueles que ainda mantínhamos contato e as vezes marcávamos de se encontrar. Na última vez acabei não indo, 'tava muito recente de tudo e definitivamente não teria cabeça para curtir, mas hoje além de estar obviamente melhor, o Kaue praticamente me obrigou a ir.

— Boa noite gente — Dei um alô geral assim que entrei e depois cumprimentei um por um das pessoas que já estavam ali, não era todo mundo. — Cadê o Kaue?

— Lá dentro — Um dos meninos que estavam ali na área externa respondeu e assenti, adentrando na casa.

Passei pela sala indo na direção da cozinha, tinha certeza que ele estaria por lá e não estava enganada.

— Fala tu princesa — Meu amigo voltou o olhar para mim no momento em que me viu entrar e me abraçou.

— E aí Kauezin' — Retribui o gesto dele. — Como tá as coisas?

— Igual sempre — Pegou uma corona na geladeira me entregando. — Que bom que tu veio

— Depois de você quase me ameaçar era difícil não vir — Dei um gole na cerveja.

— Pelo menos deu certo — Balancei a cabeça em negação. — Já escutou sua música?

Dei risada escutando ele e revirei os olhos, sabendo ao que ele se referia.  — Para de ser besta Kaue — Dei uma cotovelada leve no seu corpo.

— Eu não, a música foi pra tu não foi?! — Dei de ombros.

— Vou lá 'pra fora que eu ganho mais, bem mais — Brinquei mandando beijo no ar, enquanto deixava o cômodo atrás de mim.

Sentei do lado da Cecilia na área externa, entrando na conversa que estava rolando ali entre ela e as meninas.

Não demorou muito para o interfone tocar mais uma vez, anunciando que mais alguém tinha chegado.

— Deve ser o Gabriel, é o único que falta eu acho — Escutei o Kaue falar enquanto saia de dentro da casa.

— Eu mesmo — A voz do garoto invadiu o local conforme ele entrava, roubando nossa atenção.

Engoli seco quando olhei na direção dele, vendo o João Victor ali. Suspirei profundo, meio estatística e reparei a mesma surpresa e paralização no rosto do Kaue.

— Pô, o João 'tava lá em casa, falei com ele para encostar também, sei que tu não importa com isso — Vi um sorriso foçado estampar o rosto do meu amigo. — E afinal ele também estudou com nós

𝓖eribá . 𝗟𝟳𝗡𝗡𝗢𝗡Onde histórias criam vida. Descubra agora