𝓖eribá . 𝗟𝟳𝗡𝗡𝗢𝗡

𝓼𝓮𝔁𝓪𝓰𝓮́𝓼𝓲𝓶𝓸 𝓽𝓮𝓻𝓬𝓮𝓲𝓻𝓸

Ana Lua Cardoso Guidelli
point of view

Tinha acabado a finalização do meu cabelo quando uma notificação do Lennon chego no meu celular.

preta
tu vai vir hoje né

ainda

jae então
me avisa quando você tiver pronta que eu te busco ai

não precisa lennon, eu peço um uber

ta doidona cara?
nada disso
me liga na hora que eu vou ai

ta bom

Bloqueei meu celular e suspirei. Eu e o Lennon não tínhamos trocado quase nenhuma conversa desde o dia anterior, além do básico e isso me preocupava, mas sabia que uma hora ou outra ficaríamos bem de novo, só queria ter um pouco mais de certeza se o que ele disse era verdade mesmo.

Mesmo com nosso clima ruim, não deixaria de ir no jantar, já que o momento é importante para nos dois em todos os aspectos, tanto agora, quanto no futuro. Além do mais, o bebê também não tem culpa de nada e o momento é por ele também.

Peguei minha roupa que eu já tinha deixado separada e me vesti. Era um vestido curto preto e tecido bem leve, junto de uma sandália da mesma cor.

Quando estava começando minha maquiagem avisei o Lennon que estava pronta, como o caminho era um pouco longo era o tempo certo de eu terminar.

Quando ele chegou, borrifei com pressa meu perfume pelo corpo e sai de casa, entrando no carro dele, encostado bem em frente.

— Visão Preta — Me olhou quando entrei, levando à mão até minha coxa.

— E aí — Respondi sorrindo fraco, enquanto passava meu cinto.

— Pô, vai ficar assim mesmo? — Afastou a mão me olhando.

— Vamos Lennon, depois a gente conversa sobre isso — Avisei abrindo o quebra-sol do carro para me olhar no espelho.

O resto do caminho não foi um completo silêncio, mas o clima meio estranho e incerto estava presente ali.

— E o que você preparou? — Perguntei voltando meu rosto para ele.

— Contratei uma mulher que o Pescada arrumou 'pra fazer o jantar e os bagulho tudo — Assenti ouvindo ele.

— Os meninos já estão sabendo? — Voltei meu olhar para frente.

— Não, eles vão descobrir hoje também — Balancei a cabeça ouvindo ele. — Chegando lá eu te mostro o que eu ajeitei

Balancei a cabeça concordando com ele e apoiei meu braço na porta, apoiando meu queixo na palma da mão.

— A Cecília ta indo, dizendo o Martins que ia levar ela — L7 riu. — Eles tão enrolado, ela te contou?

— Contou, mas do jeitinho dela, bem mais ou menos — Dei uma risada fraca.

Quando chegamos no prédio e ele estacionou o carro na vaca, saí, indo na direção do hall do elevador.

— Tu vai ficar assim até quando dona onça — A voz do Lennon ecoou perto do meu ouvido e seu rosto desceu beijando meu ombro. — Hm? Me deu nem um beijo

Ri fraco ouvindo ele e tombei meu pescoço para o lado, afastando um pouco. — Será que você tá merecendo?

— Qual foi Preta, ta bolada mesmo com aquilo ainda? O Leozin' tá ai hoje, você pergunta se é verdade ou não o que te falei — Fiquei em silêncio e entrei no elevador.

Distrai ajeitando meu cabelo no espelho, até chegar no andar do apartamento dele, a porta 'tava aberta e o Léo jogado no sofá, mexendo no celular.

— Fala tu cunhada — Fez um toque comigo, antes de me abraçar em cumprimento.

— E aí Leozin' — Retribui o abraço. — Ei Pesca — Falei quando vi o Pescada saindo da cozinha e fui até ele, cumprimentando-o também.

— Tu tá sumidona em garota — Comentou no abraço e ri ouvindo ele. — Ou Lennin, a mulher ta chegando ai 'pra começar a preparar o jantar e vai arrumar a mesa bonitona também

Chamou o Lennon quando afastamos.

— Jae — Fez um sinal com a mão. — Tenho que te entregar um bagulho, ta lá no quarto

A mão do L7 tocou minha cintura, me guiando na direção do corredor e entendi o que ele queria. Quando a gente entrou no cômodo, ele encostou a porta e caminhou até o closet, voltando com um envelope branco.

— Eu pensei em falar que o envelope era contrato do novo membro da HHR e ai era para eles abrirem e verem o nome da pessoa, mas quando abrir vai ter a foto do teu ultrassom, do teste e um bagulho que eu escrevi — Sorri ladino ouvindo ele.

— Gostei da ideia — Vi a felicidade e alívio estampar o rosto dele.

— Tô feliz demais com isso que a gente ta vivendo, eu, tu e nosso filho ai e quero deixar claro isso 'pra você, sei que tu tá passando por um turbilhão de coisas ai dentro mas eu to contigo Preta — Seu braço passou pela minha cintura, me puxando para mais perto. — Amo vocês

Foi inevitável segurar o sorriso largo que começou estampar meu rosto e levei minha mão ate sua bochecha, alisando com o polegar.

— A gente também te ama Preto — Selei a boca dele. — Vamo voltar agora antes que os meninos desconfiem

oi lindas, eu sei que eu sumi, mas é porque tô em uma fase muito puxada da escola, cheia de trabalho e ainda ta na fase de prova das matérias que eu tenho mais dificuldade, ou seja tô mal mal conseguindo respirar KKKKKKK, prometo que passando essa semana faço uma maratoninha pra compensar 🫶🏻