📍 Rio de Janeiro, Morro do Vidigal.
Perdoar e tentar de novo ou largar e não tentar nunca mais?
O amor e o perdão curam tudo realmente ou as mágoas do passado ainda vão ser capazes de atormentar a mente de uma mulher desiludida ao ponto de fazer u...
Vestidinho amarelo, gloss na boca, bolsinha de lado que hoje o mini fervo era lá do bar do meu tio, lá era o fervo todo mundo sempre parava de lá e hoje ele ia colocar um pagodinho pra gente curtir.
Beber meu bom gin enquanto as meninas tomavam uma cervejinha, churrasco e ele tinha falado para descermos e eu já me aprontei toda, amava andar toda linda e pomposa pelo morro.
As cagadinhas passavam mal comigo porque elas podia me chamar de tudo menos de feia, isso aí eu nunca fui, passei a mão no celular e fui fazer minhas mídias.
@agatinha: Eu entendo seu ódio 🥴
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Desci de moto táxi porque era muito chão pra ir andando, a Susanne estava com a Mel e a Kelly, todas me esperando hoje iríamos jogar de quarteto fantástico.
MENSAGEM: Su Irmã ❤️🩹: Vou te esperar lá no meu tio, não demora.
Visualizei e dei risada depois de ler o não demora, era muito bom né porque elas já sabiam que eu demorava uma vida toda pra conseguir me arrumar mas dessa vez até que fui rápido.
Coloquei o necessário na bolsa e desci indo em direção ao bar do meu tio, e assim que cheguei me deparei com vários meninos sentados na mesa mas nem prestei muita atenção no que era e muito menos em quem fosse.
Ágata: Cheguei tio!!! — gritei e fui pulando na direção.
Instantaneamente os olhares da mesa metratalharam minhas costas e eu dei um abraço no meu tio.
Tio Lúcio: Ágata minha princesa! — ele deu um beijo na minha testa e um abraço.
Ágata: Vou ficar aqui um pouco, vai rolar até tarde? — perguntei.
Tio Lúcio: Você sabe que aqui só fecha tarde da noite! — ele riu. — Pode ficar até a hora que quiser, suas amigas estão te procurando.
Fui na direção delas passando ao lado na mesa dos mavambos, hoje o que mais tinha no bar do meu tio era bandido mas nem dei confiança passei retão sem nem olhar pra trás.
Hoje eu quero beber tranquila sem nenhum problema pro meu lado.
Ágata: Aiiii, vocês vão marcar logo daqui? — puxei a cadeira e me sentei.
Kelly: Essa mona só chega reclamando, puta que pariu irmão! — todas riram.
Su: Não sei como a gente não acostumou.
Ágata: Lógico porra, querem ficar aqui na comissão de costas desses bandidos. — mexi no cabelo.
Su: Lógico meu amor, cada uma de olho no seu porque se alguma cagadinha parar ali do lado do Novinho, eu já saio pegando.
Ágata: Monaaaa, se valoriza!
Kelly: Inclusive o seu tá bem ali sentado olhando pra cá tentando entender alguma coisa. — rimos.
Mel: Aiii, vocês não cansam de remoer passado não? — ela falou com um tom bem debochado.
Ágata: Exatamente.
Mel: Todo mundo sabe que ele não é da Ágata e nem ela é dele a muito tempo! — deu ênfase na frase.
Su: Cara, eu vou ficar com a minha boca calada pra eu não falar merda e estragar o rolê de todo mundo. — revirou os olhos.
Nunca entendi o caô que a Susanne tinha com a Mel, sei que as duas nunca se bateram e só se aturavam por causa de mim porque se dependesse das duas, elas já estavam se berimbolando a muito tempo.
Mas eu preferia paz, não ia parar de sair com a minha irmã e nem com a minha melhor amiga, então por mim elas se engoliam.
Kelly: Começa vocês duas não!
Ágata: Acho bom, vamos bebeeeeer que eu ganho mais!
Mel: Exatamente porque disposição pra falar graça todas tem!
Su: E pra ser falsa também, tomar no cu porra!
Era uma trocação de farpa sem fim quando as duas se juntavam mas eu nem dava atenção porque se desse era muito pior.
A garrafa de gin chegou e algumas cervejas também, começamos a beber a curtir ao som do pagodinho.
Fim de tarde, pagodinho, fiz meu copo e dei um gole, hoje o clima estava gostosinho!
