17.

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DUARTE.

Eu estava fervendo de ódio? Sim, para um caralho mas eu não conseguia ver a minha menina na minha frente e deixar por isso mesmo, ela sabia que era minha e eu sabia também.

Nos dois sabíamos que queríamos um ao outro mas ela tinha essa síndrome de querer se fazer de difícil desde o início foi assim, desde o início ela sempre fez isso.

Ela estava meio alterada devido ao álcool, ela estava com a cabeça abaixada e eu levantei o rosto dela dando uma leve puxada no queixo, minha vontade era surreal de beijar ela mas eu pensei duas vezes.

Duarte: Não sei porque você tá fazendo essas coisas... — ela me olhava no fundo dos meus olhos. — Você sabe que eu te amo.

Ágata: Eu não confio em nenhuma palavra que sai da sua boca! — ela se afastou.

Duarte: Vai tomar um banho, Ágata!

Ágata: Eu não quero, eu só quero...

Puxei ela pela cintura que já se derreteu em meus braços e me olhou com aquele olhar doce de quando nos conhecemos, um sorriso e nos aproximamos.

O beijo se iniciou calmo e instantaneamente ela me puxou pra perto com força fazendo com a minha mão descesse para sua bunda e eu a apertei, não sou de ferro.

Mo falta que eu tinha disso.

Com uma mão em sua bunda e outra em seu cabelo o beijo continuou e aos poucos foi esquentando, as suas mãos foram para baixo da minha blusa e ela deu uma leve arranhada nas minhas costas que fez o meu corpo se arrepiar.

Trouxe a mão que estava em sua bunda para baixo da sua saia indo de encontro com a sua buceta que estava molhada, afastei o body e passei os meus dedos no seu clítoris.

Nesse momento fiz com que ela desse alguns gemidos abafados entre o beijo e então penetrei dois dos meus dedos em sua buceta e percebi o quanto ela ainda era apertada, soltei um suspiro e afastei o beijo, eu estava tentando me conter ao máximo mas ela não colaborava.

Segurei o pescoço dela e a olhei nos olhos que já me olhava com aquela cara de safada, ela mexia com meu psicológico.

Duarte: Você tá bêbada, vai tomar um banho.

Ágata: Eu não vou tomar banho, quero ir pra casa mas minha bolsa tá com a Susanne!

Totalmente do contra até pra tomar um banho a mina gostava de complicar e arrumar caô.

Duarte: Por que não trouxe a bolsa? — perguntei.

Ágata: Talvez se você não tivesse me arrastado pra ir embora, eu estaria lá até agora e com a minha bolsa.

Duarte: Vai esperar sua amiga chegar? — perguntei.

Ágata: Lógico, tá falando como se eu tivesse opção! — ela revirou os olhos.

Saiu andando e sentou no sofá, ligou a televisão e colocou alguma coisa pra assistir fiquei olhando pra cena e me lembrando de que ela não tinha mudado nadinha, só a marra que estava maior.

Duarte: Quiser dormir...

Ágata: Se manca, já to aqui contra minha vontade. — ela me olhou. — Não vou dormir com você!

Duarte: Não foi isso que o seu corpo isso quando eu te toquei! — dei risada.

Ágata: Vai se fuder.

Duarte: Vou tomar banho.

Sai da sala e deixei ela lá, entrei no banheiro e tomei banho, fiquei um bom tempo pensando a minha mente estava distante mas depois de algumas horas terminei, vesti uma bermuda e fui na direção da sala.

Lá estava ela dormindo, dei risada e peguei ela no colo, o dia já estava clareando, coloquei ela na cama e a enrolei com o cobertor, liguei o ar condicionado e deitei.

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