68.

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ÁGATA.

Duarte: Pronto morena. — riu.

Ágata: Finalmente chegamos, não estava aguentando mais.

Duarte: Tá reclamando que não chega nunca tem horas. — estacionou o carro de frente pra casa.

Ágata: Você sabe que eu sou ansiosa! — falei saindo do carro.

A viagem foi longa e finalmente depois de algumas horas dentro do carro chegamos ao destino, era um condomínio de casas muito lindo e a casa em si que o Duarte me trouxe era enorme.

Nunca em hipótese nenhuma eu poderia sonhar ou imaginar que o Duarte, logo o Duarte me traria para viver alguma coisa assim.

Vocês sabem o que eu passei na mão dele e apesar de recomeçar estar sendo um tormento eu estava me esforçando pra ver o esforço que ele estava fazendo.

Ágata: Meu amoooor! — pulei.

Duarte: Gostou? — riu indo até o porta malas do carro para tiras as coisas.

Ágata: Eu amei!!! — falei toda alegre.

Duarte: Isso nem é um terço do que ela é por dentro!

Ágata: Filho, isso aqui é o mundo se acabando. — olhei pra ele — Você podia ter me dado uma dessa!

Duarte: Ágata! — negou com a cabeça.

Por fora era a coisa mais linda e eu já estava imaginando por dentro, condomínio fechado, a casa era literalmente enorme, toda branca com algumas partes totalmente em vidro, tinha um gramado lindo também e um amadeirado por toda extensão da fachada e dava uma vista linda para o mar de Angra.

Ele abriu a porta e entramos na sala da casa que eu fiquei boba, a sala era toda em tons de branco, um sofá enorme e a vista era a coisa mais linda, estava me sentindo uma pobre, dura no meio de tanto luxo.

Eram tantos cômodos que eu me senti perdida e foi então que eu corri quando eu me deparei com a área de fora que tinha uma piscina enorme, algumas espreguiçadeiras e tudo era muito mais muito branquinho.

Estava encantada com o visual de tudo e eu não conseguia fingir costume não.

Duarte: Ágata! — se aproximou.

Ágata: Eu amei, amei, amei! — gritei e pulei no colo.

Ele ria igual uma criança como se tivesse ganhado doce e eu enchi ele de beijinhos.

Duarte: Tem um bagulho te esperando na parte de cima. — falou.

Ágata: Como assim gente? — olhei pra ele.

Duarte: Vamos lá.

Ágata: Me leva assim.

Sim meu amor, simm!
Eu queria andar no colo sim porque eu estava cansadíssima e não queria saber de nada de andar, queria só ver que surpresinha era essa que esse homem tinha preparado pra mim, juro que mais uma bobeira eu infartava.

Foi subindo as escadas comigo no colo e eu estava maravilhada com aquela casa, era tudo tão perfeito e ele entrou no quarto acendendo a luz e me colocando no chão.

Quando olhei eu fiquei desacreditada e meus instantaneamente se encheram de lágrimas, era a coisa mais linda que ele já tinha feito pra mim em todo tempo que estávamos juntos.

O chão tinha milhares de pétalas de rosas, rosas vermelhas, na cama uma garrafinha de champanhe e algumas notas de dinheiro, um coração enorme feito com pétalas de rosas, alguns pratinhos com morangos, chocolate e um buquê gigante, era meu sonho se tornando realidade.

E apesar de tudo isso estar lá uma coisa se destacava e era o anel, o anel bem ao lado das flores, ele nunca tinha feito nada parecido e isso mexeu comigo, fiz um coque no meu cabelo e coloquei a mão no rosto minha reação foi chorar.

Ágata: Garoto... — falei choramingando.

Duarte: Chora não minha princesa — me abraçou por trás e me encheu de beijos pelo meu pescoço.

Ágata: Como você faz isso comigo? — agarrei ele.

Duarte: Eu te amo... — falou baixinho.

Ágata: O que é isso?

Duarte: Você sabe que eu sou todo sem jeito pra esses bagulho né Ágata. — riu com vergonha.

Ágata: Fala... — virei pra ele.

Duarte: Quer ser minha? — acariciou meu rosto e me segurou pela cintura. — Mas é minha mesmo, pra sempre, não tem mais volta e depois disso é só quando a morte nos separar.

Ágata: E como eu quero, eu quero muito!

Duarte: Quero te dar o mundo minha menina, fazer você esquecer o passado que vivemos e fazer com tudo aquilo seja como se nunca tivesse acontecido ou ao menos existido.

Ágata: Você sabe que sempre estive com você pra tudo. — falei.

Duarte: To te provando que eu não sou aquilo que você conheceu, quero você comigo e eu quero que tudo que te fiz passar seja uma página virada em nossas vidas. — disse.

Ágata: Eu te amo Duarte e reconheço tudo o que você tá fazendo!

Duarte: Também te amo problemática e eu prometo que nada do que aconteceu no passado vai se repetir...

Me beijou.

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