23.

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DUARTE.

Plantão tranquilinho, bagulho estava tega até a porra do meu tocar e eu escutar a voz do Paquetá.

Paquetá: Qual foi Duarte. — ele falou algumas vezes.

Duarte: Qual foi irmão, da o papo!

Paquetá: Ágata e Melissa estão aqui se berimbolando por causa de tu, vem resolver!

Porra, Paquetá era foda mas elas não estavam brigando por causa de mim mesmo não, alguma merda tinha acontecido, bagulho da Melissa ja era passado, ja tinham semanas que nós não nos encontrávamos e nem nada disso.

Agora estava as duas que sempre foram amigas pra caralho, se trocando por causa de alguma merda.

Cheguei no beco da rua dois e estava maior gritaria, vários morador olhando e a Ágata metendo a porrada na Melissa que estava jogada no chão.

A cena era de UFC mesmo, cabelo jogado pra um lado, uma batendo na outra e a Ágata gritando muito, senhor daí me sabedoria pra lidar com uma porra dessa.

Duarte: Circula porra, isso aqui não é novela não! — gritei.

Me aproximei da Ágata e puxei ela pelo braço com força que me acertou um arranhão na cara, sem nem olhar pra quem estava batendo parecia até que estava incorporada essa diaba.

Duarte: Acabou caralho! — gritei com as duas.

Melissa: Manda a louca da sua mulher se controlar! — ela gritou.

Ágata: Prefiro ser mulher do diabo! — gritou de volta. — Ninguém aqui tá brigando por causa de macho sua vagabunda, essa porrada que eu te dei foi pra tu aprender a largar de ser falsa e não pegar ninguém na covardia.

Duarte: Acabou porra!!! — gritei mais alto que as duas.

Joguei uma pra um lado e outra do outro pra ficarem bem separadas.

Duarte: Quem começou? — perguntei ao Paquetá.

Melissa: Foi ela Duarte, ela que veio no meu portão e me bateu. — choramingou.

Ágata: Diz o motivo sua piranha do caralho.

Paquetá: Foi a Ágata mesmo!

Duarte: Ágata, você é cria do morro sabe que eu não tolero essas palhaçadas, cheio de criança na rua, os morador tudo olhando — falei.

Ágata: Foda-se! — ela gritou. — Cobra eu mato pisando na cabeça!

Duarte: Próxima vez é desenrolado! — falei.

Ela abaixou a guarda? Pois é, não abaixou continuou me peitando.

Ágata: Então vai ter que ter desenrolado.

Melissa: Tomara que ele te deixe careca! — ela gritou.

Ágata: Tá achando que eu tenho medo de ficar careca porra? — ela gritava. — Onde tu me ver passando atravessa a rua porque onde eu te encontrar, eu vou te amassar!

Paquetá riu, geral sabia que era assim mesmo ninguém segurava ela quando ela surtava ou cismava com a cara de alguém, o que tinha acontecido? Eu não sabia mas que isso não ia terminar bem, eu sabia que não ia.

Ágata: E se eu fosse tu segurava tua piranha dentro de casa porque nem se ela aparecer andando com segurança vai prestar. — ela me olhou serinho.

Duarte: Não tenho nada com ela.

Ágata: Me poupe das explicações, nós não temos nada!! — o olhar dela perfurava mais que um tiro.

Ela virou as costas e foi embora andando mesmo, olhei pro Paquetá que ainda estava sem entender muita coisa e eu fiquei encucado com o que tinha acontecido com as duas.

Eu podia ter errado com a Ágata em ter ficado com a Melissa mas nem sabia que essa porra já tinha chegado no ouvido dela.

Eu to doido querendo essa garota e ela mete uma dessa na minha cara mas isso era assunto pra depois e eu tinha contagem pra terminar de fazer, toquei no Paquetá e voltamos pro QG.

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