ÁGATA.
Me arrumei correndo, olha que ódio que eu tinha de me arrumar corrida desse jeito sempre esquecia alguma coisa, já estava de banho tomado esvaziando o armário procurando a roupa que eu ia sair.
Gritei a Susanne pra saber se ela ia de salto ou tênis porque eu pelo menos conseguia me basear na roupa que ela ia usar e ter uma noção pra colocar também.
Ágata: Su!!! — gritei.
Su: Oii, já tá pronta? — ela apareceu na porta do meu quarto.
Ágata: Ai garota, maquiagem tá pronta mas não faço ideia de qual roupa usar...
Su: Ágata pelo amor de Deus!!! — ela revirou os olhos. — Preto, preto, não tem erro!
Peguei um corset preto de renda e uma calça bolsinha de brilho e passei um batom vermelho, corri pro espelho pra tirar umas fotos e eu logo escutei a buzina.
Meu mal era ser sempre atrasada.
Su: Vamoos!! — ela me puxou.
Ágata: Meu Deus, deixa eu postar a foto! — falei.
Su: Posta no carro, tá de sacanagem né!
Ágata: Irmã, ele espera né, me poupe.
Eu hein, minha foto primeiro, abri o insta e postei.
@agatinha: 🥷🏽
Foto postada e eu fui saindo, o carro estava na porta e o Duarte como sempre com esses carros extravagantes pelo morro, nunca vi queria saber que tesao era esse.
Abri a porta e entrei sentando no banco da frente ao lado e a Su foi atrás com o Novinho.
Ágata: Quer se amostrar pra quem com esse carro? — olhei pra ele.
Duarte: Boa noite primeiramente.
Ágata: Boa noite!
Duarte: Eu to vindo buscar você, vou me mostrar pra quem? — ele me olhou.
Ágata: É bem seu jeitinho se aparecer pros outros.
Novinho: Eita que a dona tá estressada hoje.
Su: Pelo amor de Deus Ágata! — ela falou.
Gente, queria saber de onde que o Duarte tinha arrumado tantos e tantos defensores, só isso que eu queria saber agora eu que era doida, tá vendo?
Ágata: Pra onde vamos? — perguntei.
Ele me olhou e deu um sorriso suspeito, eu era gamadinha nesse sorrisinho, garoto bobo.
Duarte: Curtir um bagulho tranquilo morena depois vamos pro lugar que você mais gosta.
Agora que eu não sabia pra onde estávamos indo, fiquei foi curiosa pra caralho e ele estava sem falar nada apenas dirigindo com uma das mãos na minha coxa.
Ele parou em frente a uma whiskeria que era o que parecia né, estava tocando pagode e eu me amarrava, a Susanne puta que pariu, ela ia adorar curtir um pagodinho.
Saímos do carro após ele estacionar e fomos caminhando para dentro do local.
Su: To feitaaaa! — ela gritou.
Todos riram as bebidas chegaram e curtimos o resto da noite enquanto bebíamos e dançávamos ao som do pagode.
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Nós por Nós.
Romance📍 Rio de Janeiro, Morro do Vidigal. Perdoar e tentar de novo ou largar e não tentar nunca mais? O amor e o perdão curam tudo realmente ou as mágoas do passado ainda vão ser capazes de atormentar a mente de uma mulher desiludida ao ponto de fazer u...