21.

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MELISSA.
3 dias depois.

A fofoca já rolando solta que o Duarte tinha brigado com a Ágata na porta do Mirante, mona o ódio que eu estava era um bagulho sinistro de surreal, as vezes eu achava que não era possível essa mina ter tudo o que eu queria ter.

Ele me deixou toda marcada justamente pra eu ir na porra do bagulho, justamente pra eu ficar em casa tinha até falado com a Ágata antes que eu ia mas nem apareci mas também nem falta deve ter sentido do jeito que ela estava com o Duarte.

Deve sentou a beça na piroca do macho dos outros mas por enquanto meu papel era ficar quietinha porque eu juro que quando eu pegasse ia ser pra fuder.

Podia me chamar do que quisesse, se eu sou falsa ela é mentirosa porque se ela não quer o macho manda ela liberar porque a fila estava grande.

To a dois dias em casa quietinha mas já tinha chegado tudo no meu ouvido e eu só queria ver a cara da Susanne e a reação da Ágata, se tinha uma coisa que eu não segurava por muito tempo era meu ódio.

Meus pensamentos estavam indo pra distante ou era meu ou não era e nem nunca ia ser dela, pelo menos não mais!

Tempo estava fechado, chuvinha caindo e tudo mais, estava deitada na cama quando eu escutei meu celular tocar e era Kelly.

LIGAÇÃO.

Kelly: Papo de baile, vai ou não?

Mel: Duarte vai? — perguntei.

Kelly: Acho que ele tá planejando alguma coisa pra Ágata.

Mel: Que?

Kelly: Ai mona, esse homem nunca foi seu, vai viver acorda!!

Mel: Vai se fuder.

ENCERRADA.

Não sei o que fazia as meninas ficarem do lado da Ágata mas eu me levantei da cama no ódio e coloquei um shortinho e uma blusa mais fechada porque onde ela estivesse ela ia tomar mas era muito pau na cara.

Cansada de me fazer de amiga dessa mina, cansada de forçar uma coisa que não existe!

Desci virada no caralho e vi ela entrando no beco, corri muito e grudei no cabelo dela derrubando ela no chão e comecei a bater nela.

A Susanne entrou logo atrás e grudou no meu cabelo instantaneamente me derrubando no chão e me fazendo ficar encurralada.

Ágata: Que porra é essa Mel? — ela perguntou sem entender.

Susanne: Eu te avisei. — escutei mocreia falar.

Ágata: Fala Melissa! — ela gritou. — Tá me confundindo? Me pegando pelas costas em um beco sem ninguém.

Sem pensar eu virei um tapa na cara dela que ficou sem reação.

Mel: Não mexe com o que não é seu, não brinca comigo Ágata!

Virei as costas e fui embora, ela ficou paralisada e sem entender.

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