ÁGATA.
A fofoca rolando provavelmente já tinha chegado até no ouvido de quem não devia, era um inferno tentar as coisas nas escondidas e essas páginas de fofoca do morro vim de graça.
Mas foda-se também, to sem tempo pra fofoquinha, quero saber de viver minha vida antes de qualquer coisa.
Meu cabelo já estava horrível e eu estava com muita preguiça de ficar em casa e lavar ele, então mandei mensagem pra Nanda pra poder fazer meu cabelo lá no salão.
Cabelo e unha como sempre.
Tomei um banho, vesti um short jeans de lavagem meio clara, uma regata preta e desci pro salão de mototáxi, cheia de preguiça mas eu fui porque o importante era ficar bemmmm bonita.
Cheguei no salão e entrei, olhei pra parte interna e já vi a Nanda que estava terminando cabelo da piranha da Melissa, revirei os olhos e sentei para fazer minhas unhas.
Nanda: E aí sumidaaaaa! — ela gritou.
Ágata: Fala minha gostosa! — dei risada.
Nanda: Voltou né irmã, já voltou com tudo.
Ágata: Fala baixinho que ninguém pode saber. — gargalhei.
Nanda: Geral sabe! — ela riu. — E o teu macho?
Ágata: Meu não amor, delas! — ri. — Todo delas.
Nanda: Você é demais garota.
Rimos e a manicure que pelo visto era novata começou a fazer minhas unhas e eu fiquei quietinha, a fofoca já devia ter chegado no ouvido de quem não devia mas foda-se também.
Escolhi pintar a unha de pretinho como sempre e ela passou o esmalte na minha unha.
Eu adorava fazer cabelo e unha no salão da Nanda, ela sempre dava o nome e eu saia com o meu manto e as minhas garras MARAVILHOSAS.
Terminei a unha e fui fazer o cabelo, era só uma escova e prancha então era mais rápido do que o normal.
Lavamos e ela já partiu pra escovar logo logo já tinha acabado, além de ter uma mão de fada ela era super rapidaaa.
Ágata: Você sempre fazendo tudo né amor! — olhei o meu cabelo.
Nanda: Você sabe que igual a mim, a senhora nunca vai achar! — rimos.
Corri pro espelho toda boba prontinha pra fazer as mídias, fiz e postei logo.
@agatinha: De manto feito é mais carooo!
Paguei e fui pra casa andando mesmo, queria dar um rolê no morro, respirar um ar antes de ir pra casa, fui subindo a ladeira da minha casa e um carro parou na minha frente.
Ágata: Porra, parece que é cego essas porras que andam por aqui.
Duarte: Sou mesmo. — ele abaixou o vidro.
Já fiquei logo puta e ele abaixou o vidro com a cara de ódio que eu já conhecia.
Duarte: Entra. — ele falou em tom baixo.
Ágata: O que você quer? — olhei pra ele.
Duarte: Se eu quisesse falar na rua não mandava você entrar.
Ágata: Você não manda em mim não garoto, acorda! — ri.
Duarte: Entra.
Revirei os olhos e ele deu partida até a casa dele, só fiz isso porque a minha irmã me pediu porque a vontade era zero mesmo de andar com esse bofe.
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Nós por Nós.
Romance📍 Rio de Janeiro, Morro do Vidigal. Perdoar e tentar de novo ou largar e não tentar nunca mais? O amor e o perdão curam tudo realmente ou as mágoas do passado ainda vão ser capazes de atormentar a mente de uma mulher desiludida ao ponto de fazer u...