10.

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DUARTE.

Chamei os menor pra marcar um 10 no bar do Lúcio, era papo de pagodinho hoje e bah, a boca estava tega, morrão estava do jeito que eu gostava e sentei com o meus manos pra beber.

Paquetá: Vai deixar o pagode rolar até que horas mano? — ele gostava de zonear o plantão.

Novinho: Vou nem dar confiança.

Duarte: Porra irmão, bagulho é fim de tarde, né baile não fi!

Neguei com a cabeça e começamos a rir até que uma voz me chamou bastante atenção, era mulher, era mulher e eu palmeei de cima a baixo.

Cabelão e tal, bundão, era uma morena sensacional mas como me lembrava alguém até que eu conhecia, me escaldei quando ouvi o Lúcio chamar a mina de sobrinha.

Sobrinha de onde? Vinda de onde? Surgiu das cinzas? Porra, não era possível!!!

Estava de vestido amarelo e passou pela minha mesa depois de cumprimentar o Lúcio mas nem pra trás ela olhou, vi ela sentando junto com a mina do Novinho.

Mas qual foi porra, a única sobrinha que o Lúcio tinha além da Susanne era a Ágata e essa já tinha sumido a muito tempo, não que essa garota não me lembrasse ela mas eu fiquei de longe só observando.

Não era do meu feitio chegar acabando com tudo mas eu ia observar bem até entender.

Duarte: Quem é essa mina? — apontei na direção dela.

Novinho: Mas como nós vamos saber meu irmão? — ele riu.

Paquetá: Depois eu que marolo, quero saber se eu sou da boca ou se eu sou adivinho!

Porra, esses menor não levavam nada a sério papo reto legal, isso ja me dava ódio!

Eu vi que a Mel estava na mesa com elas e ela era melhor amiga das mina, só andavam juntas mas desde que conheço elas a Susanne nunca foi muito próxima das duas.

Deve sempre viu maldade na mina, elas só andavam juntas por um motivo e esse motivo não dava as caras por aqui tinham anos, isso não era possível.

Eu não estava ficando maluco mas eu sabia que se eu levantasse dessa mesa e fosse lá averiguar, as coisas não iam terminar bem.

As vezes eu prefiro recuar porque eu sei que recuar não é marcar, se fosse a Ágata eu ia saber e ia saber pela boca da vagabunda da Melissa.

Paquetá: Qual foi Duarte!! — ele me chamou de volta pra realidade.

Duarte: Fala mano, fala! — olhei pra ele e dei um gole na minha cerveja.

Novinho: Tá com a mente perturbada irmão!

Duarte: Quero saber quem é essa mina. — falei.

Paquetá: Mano, deixa pra resolver esse bagulho amanhã, hoje é pra curtir.

Ele tinha razão mas que isso não ia sair da minha cabeça, não ia.

Resolvi mandar mensagem pra Melissa e ela ia me falar, não esconde nada de mim na esperança de eu assumir ela mas já deixei claro que essa possibilidade é inexistente.

MENSAGEM
Duarte: Qual foi, quem é essa mina?

Melissa: Não faço a menor ideia.

Duarte: Jae.

Vi a de vestido amarelo levantar da mesa e ir ao banheiro, meu olhar seguia cada passo que ela dava e foi nesse momento que eu vi ela subir em uma moto e sair.

Subi na minha e fui atrás, eu ia saber se era ela ou não.

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