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DUARTE.

O sorriso no rosto dela foi surreal de lindo, ver a felicidade me deixava muito bem e muito feliz porque de verdade eu sempre quis viver isso com ela e eu sabia que ela era a pessoa mais do que certa pra eu viver isso.

Todos foram embora e ela foi pro quarto correndo pra arrumar as coisas dela e a minhas coisas já estavam arrumadas a um tempo, o que me deixava livre pra pensar em mais coisas pra poder deixar ela feliz.

Ágata sempre se amarrou nessas coisas, nessas provas de amor, surpresa, ela sempre gostou muito de tudo o que era muito romântico, sempre adorou ser surpreendida e eu já sou mais turrão, não ligo muito pra isso mas eu estava tendo que reconquistar do zero a mulher que sempre foi minha.

Trabalhar os meus lados era a coisa mais complicada que eu estava tendo que fazer porque mulher minha tinha que me aturar do jeito que fosse e do jeito que eu quisesse.

Sempre tive na minha mente que mulher minha ia ter que aturar de tudo porque eu não mudava por ninguém, só que se eu continuasse com esse pensamento eu ia perder e se tinha uma coisa que eu não podia perder era ela ainda mais nesse momento.

Essa viagem ia dar mais do que certo porque estava tudo planejado da forma que eu queria e ia ser desse jeitinho, não ia ter ninguém pra atrapalhar ou encher o nosso saco.

Dessa vez seria eu e ela.

Enquanto ela estava lá em cima rrumando as coisas eu liguei pro Paquetá porque eu precisava saber se ele tinha falado com o pessoal da casa para arrumar a surpresa pra Ágata.

LIGAÇÃO.

Paquetá: Fala aí da folga.

Duarte: As coisas estão prontas?

Paquetá: Até o champanhe preferido dessa mulher já tá lá.

Duarte: Quero tudo nos eixos.

Paquetá: Pode deixar que já tá tudo certo da folga.

Duarte: Continua debochando bandido.

ENCERRADA.

Desliguei rindo porque esse garoto era demais, sempre e em qualquer oportunidade debochava da situação.

Novinho: Já tá indo irmão? — entrou na casa.

Duarte: Campainha não existe. — olhei assustado.

Novinho: Por isso que não pode ajudar.

Duarte: Para de caôzada também.

Ágata: Duarte!!!

Escutei o grito dela vindo de lá de cima provavelmente queria ajuda com as malas mas não deu tempo de subir porque logo ela apontou na escada com duas malas, uma grande e outra pequena.

Novinho: Pra que isso? — riu. — Vai passar o final de semana ou o mês?

Ágata: Bora Duarte e você também Novinho, me ajuda!! — gritou.

Duarte: Ágata, dois dias... — neguei com a cabeça.

Ágata: E daí? — arqueou a sobrancelha. — Eu quero tirar fotos com meus looks, prefiro sair com a casa toda nas costas do que faltar minhas coisas.

Novinho: Mulher é bicho doido mesmo.

Dei risada concordando com ele e fomos saindo de casa, abri o porta malas e coloquei as malas da Ágata porque nem se quisesse dava pra ir no banco de trás.

Enquanto eu estava levando uma mochila com algumas roupas e coisas necessárias, ela estava levando duas, eu disse DUAS malas pra ficar um fim de semana.

Tinha me esquecido totalmente o quanto a Ágata era exagerada em tudo o que fazia, ela já saiu entrando no carro e sentando também estava a coisa mais linda na roupinha dela, não saia desarrumada de jeito nenhum.

Duarte: Cuida como se fosse teu filho e não deixa meu bagulho ficar na mão do diabo não.

Novinho: Já deixei alguma vez? — falou.

Duarte: Não.

Novinho: Pois bem, e você arruma esse relacionamento. — falou.

Apertei a mão dele e dei um abraço dando alguns tapas na costas, logo depois andei até a porta do motorista e sentei ligando o carro e dando partida.

Ágata: Finalmente!!! — falou toda animada.

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