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ÁGATA.

Meu telefone tocando pra caralho e eu já estava no Uber voltando pro morro, era só assim que eu chegava em casa, Susanne tonteava quando queria era o tipo de irmã que não me deixava respirar.

LIGAÇÃO.

Su: Porra, você esta aonde?

Ágata: Deixa meu cavalo andar.

Su: Ágata, abre seu telefone.

Ágata: O que houve mulher?

Su: Você estava com Ptk?

Ágata: Uhum, segredo de estado mona!

Su: Parece que não vai ser não, já tá rolando no Twitter.

ENCERRADA.

Porra, que inferno cara, já tá rolando no Twitter, eu não posso viver minha vida quietinha que esses fofoqueiros já querem me tontear, eu abri o meu Twitter e já vi de cara o post.

Cara era surreal, estava fazendo o negócio quietinha mas mesmo assim me viram e o pior me titularam MULHER, quero saber desde quando eu sou mulher desse bofe.

Até onde eu sei, eu fui, FUI mulher dele, verbo conjugado no passado mas esses idiotas não entendiam ou não sabiam mesmo conjugar nada.

Bloqueei o telefone e continuei o meu caminho seguindo para ir até em casa na paz do senhor, assim que eu cheguei, fui pra casa e assim que eu entrei em casa a Susanne estava sentada no sofá assistindo e comendo pipoca.

Ágata: Porra, que ódio. — sentei do lado dela e peguei um pouco da pipoca.

Su: Cara, você faz tudo errado! — ela começou a falar.

Ágata: Errado o que Susanne?

Su: Mona, o que eu falei pra tu fazer? — ela me olhou. — Conversar com o bofe antes de tudo.

Ágata: Ele conversou comigo né, quando ele estava comendo a idiota da Melissa.

Su: Você sabe que ele é maluco! — ela comeu um pouco de pipoca.

Ágata: Eu também sou! — dei risada. — Pra um maluco há outro, já ouviu esse ditado?

Su: Tu foi ficar com o amigo dele! — ela me olhou.

Ágata: Ele ficou com a minha melhor amiga!

Su: Bagulho de bandido irmã, pelo amor de Deus!

Ágata: Ai Su, ele não vai fazer nada comigo, ele não é tão doido assim não! — afirmei.

Ele podia até ficar puto mas eu conhecia o Duarte, na verdade eu conhecia o Caio e o Duarte e em nenhuma das situações que eu já coloquei ele, nunca fui parar em desenrolado.

Tudo sempre era resolvido entre eu e ele, por mais maluco que ele fosse, ele sabia que eu também era, então...

Ágata: Vou trocar de roupa. — levantei.

Su: É mesmo, deve tá o puro cheiro de sexo. — ela riu.

Ágata: Eu não dei pra ele, só beijei irmã!

Su: Mentira? — ela arqueou a sobrancelha.

Ágata: Juro, fiquei bêbada e ele não quis fazer nada comigo porque eu estava meio fora de mim. — balancei a cabeça.

Su: Tu doida pra dar né! — gargalhou.

Ágata: Porra, vacilei... — ri junto.

Su: Você não vale nada!!

Ágata: Dessas que eles gostam!

Peguei mais um pouco de pipoca e coloquei na boca, subi para o meu quarto e entrei no meu banheiro e tomei um banho da cabeça aos pés.

Meu pensamento estava longe e eu estava sentindo a água cair no meu corpo, nada melhor do que um banho quentinho, que delícia!

Sai do banheiro e passei todos os meus produtinhos, graças a Deus o meu corpo estava limpinho, cabelo cheiroso e eu abri o armário procurando a minha roupa.

Achei um shortinho molinho de pijama, vesti o mesmo, coloquei o meu short e um topzinho e desci pra sala sentei do lado da minha irmã e ficamos assistindo por um bom tempo.

Su: Vem vida! — ela me abraçou.

Ágata: Vamos assistir. — deitei na perna dela.

Hoje era casa, pipoquinha e televisão, nada além!

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