12.

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ÁGATA.

Geral se olhou achando que ia ter caô porque eu sou assim, eu tenho muita disposição pra qualquer um ainda mais se for dos meus, não gosto de falsidade mas se ela estivesse incomodada com alguma coisa que ela falasse.

Porque ninguém é obrigado a engolir sapo calado não e eu gosto de quem me dar o papo reto logo.

Mel: Demorou pra caralho, achei que não fosse mais voltar. — ela falou.

Kelly: Irmãs, o que tá acontecendo com vocês?

Su: Chegou estressadona né. — ela me olhou.

Ágata: Mona, você não me viu estressada.

Mel: Chegou assim, por causa de que? — ela perguntou.

Ágata: Duarte saiu daqui, jogou a porra da moto na minha frente como se nada tivesse acontecido, prestes a me atropelar e ainda queria assunto. — puxei a cadeira e me sentei.

Su: Ele não toma jeito né — riu. — Tem mel na xereca filha da puta?

Kelly: Não é possíveeeeel.

Ágata: Mana, 5 anos! — gargalhei. — Não é possível que ele ainda lembra do chá da novinha.

Melissa a todo tempo estava no telefone e parecia cansada porque ela era de lua quando a bateria social acabava era só Jesus pra aturar essa mona do tanto que ela ficava chata.

Só eu mesmo pra sustentar porque se fosse outra, Deus me livre.

Continuamos bebendo e curtindo enquanto o funk tocava mas logo logo a xereca da Susanne piscou e ela levantou pra dançar olhando serinho do Novinho enquanto ria.

Eu já sabia que ela estava ficando bebada mas nem dei confiança, ela estava comigo e minha irmã eu protegia até o final sem palhaçada.

Começamos a dançar todas juntas e quando a gente se juntava era jogação sem fimmmm, eu amava muito quem queria surtar que surtasse e todas passavam mal.

Mel: Meninas, vou pra casa, to meio cansada. — ela levantou.

Kelly: Irmã, 23h agora e tu já vai ralar?

Ágata: Que isso gente? — perguntei sem entender nada.

Ela olhou pra todas nós, estava realmente com uma carinha de morta e era aquilo que eu falei com vocês, bateria social dela acabou era casa, banho e cama.

Mel: Amanhã é dia de mais coisas, Mirante e muito mais.

Su: Quer se poupar gatinha?

Susanne era demais cara, sempre debochando de tudo principalmente quando era com a Melissa, sempre debochava, implicava, eu não sabia quem era pior mas a sorte era que hoje estava todo mundo em paz!

Mel: Lógico gatinha, amanhã é tudo e por tudo!

Ágata: Eu não aguento vocês mano! — dei risada. — Vai Mel!

Mel: Vou amiga, beijinhos...

Ela virou as costas e foi embora enquanto continuamos por um tempo bebendo e dançando até resolvermos ir embora porque com elas era sempre limites, dependesse da Kelly e da Susanne, nunca íamos embora.

Éramos literalmente a tropa do não para nunca!

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