Terra

Parece que encontrei minha diversão, provocar Rachel têm sido uma coisa boa desde que tentei hoje mais cedo.

Eu vi como ela se segurou para não bater de frente comigo, para não me ameaçar ou usar seus poderes de demônio contra mim.

Tomo meu café com um sorriso de satisfação no meu rosto, até que o bonitão do Aqualed aparece na cozinha para fazer um lanche.

-Ei, bonitão.

-Hm, tá falando comigo? Achei que estivesse com o Gar. -ele falou retirando tomates e hambúrgueres da geladeira.

-Eu estou com ele, mas não oficialmente ou algo sério.

-Quer que eu te dê os parabêns então? -ele diz isso de maneira engraçada, gosto do seu humor.

-Você também pode conseguir a Rachel pra você e a manter afastada do Gar.

Ele para pra me olhar enquanto fatia o pão.

-Eu não acredito que tô ouvindo isso.

-O que foi, gatinho? Eu sei que você é apaixonado nela e eu sou fixada no Gar, então por que não juntamos o útil ao agradável?

-E como acha que eu vou ter alguma chance com ela se o Gar tá sempre colado nela?

-Essa é a questão, vamos tomar cada vez mais do tempo deles juntos até que não sobre nada.

-E por que eu deveria participar dessa palhaçada? Tá na cara que eles se gostam.

-Mas você gosta dela?

-Eu gosto dela desde que nos conhecemos. -ele respondeu com sinceridade.

-Então por isso você deve correr atrás dela, sabe, tentar conquistar ela aos poucos.

-E acha que eu já não fiz isso? Eu a levei pra conhecer minha família embaixo do mar.

-Se tem uma coisa que eu levo pra minha vida é que, quem não arrisca não petisca. Ela vê o Gar como melhor amigo se você não sabe.

-Eu sei.

-Então por quê você não corre atrás dela?

-Ela já me deu um fora e eu prometi que não iria mais forçar a barra.

-Mas se você manter os dois longe um do outro, sua chance com ela aumenta e quem sabe pode dar certo.

-O que eu ganho com isso?

-Nós dois iremos ganhar com isso. Você ganha a Rachel e eu ganho o Gar, muito simples.

-Eu vou pensar nisso.

-Você não precisa forçar a barra, apenas vamos atrapalhar os momentos deles a sós.

Ele pareceu ponderar muito sobre isso enquanto colocava os ingredientes no meio do pão.

Ele pousou a faca na bancada e olhou pra mim.

-Se esse plano der errado, não iremos dizer que foi um trato e sim as circunstâncias.

-Fechado. -eu disse sorrindo enquanto ele se retirava da cozinha relativamente pensativo.

Eu finalmente iria ter o Gar só pra mim, mas tudo isso iria depender muito do bonitão cabeludo.

Gar e Rachel - Melodias do CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora