Oliver não parou nenhum instante de flertar comigo de uma forma bem peculiar, conforme a embriaguez passava isso piorava e minha vontade era de o ensinar a não me provocar.

-Acho que vou tomar banho, você vem?

-Sei o que está tentando fazer, me provocando desse jeito.

-Eu não estou fazendo nada, senhor Drake.

-Senhor Drake?

-Seu sobrenome é sensual.

Ele se aproximou e passou por mim, agora sem camisa revelando o peito magro e branco enquanto saía do quarto e ia pro banheiro.

-Normalmente meus banhos demoram de dez a quinze minutos, eu aceleraria o passo se fosse você.

E fechou a porta, mas não a trancou.

Eu me encontrava sentado na cama dele, duro pra caramba e também precisando de um banho -ou talvez fosse mais um pretexto pra entrar lá junto com ele.

Começo a tirar a camisa e depois jogo os sapatos em qualquer canto, com o coração acelerado e tirei as calças imediatamente..

Caminho em passos longos e abro a porta bem em tempo de o ver dentro do box embaçado de vidro escuro.

Ele abriu uma fresta e me olhou de cima pra baixo com o rosto vermelho.

Ele abriu mais um pouco, apenas o suficiente para que eu entrasse e assim o fiz.

-Tire a cueca, é incomum tomar banho com roupa.

-Está mandando eu tirar minha única peça?

-E vai querer tomar banho como, hein? Tomar banho de roupa, pfff!

Ele voltou ao chuveiro e ainda nervoso e percebendo o volume acima do normal, retirei a cueca e a joguei em um canto.

Entrei no box e fechei a porta, deixando com que a fumaça me oculte um pouco.

Observo ele de costas, enquanto retira o shampoo do cabelo.

Tenho vontade de me aproximar, mas antes que eu o fizesse ele se virou pra mim.

-Não é meme quando dizem que todos os Robins tem um volume a mais aí embaixo.

-Tem reparado no volume dos outros e
Robins? -perguntei irônico.

-Não, só no seu. -ele pegou meus braços e me puxou pra si.

Tomamos o banho normalmente (na medida do possível com uma tensão sexual insuportável)  até que em um ato quase involuntário o prendo contra a parede fria.

Ele se contorce pelo piso frio nas suas costas, mas eu logo o calo com um beijo sedento explorando sua pele molhada.

Ele arfou quando meus dedos tocaram seu peitoral, ou quando meu pau roçou na sua virilha.

-Tim...-ele arfou quando comecei a chupar seu pescoço de maneira bruta.

Eu estava o deixando ainda mais excitado que eu, isso era visível pois seu rosto estava vermelho demais.

-Talvez devêssemos...-ele arfou, e me afastei um pouco -continuar isso no quarto...

De repente ele desligou o chuveiro, olhando pra mim com os cachos ruivos caindo sob o rosto.

Não consegui resistir.

Peguei as toalhas do box sem romper o contato visual.

-Talvez devêssemos nos secar, não quero encharcar sua cama.

Ele sorriu e começamos a nos secar, em seguida ele passou por mim agarrando minha mão me levando junto.

Ele me empurrou na cama de modo que eu continuasse sentado e se sentou no meu colo de frente pra mim.

Essa tensão sexual deveria ser saciada, ou eu não iria ter piedade dele.

Ele se aproximou e me beijou de forma lenta, compensei toda essa lentidão agarrando a cintura dele o puxando para mais perto.

Ele separou o beijo.

-Nunca fiz nenhuma dessas coisas antes, mas estou com um tesão absurdo e você não vai me impedir.

Ele saiu do meu colo e se ajoelhou á minha frente.

Mal tive tempo de raciocinar e sua boca envolveu meu pai de uma forma que foi impossível não gemer.

Via seus cachos molhados enquanto minha visão nublava de tanto tesão, vendo como ele chupava com vontade.

Inclinei minha cabeça pra trás quando senti o orgasmo vindo, mas ele parou e abri os olhos.

-Você não vai gozar tão cedo hoje.

Me levanto e o agarro com força, o jogando na cama e me jogando por cima dele.

Ele ficou confuso pela rapidez, mas depois relaxou e me puxou pra perto.

Nos beijamos, eu propositalmente o estimulava com minha mão até que ele quebrasse nosso beijo pra gemer.

Senti seu gozo escorrer pela minha mão enquanto ele arfava embaixo de mim.

O tomei em mais um beijo voraz, explorando seu corpo e apertando, dando tapas e mordidas.

-Eu não acredito que estou transando com o Robin...isso vai além dos meus fetiches....

-Não estamos tecnicamente transando. -chupei novamente seu pescoço.

-A menos que você queira.

Parei por um instante e olhei pra ele.

-Eu tou com um puta tesão, não me deixe na vontade Tim. -ele falou com a voz rouca.

-Você tem certeza?

-Quer que eu pule encima de você? -ele falou mordendo os lábios e olhando para os meus.

Sem mais delongas me aproximei e roçei a ponta do meu pau em sua entrada, estudando a reação dele.

-Sabe que isso pode doer né?

-Faz tempo que eu quero isso, eu não ligo pra dor desde que seja você quem esteja fazendo isso...

Tomei impulso e aos poucos o penetrei, o vendo fazer uma careta de dor e ao mesmo tempo me incentivando a continuar.

Logo, a dor foi substituída pelo prazer de ambos em movimentos lentos porém firmes.

Senti meu orgasmo vindo e acelerei um pouco o ritmo fazendo com que ele gemesse ainda mais agarrando meus ombros como se tivesse medo de me perder.

Assim que mergulhamos no fim, me retirei dele e me deitei na cama.

-Isso foi...fodastico!

-Com tantas piadas sobre fodas, você mete um fodastico? -perguntei, rindo pra mim mesmo.

-Eu pensei que não aguentaria tanta grandiosidade.

Rimos, e ele se deitou sob meu peito.

Tinha sido um passo a mais para nós e eu estava feliz com isso, não me importando com o pensamento dos outros.

Gar e Rachel - Melodias do CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora