A vejo corar enquanto como minha fatia de bolo e ela a dela, sorrio pra mim mesmo e me encosto na parede de pedra atrás de nós.

-Você tá pensativo de novo, Gar.

-Eu ainda estou achando estranho ficarmos longe da torre, mas ao mesmo tempo amando! Nunca me imaginei em Paris e ainda mais com você!

-Isso é um elogio ou uma ofensa?

-Não seja boba, é no sentido de não estar acreditando. Vem aqui.

Ela se senta no meu colo, deus, eu nunca vou me cansar dessa vista, Rachel Roth no meu colo com seu rosto próximo ao meu.

-Eu te amo, Rach.

-Me prove.

-O que quer dizer com isso, mocinha?

-Prove que me ama quando chegarmos em casa.

-Por que em casa se estamos sozinhos aqui? -pergunto, percebendo ela corar intensamente.

Passo a mão pelas suas costas e a sinto arrepiar, nunca vou me cansar.

-Podemos deixar a nossa marca em todos os lugares que formos -falo em seu ouvido e depois beijo seu pescoço.

-Acho que você deve ter comprado algum curso online de como ser um homem mais dominador. -ela falou, segurando o riso.

-Talvez eu tenha um instinto selvagem e como é nossa folga eu quero aproveitar ela da melhor maneira.

Não quebro meu contato visual, mas o efeito que ele causa nela é o mesmo efeito que o olhar dela causa em mim.

-E o que exatamente o seu instinto selvagem diz agora? -ela falou, vejo sua garganta se movimentar.

-Que eu devo te foder aqui e agora no meu colo encima de mim. -mordo sua orelha de leve, sinto seu peito subir e descer com isso.

De repente ela tira o sutiã e desamarra o nó do biquíni, me puxando para um beijo sedento e bruto.

Minhas mãos exploram todo seu corpo, começando pelos seus seios, eu os envolvo com uma mão enquanto com a outra aperto sua cintura.

Ela geme contra meus lábios, e sou obrigado a ceder aos meus desejos, coloco meu membro para fora e a puxo pra perto, sentindo o contato de nossas peles naquele lugar.

Rachel está inteira molhada, com cuidado puxo seus cabelos para trás e seu pescoço está completamente livre.

Ela entende o recado e se ajeita, se sentando em mim e imediatamente sinto a tensão do meu corpo me abandonar, de repente a parede áspera atrás de mim se tornou insignificante e não me incomoda mais.

A mulher á minha frente começa a morder levemente os lábios enquanto começa a se movimentar, essa garota me leva ao céu sem fazer esforço algum!

Pouso a mão na sua cintura e a auxílio, mesmo que ela não precise, só para que nosso contato seja o maior possível.

Eu nunca vou me cansar de a observar toda corada, com as pupilas dilatadas e respiração ofegante contra o meu rosto.

Capturo mais um beijo, sentindo suas mãos geladas em meu rosto e indo atrás do meu pescoço, ambos ofegantes e mal podíamos ouvir o barulho da cachoeira atrás dela.

Eu só conseguia prestar atenção e sentir ela.

Quando chegamos no ápice, ela desabou no meu colo e eu a abracei, sentindo seu intenso cheiro de amora e com seus cabelos brancos respingando a água no meu peito.

-Podemos voltar? Tenho que tomar a pílula e está começando a ficar frio.

É verdade, está começando a ficar frio e o sol estava completamente sumido, deixando apenas uma penumbra.

Rachel vestiu seu biquíni e fez com que um portal se formasse á nossa frente, revelando nosso quarto.

Me sentei na cama largando a cesta de piquenique no chão e me lembrei que estava molhado, por isso levantei e vi Rachel tomando a pílula do dia seguinte.

-Eu vou tomar um banho. -ela disse, indo para o banheiro e fechando a porta.

Gar e Rachel - Melodias do CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora