Woong-min, com seu uniforme impecável de chefe da guarda, estava visivelmente preocupado enquanto andava rapidamente pelo jardim, seus olhos atentos escaneando cada canto. Ao seu lado, Joo-yeon, irmã de Mun, o seguia, compartilhando da mesma preocupação.
— Onde ela pode estar? — Woong-min murmurou, passando uma mão pelos cabelos em um gesto ansioso.
—Vamos continuar procurando, ela deve estar por aqui em algum lugar — Joo-yeon respondeu, tentando manter a calma, mas sentindo o peso da responsabilidade.
Caminhando mais alguns passos, eles finalmente viram uma figura familiar ao longe, escondida em um canto mais isolado do jardim. Hana estava ali, seu rosto pálido e os olhos arregalados, claramente ainda abalada pelo ataque de pânico. Ao seu lado, Mun, tentando confortá-la.
— Princesa Hana! — Woong-min chamou, aliviado, mas ainda com uma nota de preocupação na voz. Ele se apressou em sua direção, seguido de perto por Joo-yeon.
Hana levantou a cabeça, ainda trêmula, mas ao ver Woong-min e Joo-yeon, forçou um sorriso fraco.
— Eu... estou bem, Woong-min. Só... só precisava de um momento.
Woong-min olhou para Mun, seus olhos avaliando a situação. Embora grato pela ajuda, havia uma clara desconfiança em seu olhar.
— O que aconteceu aqui? — ele perguntou, tentando entender o que poderia ter causado tanto desconforto.
Mun se endireitou, mantendo um tom formal.
— A princesa estava se sentindo sobrecarregada. Achei melhor tirá-la da multidão para que pudesse respirar.
Joo-yeon se aproximou, colocando um tom de voz suave ao dizer:
— Precisamos garantir que você esteja segura, princesa. E também, seu pai está perguntando por você.
Hana respirou fundo, tentando recobrar a compostura.
— Claro. Obrigada, Mun. — Ela olhou para ele com gratidão, apesar da evidente tensão entre eles.
Mun assentiu, seus olhos encontrando os dela por um breve momento antes de se afastar.
— Vou deixá-los agora. — Ele se virou e começou a sair, mas não sem antes lançar um último olhar em direção a Hana, uma mistura de preocupação e algo mais em seus olhos.
Woong-min começou a escoltar Hana de volta para a festa, mas Joo-yeon não pôde deixar de olhar para Mun com uma expressão pensativa.
— Vamos, princesa. Vamos garantir que tudo esteja bem — Woong-min disse, tentando transmitir calma.
Enquanto eles se afastavam, a mente de Hana ainda estava um turbilhão, as palavras de Mun ecoando em sua mente, e o toque reconfortante dele ainda presente em seu rosto.
Joo-yeon se aproximou de Mun, observando-o com atenção.
— Você está bem ? — ela perguntou, a preocupação evidente em sua voz.
Mun assentiu, mas seu olhar estava distante, fixo no ponto onde Hana desaparecera de vista.
— Estou... só pensando — respondeu, sua voz carregada de emoção contida.
Joo-yeon segurou o braço do irmão, oferecendo conforto silencioso enquanto ambos observavam Woong-min e Hana se afastarem.
Joo-yeon observou Woong-min e Hana se afastarem antes de voltar sua atenção para Mun. Ela viu a tensão nos ombros dele e a expressão sombria em seu rosto.
— Mun, precisamos conversar — ela disse, puxando-o para um canto mais reservado do jardim.
Mun suspirou, sabendo que não poderia evitar a conversa. Ele a seguiu, sentindo o peso das palavras não ditas entre eles.
— O que foi, Joo-yeon? — ele perguntou, tentando manter a voz estável.
Joo-yeon olhou diretamente nos olhos do irmão, sua expressão séria.
— Nós dois sabemos que continuar com esse plano vai machucar as pessoas que nos importam. Você... você gosta da princesa, não é? E eu... eu gosto de Woong-min. Se seguirmos adiante, vamos ferir eles de maneiras irreparáveis.
Mun fechou os olhos por um momento, tentando controlar as emoções que borbulhavam dentro dele. Quando os abriu novamente, sua voz estava carregada de frustração e tristeza.
— Eu sei, Joo-yeon. Mas estamos comprometidos com isso. Não podemos simplesmente desistir agora.
Joo-yeon balançou a cabeça, seus olhos brilhando com lágrimas contidas.
— Mas e se... e se houver outra maneira? Uma maneira de proteger as pessoas que amamos e ainda cumprir nosso objetivo?
Antes que Mun pudesse responder, ambos sentiram uma estranha sensação de calor nos olhos. Em um breve instante, seus olhos ficaram vermelhos, um brilho sinistro que durou apenas alguns segundos. Quando o brilho desapareceu, seus pensamentos estavam novamente claros, e o foco em seu plano voltou com força total.
Mun balançou a cabeça, como se tentando afastar a confusão momentânea.
— Não, Joo-yeon. O plano deve continuar. Não podemos nos distrair com sentimentos agora.
Joo-yeon sentiu um calafrio correr por sua espinha, mas assentiu, ainda que relutantemente.
— Tem razão. Vamos nos concentrar no plano. — Sua voz era um sussurro, carregada de resignação.
Mun colocou a mão no ombro dela, tentando oferecer algum conforto.
— Vamos conseguir. Temos que acreditar nisso.
Joo-yeon olhou para o irmão, buscando força em suas palavras. Mas no fundo, ambos sabiam que o caminho à frente estava cheio de dor e sacrifício, e que estavam prestes a ferir as pessoas que mais importavam para eles.
Joo-yeon e Mun, ainda absortos em sua conversa, são interrompidos por um farfalhar na grama. Mun, com reflexos rápidos como um raio, solta sua irmã com cuidado e, em um movimento quase invisível, desaparece atrás de um grande arbusto.
Em questão de segundos, ele segura uma mulher, sua mão cobrindo a boca dela para silenciar qualquer grito. Ao vê-la, ele percebe que é a dama de companhia de Do-whi.
Com uma expressão severa, Joo-yeon sussurra, olhando ao redor com cautela:
— Se livra dela com cuidado. Ela ouviu a nossa conversa.
Mun acena com a cabeça, compreendendo a gravidade da situação.
— Pode deixar.
Joo-yeon sai do arbusto, recompõe-se e segue para o outro lado do jardim com um sorriso falso no rosto, pronta para encontrar Woong-min.
Enquanto isso, Mun encara a mulher com um olhar sombrio. Ela tenta se debater, mas a força dele é implacável.
— Por favor, não! — ela implora, os olhos arregalados de medo. Mun, com um olhar frio e determinado, sussurra de volta:
— Sinto muito, mas não tenho escolha.
Ele a conduz cuidadosamente para longe do jardim, garantindo que ninguém os veja.
Oiii, eu me sinto tão ansiosa por essa história, mas ultimamente não estou muito bem, as vezes os capítulos não me parecem muito bons como esse. Enfim, votem e comentem.
Até breve!
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Destino Impossível
FanfictionNum mundo onde reis ainda governam, a princesa Do Hana anseia por ser mais do que uma figura decorativa. Determinada a ser uma caçadora em campo de batalha, ela se vê presa por um destino cruel: foi prometida a Park Do-whi, um príncipe distante e in...