Capítulo 18

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Este capítulo contém uma descrição de um ataque de pânico. Se você é sensível a esse tipo de conteúdo, por favor, leia com cautela.


O jardim estava repleto de mesas delicadamente decoradas com flores frescas e delicados arranjos, cada uma exibindo uma variedade de pratos doces tentadores. Próximo à fonte central, uma mesa majestosamente adornada exibia um bolo de aniversário imponente, coberto de glacê branco e detalhes em dourado, parecendo uma verdadeira obra de arte comestível. O ambiente estava repleto de convidados elegantemente vestidos, todos imersos na celebração do aniversário da rainha.

Mun, como de costume, optou por trajes sóbrios, destacando-se em meio à festividade colorida com suas roupas pretas. Seus cabelos ainda estavam ligeiramente úmidos do banho que tomou naquela manhã, preparando-se para o evento que, de forma única, foi planejado para ocorrer durante o dia.

Finalmente, a rainha So Min fez sua entrada no jardim, porém, foi a beleza de sua filha, Hana, que capturou a atenção, de todos. Vestindo um elegante vestido branco de alças finas, Hana irradiava uma aura de graciosidade, complementada por suas habituais luvas que estendiam-se até os cotovelos.

Mun, ao vê-la, sentiu-se imensamente atraído. Observava como o vento suave balançava os cabelos soltos de Hana, fazendo-os brilhar sob a luz do sol. O castanho de seus olhos parecia ainda mais intenso contra o fundo do jardim florido.

Ele desviou o olhar rapidamente quando Hana notou sua presença. Sentiu uma mistura de frustração e desejo, lutando para manter sua determinação de se distanciar. Hana, percebendo a tentativa de Mun de evitá-la, sentiu uma ponta de desafio. Mesmo que ele tentasse ignorá-la, ela não desistiria tão facilmente. Ela o queria por perto, queria quebrar suas barreiras.

Enquanto seus pensamentos vagavam, lembrava-se do momento em que suas mãos se tocaram durante um treino. Mesmo através da luva de seda, sentira um calor inexplicável. Agora, imaginava como seria se não houvesse nenhuma barreira entre suas peles, como seria a sensação do toque direto.

Hana caminhou até a mesa de doces e começou a saborear um dos bolos delicadamente decorados. De repente, uma voz enjoada que ela conhecia bem interrompeu seus pensamentos.

— Meu amor, é uma bela manhã de festa. Não acha?

Hana se virou lentamente, encontrando o sorriso forçado de Do-whi. Tentou esconder seu desagrado enquanto respondia com um sorriso polido.

—Sim, é mesmo.

Do-whi continuou a falar, sem perceber a falta de entusiasmo de Hana. Ela, por sua vez, permitia que seus olhos vagassem pelo jardim, ocasionalmente pousando em Mun, que tentava parecer desinteressado, mas claramente estava ciente de cada movimento dela.

Do-whi continuou falando sobre a festa e suas expectativas para o futuro, mas Hana apenas acenava com a cabeça, fingindo interesse. Seus olhos procuravam Mun, que estava do outro lado do jardim, observando discretamente.

Então, a música mudou para uma valsa suave, e Do-whi aproveitou a oportunidade.

— Minha querida, posso ter esta dança?— perguntou ele, estendendo a mão.

Hana hesitou por um momento, mas então sorriu educadamente e aceitou sua mão. Do-whi a conduziu até o centro do jardim, onde outros casais já dançavam. Enquanto começavam a valsa, Hana sentiu o olhar intenso de Mun sobre ela.

A proximidade de Do-whi a incomodava, mas ela decidiu tentar. Talvez, se desse uma chance a ele, pudesse esquecer Mun. Ela se concentrou nos passos da dança, mas seus pensamentos voltavam para Mun, imaginando como seria estar em seus braços.

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