Capítulo 53

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Todos chegaram ao palácio e se dirigiram diretamente para a sala de reunião. Do-whi, ansioso como o resto, perguntou:

— E como você vai encontrá-lo, So Mun?

Mun, ainda de pé ao lado de Hana, respondeu confiante:

—Com o território.

Todos olharam como se ele fosse louco. Tane, intrigado, comentou:

— Como? O território aparece raramente e é instável.

— Vou invocá-lo. Posso fazer isso.

Hana ficou feliz ao ouvir isso. Não tiveram tempo para voltar a treinar, mas ela sempre soube que ele era capaz. Todos ficaram novamente sem entender. Mun então estendeu a mão sobre o ambiente e o território apareceu. Ele tinha dificuldade, pois estava começando, mas estava melhor do que nos treinos.

Hana olhou para o território, as luzes se abrindo, seus olhos brilhando de entusiasmo. O choque e a surpresa estavam estampados em todos, e Mun prosseguiu:

— Vamos encontrar o espírito. Ele deve estar no meio dos guardas, caçadores, e o palácio é enorme.

Amara disse:

— Isso vai levar muito tempo.

Todos assentiram concordando e os burburinhos começaram.

Hana se exaltou:

— Silêncio! — A sala tornou a ficar silenciosa, e ela deu uma ideia: — Vamos fazer assim: vou convocar todas as pessoas do palácio em um só lugar. Lá, invocamos o território.

Mun continuou a ideia dela, como se estivessem conectados:

— Pensei nisso, noona. O maior lugar é o campo, que usamos para montaria.

Todos pareceram, por fim, satisfeitos. Hana disse a Woong-min e Joo-yeon, que se mantiveram o tempo todo quietos:

— Leve todos ao campo, sem exceção, até mesmo os empregados.

Os dois se curvaram rapidamente e saíram prontos para cumprir a ordem.

Os demais representantes seguiram juntos para o campo, esperando pela revelação do espião de Leonardo.

Já sozinhos, Hana disse:

— Ele está tão perto. Será que vai nos atacar? E se é isso que ele está esperando? — Ela começou a ficar nervosa e a mexer nas têmporas.

— Calma, noona, vamos pegá-lo.

— Não consigo me manter calma. Ele matou meu pai e ver ele depois do que fez acendeu a raiva de novo...

Mun segurou os ombros dela, olhando diretamente em seus olhos.

— Eu entendo sua raiva, mas precisamos manter a cabeça fria agora. Leonardo quer que você perca o controle. Não vamos dar esse prazer a ele.

Hana respirou fundo, tentando se acalmar. Ela sabia que Mun estava certo, mas a dor e a raiva ainda queimavam dentro dela.

— Você está certo, Mun. Vamos pegá-lo juntos.

Mun sorriu, um sorriso que transmitia confiança e força.

— Juntos, noona. Sempre juntos.

Mun a puxou para um abraço, e Hana sentiu seu corpo e coração esquentarem com a forma familiar que Mun trazia consigo, o modo como ele a fazia bem apenas ao tocá-la. Hana nunca teve dúvidas de que ele era o amor da sua vida.

Mun era o parceiro ideal. Ele era alguém que queria trilhar uma vida com ela, pacificamente ou não, já que ser caçador não era um trabalho pacífico. Era difícil e exigia muito, mas quando os dois estavam juntos, não havia nada que os impedisse de ver a felicidade nos pequenos detalhes e momentos.

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