Capítulo 57

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As duas se atacam rapidamente. Hana mira nos pontos vitais do pescoço de Jade, mas Jade defende e empurra Hana, tentando ganhar vantagem. A batalha continua em um frenesi de ataques e defesas, ambas utilizando sua força sobre-humana.

De repente, Jade usa toda a sua força e mira um golpe alto na cabeça de Hana. Hana coloca sua espada na horizontal para defender, mas Jade bate sua espada com tanta força que a de Hana se quebra ao meio.

Hana recua alguns passos, enquanto Jade ri de canto, satisfeita com seu feito. Por um segundo, o mundo de Hana desmorona. A única coisa que ela possuía de seu pai havia sido destruída por um espírito maligno. Determinada, ela solta a espada quebrada, pronta para um confronto desvantajoso.

Jade salta para ferir Hana, mas Hana esquiva e chuta o estômago de Jade. Elas continuam a lutar, a raiva dominando cada golpe. Hana lança um soco no nariz de Jade, aproveitando a distração para chutar a mão direita dela, fazendo a espada cair no chão, arranhando o piso.

A luta se transforma em um confronto corpo a corpo. Hana segura o pulso de Jade e chuta novamente seu estômago, fazendo-a recuar. Jade revida com uma rasteira, ficando por cima de Hana e acertando seu rosto.

Hana, com um esforço supremo, vira o jogo, ficando por cima de Jade e tentando imobilizá-la. Mas Jade se recupera, segurando as mãos de Hana e, mais uma vez, ficando em cima dela, apertando seu pescoço com força.

Hana começa a sentir a falta de ar, lutando para respirar, mas incapaz de escapar das mãos de Jade.

— E agora, princesa? Quem vai te salvar? — Jade zombava.

Hana não queria desistir ali e agora, não quando Leonardo ainda precisava ser detido. Ela se recusava a aceitar seu destino, mas seu corpo estava pressionado contra o chão e Jade era implacável. Ela desejava que o território, ou que Mun estivesse ali.

Com dificuldade, Hana vira a cabeça para a porta do salão, e vê as luzes coloridas que tanto ama aparecerem. Mun, com o território, caminha até ela.

Hana se vira para Jade, que pressiona ainda mais seu pescoço. Com dificuldade, mas com um sorriso de orgulho nos lábios, ela diz:

— Eu vou salvar a mim mesma.

Sentindo suas forças renovadas pelo território, Hana segura o pulso de Jade com força, afastando-o de seu pescoço e torcendo-o, fazendo Jade recuar. Com um chute poderoso, Hana joga Jade para o outro lado da sala e se levanta rapidamente, determinada a continuar a luta.

Mun e Joo-yeon se aproximam rapidamente de Hana, preocupados com seu estado. Mas, como se nada tivesse acontecido, Hana permanece de pé, determinada, indo em direção a Jade para terminar o serviço.

Mun e Joo-yeon observam Hana seguindo até Jade, colocando-se por cima dela e socando seu rosto inúmeras vezes até Jade ficar imóvel. Com respirações ofegantes, Hana coloca a mão no peito de Jade e começa a invocação. O ar ao redor delas parece vibrar com energia maligna, e um silêncio pesado preenche o salão.

Assim que termina, Hana se levanta, exausta e trêmula. Mun rapidamente a segura, o alívio misturado com a preocupação em sua voz:

—Você está bem? — pergunta ele, os olhos fixos nela, ansiosos.

— Estou... — Hana responde, tentando manter a calma e o foco. — Sabe onde está Leonardo?

— Ainda não... — Mun diz, tentando controlar a ansiedade. — Perdemos alguns caçadores na entrada. Estava ajudando Joo-yeon. Ela disse que Jade a atacou mais cedo e vieram para cá assim que viram as explosões.

Joo-yeon então murmura:

— Vocês vão encontrar Leonardo. Vou levar Jade para a prisão.

Antes de irem, Hana pergunta preocupada a Joo-yeon:

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