Capítulo 62

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Hana estava saindo do quarto quando a senhora Chu a impediu, trazendo consigo uma muda de roupas. Ela logo abraçou Hana.

— Princesa! Fiquei tão feliz ao ouvir que acordou.

— Olá, senhora Chu. É bom estar de volta...

Elas se afastaram e Hana falou apressada:

— Olha, é bom reencontros, mas eu preciso encontrar o Mun.

A senhora Chu viu a urgência e disse:

— Claro, mas quer vê-lo de camisola hospitalar? Sua mãe pediu que trouxesse roupas para você.

Hana sorriu e pegou o vestido azul claro que ia até os joelhos. Ela rapidamente se trocou ali mesmo e colocou os sapatos. Hana deixou um beijo rápido na bochecha da senhora Chu antes de sair.

Ela andava rapidamente pelos corredores, procurando qualquer sinal de Mun, enquanto as memórias voltavam. Hana se desesperava, sentindo culpa por ter sido tão grossa com seu noivo, a ponto de quase morrer para que ele visse seus pais.

Mun, por outro lado, ao entrar em seu quarto, havia destruído tudo. Sua psicocinese estava fora de controle, com objetos flutuando por toda parte há mais de vinte minutos. Sentado no chão, ele havia perdido a conta de quantas vezes chorara nos últimos dias, com lágrimas recorrentes todos os dias.

Suas mãos tremiam, e ele precisava urgentemente sair do quarto. Levantou-se e começou a caminhar até a saída, andando freneticamente pelos corredores. Seu corpo estava frio, nunca imaginou que a pessoa que mais amava o faria se sentir assim.

Enquanto isso, Hana chegou ao quarto de Mun e encontrou tudo numa imensa bagunça, mas sem sinal dele. Ela não sabia onde ele estava, e o palácio parecia enorme e diferente do que lembrava, com cada reforma tornando-o mais moderno. Quase não encontrou o quarto dele e se sentia perdida ao tentar encontrá-lo.

Ela saiu do quarto e olhou ao redor, sentindo-se perdida novamente com todas as mudanças. Olhando para o pulso, disse para si mesma:

— Se aquele fio rompeu... vou criar outro.

Ela visualizou o fio vermelho, que inicialmente tinha 5 centímetros, começando a crescer e se estender pelos corredores. Hana começou a segui-lo, deixando-se levar até onde o fio a conduziria.

Depois de alguns minutos andando, foi levada até a saída, onde viu Mun descendo as escadas. Ela gritou:

— So Mun!

Mas ele não a ouviu pela distância, então ela se apressou em correr pelas escadarias, com o coração acelerado e as pernas doendo por não se movimentar há muito tempo.

— Sunshine! Pare agora! — ela gritou outra vez.

Mun olhou para trás, vendo Hana correndo. Ele começou a ir até ela, que estava ofegante. Mun a segurou pelos ombros.

— Idiota! Por que tá fugindo? — perguntou irritada.

— Eu... precisava de ar — disse ainda ofegante, com o rosto molhado de lágrimas e as mãos tremendo.

Ela pegou na mão dele.

— Vamos respirar juntos...

Eles se olharam nos olhos e começaram a estabilizar a respiração.

— Noona... você se lembra de mim? — ele perguntou esperançoso.

Hana assentiu:

— Desculpa... desculpa por ter esquecido, Mun-ah.

Ele a abraçou fortemente, colocando a mão sobre o cabelo dela, trazendo-a mais perto.

— Tudo bem... eu tô feliz que você tá bem... que saiu do coma. Que tá aqui comigo...

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