Capítulo 34

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Hana se separa dos lábios de Mun e diz, a voz tremendo de emoção:

— Eu amo tanto você...

Mun sorri, os olhos brilhando com lágrimas não derramadas:

—Eu também amo você, noona, muito mesmo.

Hana suspira, tentando manter a compostura:

— Temos que voltar. Tenho que preparar a estadia dos representantes, e você tem que convencer minha mãe a deixar você ficar comigo.

Mun franze a testa, confuso:

— Representantes? Convencer?

Hana segura as mãos dele, olhando profundamente em seus olhos:

— Sobre os representantes, eu te explico no caminho. E sobre convencer... você tem que mostrar pra minha mãe que realmente gosta de mim e quer ficar comigo... — Ela faz uma pausa, a voz baixa e cheia de insegurança. — Ou você não quer ficar comigo?

Mun a puxa para mais perto, a voz firme e cheia de convicção:

— Não, não pense nisso. Não há nada nesse mundo que eu queira mais do que ficar com você... nada. Só você.

Hana sorri pelas palavras dele.

Os dois entram no carro, e Ha-na começa a explicar, a voz um pouco ansiosa:

— Os representantes são filhos dos Reis. Cada continente tem um país que vai enviar um representante, e eu represento a Ásia. Ou melhor, minha mãe representa, mas como o assunto é voltado a caçadores, é comigo que vão lidar. Príncipes e princesas da minha idade vão vir e passar um tempo aqui. Leonardo está causando destruição em todos os continentes, matando em vários países, e ninguém consegue encontrá-lo. Ele sabe fugir e ocultar a presença do espírito, é impossível rastreá-lo. — Ela respira fundo, tentando manter a calma. — Não sei como essa aliança provisória vai ajudar, mas espero que ajude. Quero que ele pague por seus crimes...

Mun segura a mão de Ha-na, tentando transmitir confiança.

— Vamos encontrá-lo, Ha-na. Nesse tempo que estive fora, busquei por ele em alguns países, mas não o achei. Também fiquei aprimorando minhas habilidades como caçador. Agora minha irmã, Joo-yeon, e Ji-woo viraram caçadoras.

Ao mencionar o nome de Joo-yeon, Woong-min aperta o volante, um reflexo involuntário de sua tensão. Ha-na percebe e pergunta, sabendo que Woong-min quer ouvir.

— Onde está sua irmã?

— Ela está indo para o palácio... queria ver você, Woong-min.

Woong-min olha pelo espelho retrovisor do carro e depois volta os olhos para a estrada.

— Eu?

— Sim, ela recuperou as memórias. Ficou se culpando, assim como eu. — Mun olha diretamente para Ha-na, os olhos carregados de remorso. — Ela queria falar com você, mas de certa forma está evitando te ver por vergonha. Nossos erros nunca serão esquecidos e...

— Eu a perdoei. — Woong-min interrompe, a voz firme e suave. — Já a perdoei há muito tempo... só estou esperando que ela volte.

Eles finalmente chegam ao palácio, e várias memórias invadem a mente de Mun. Lá estão Joo-yeon e Ji-woo, esperando na entrada. Woong-min respira fundo, enquanto Joo-yeon olha para baixo, sem saber como falar com ele, incapaz de encontrar as palavras para expressar seu arrependimento.

Ha-na as convida para entrar, e Joo-yeon, ainda de cabeça baixa, é segurada por Woong-min. Os outros continuam a caminhar, como se não percebessem que aqueles dois têm algo a resolver.

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