Capítulo 58

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O seu coração parou. Mun corre até ela e vê seus lábios ficando pálidos. Ele coloca o ouvido sobre o peito dela e percebe que ela não está respirando. Enquanto o dela está parado, o dele está acelerado e cheio de medo. Mun começa a fazer a reanimação.

Movimentos frenéticos sobre o peito dela, para que seu coração voltasse a bater, e lágrimas como uma tempestade sem fim caem, enquanto ele diz:

—Por favor... não morra. Você não pode, Hana, por favor! Você tem que viver!

Isabelle corre até eles com dificuldade por causa da neve e se ajoelha diante dos dois, enquanto o resto apenas observa aflito.

— Continue a reanimação — ela diz, envolvendo os poderes de cura sobre o peito dela, depois sobre a mente.

Mun continua e vê Hana soltar um suspiro pela boca, voltando a respirar, mas o coração dela volta a bater de forma fraca, e ela não tem forças para acordar. Isabelle diz:

— Está estável, mas ela não vai aguentar outra reanimação. Vamos levá-la para dentro, na ala médica.

Mun pega Hana desmaiada em seus braços e todos voltam a caminhar para dentro. Ele começa a andar mais rápido com medo de que o coração dela pare.

Eles entram na ala médica, mas o médico não está lá, está com os outros empregados protegidos dos espíritos.

— Vou precisar de um médico. Eu não consigo salvar ela, só vou mantê-la estável até a chegada dele.

Mun está paralisado ouvindo tudo isso, olhando para o rosto de Hana. A maneira como ela está quase sem vida. Então a voz alterada de Isabelle o faz voltar.

— Mun! Acorde, você precisa ser forte!

Ele sai do transe e engole seco. Mun sai da ala médica em passos rápidos e vai até as alas dos funcionários. Ele vê os guardas e diz, alto:

— Abram a porta!

Eles abrem, com medo da raiva dele, e Mun vê várias pessoas numa sala grande, fortemente guardada.

— O médico do palácio está aqui? — pergunta olhando ao redor.

Um homem na faixa dos trinta anos levanta a mão nervoso e diz:

— Eu sou o médico.

— Venha comigo! A princesa precisa de você.

O homem o segue, e outra vez em passos rápidos e urgentes. Assim que chegam, veem o nariz de Isabelle sangrando, enquanto ela tenta manter o corpo de Hana estável.

♠️👑

Hana foi medicada e, pelo eletrocardiograma, podiam ver as batidas do seu coração. O médico cuidava dela quando a rainha chegou. Gritos de angústia e choro eram ouvidos por quase todos os empregados.

O médico informou à mãe e a Mun:

— Ela está em coma. Não há necessidade de cirurgia, porque o que a princesa possui é algo mais profundo, algo que em Yung é difícil de explicar. O coma é praticamente irredutível... não posso fazer mais nada. Sinto muito.

Mais uma vez, So Min chorava, desabando sobre o corpo da filha. Suas lágrimas não cessavam, e Mun caiu na cadeira. Ainda digerindo a informação, seu mundo desabou mais uma vez. Seu coração se partiu. A angústia e a culpa tomaram conta dele.

♠️👑

Já era madrugada do dia seguinte ao ocorrido. O médico teve que medicar a rainha para que ela conseguisse dormir e descansar.

Mun estava sentado ao lado de Hana, olhando para ela desacordada. Joo-yeon entrou no quarto limpando as lágrimas antes de dizer:

— Mun, você precisa descansar.

A voz de Mun saiu baixa ao respondê-la:

— Não consigo, Joo-yeon.

Ela suspirou e disse, contendo as lágrimas e tentando transparecer força para o irmão:

— Você está sujo de sangue, precisa tomar um banho. O julgamento de Leonardo é ao amanhecer, precisa estar pronto.

Ele respirou fundo e disse, olhando para um ponto fixo, com lágrimas quentes caindo novamente:

— Joo-yeon, ela vai acordar, né? A Hana... — ele soluçou, com lágrimas — ela vai ficar bem? Eu preciso dela, Joo-yeon!

Joo-yeon abraçou o irmão, passando a mão nas costas dele para consolá-lo.

— É minha culpa — ele disse, ainda chorando.

— Não foi sua culpa, Mun.

— Foi sim. Ela se sacrificou para invocar ele, porque eu queria que ele fosse invocado... ela quase morreu e eu não pude fazer nada...

Joo-yeon o abraçou mais forte e disse:

— Não foi sua culpa. A Hana te ama, e nossos pais esperam a nossa visita... faça isso tudo valer a pena. E se arrume logo, Hana pode acordar e você está todo sujo de sangue.

Ela se afastou e soltou um pequeno sorriso:

— Por favor, Mun... eu fico com ela. Precisa ter forças, irmão.

Ele assentiu relutante e se levantou. Foi até Hana, beijou a testa dela e saiu do quarto.

Por onde passava, corpos estavam sendo recolhidos, paredes quebradas, pilares fora do lugar e pessoas limpando todo o sangue.

Mesmo que fosse tarde da noite, o palácio estava sob cuidados de todos. Mun entrou em seu quarto e andou até o banheiro, tirou a roupa e viu seu rosto no espelho, com o cabelo colado na testa por causa do sangue seco.

Mun ligou o chuveiro e deixou que a água e novamente as lágrimas caíssem. Ele socou a parede com raiva. A tristeza não conseguia abandonar seu corpo.

Oii pessoal! O capítulo pequeno, eu sei, mas eu com uma forte dor de cabeça e queria atualizá-los.

Pessoal, me deem ideias para eu fazer one shots de Munhana. Plissss, eu vou tentara fazer de todas as ideias. É férias e quero fazer alguns.

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