Trancados no observatório, era assim que ficavam desde a ameaça de Do-whi. O tempo estava acabando; já era véspera de Natal. Ha-na e Mun deveriam estar na sala de jantar festejando, pois em uma hora seria Natal. Todavia, ali estavam eles, Ha-na com a cabeça apoiada no colo de Mun.
—Noona, temos que voltar para a festa. Do-whi será o primeiro a perceber que não estamos lá — disse Mun, com preocupação na voz.
— Eu sei, eu só quero ficar mais um pouco aqui — ela se aconchegou mais ao colo dele, fazendo-o reagir com um leve estremecimento.
Ha-na, relutante, se levantou rapidamente e se sentou.
— Tá, vamos voltar então...
Antes que ela pudesse se levantar novamente, Mun a segurou pelo quadril, fazendo-a sentar-se na perna direita dele.
— Que foi? Não era você que disse que tínhamos que ir? — perguntou Ha-na, surpresa.
Mun sorriu de canto, analisando cada parte do rosto dela antes de responder.
— Sim, mas é que lá eu não terei a oportunidade de te dar um presente de Natal.
— Presente? — ela perguntou, curiosa.
— Sim — ele retirou uma caixa azul com um laço vermelho do bolso.
Ela sorriu amplamente e começou a desembrulhar. No final, revelou-se um colar com um pingente minimalista de espada, adornado com uma safira no punhal.
— Céus! Mun, isso é perfeito! — num momento de euforia, ela beijou a bochecha dele.
Mun sentiu o calor subir pelo corpo, misturado com desejo e surpresa.
— Me desculpe, me empolguei...
— Não, tá tudo bem. E que bom que gostou.
— Eu amei, é tão perfeito.
Mun sabia que o máximo que ela usaria aquele colar seria por mais cinco ou quatro dias, antes de ela o odiar pelo resto da vida. Mas de uma coisa ele estava certo: jamais a mataria caso ela interferisse. Seria capaz de morrer pela espada dela ao invés disso.
Ele saiu do transe depressivo e voltou a sorrir ao receber o pedido de Ha-na.
— Coloca em mim.
Mun pegou o colar, passou os cabelos dela para a frente e colocou o colar nela, não antes de passar delicadamente seus dedos pelo pescoço dela. Ele respirou fundo, se controlando ao sentir a pele macia e o cheiro maravilhoso que só ela tinha.
Ha-na se virou ainda na perna dele.
— Um dia, Mun, serei só sua... eu tenho esperanças.
Mun assentiu várias vezes, com um brilho nos olhos.
— Sim, só minha, apenas minha.
Eles se levantam e saem do observatório, encontrando Woong-min esperando pelos dois do lado de fora.
— Vamos lá, princesa. Temos que ir bem rápido — disse Woong-min, apressado.
Mun olhou para Ha-na e disse suavemente:
— Até depois...
Ele pegou outro caminho e foi direto para a sala de jantar.
Assim que chegou, Leonardo se aproximou e sussurrou em seu ouvido:
— Onde estava?
— Pegando ar puro — respondeu Mun, tentando manter a calma.
Leonardo deu um sorriso sarcástico.
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Destino Impossível
Fiksi PenggemarNum mundo onde reis ainda governam, a princesa Do Hana anseia por ser mais do que uma figura decorativa. Determinada a ser uma caçadora em campo de batalha, ela se vê presa por um destino cruel: foi prometida a Park Do-whi, um príncipe distante e in...