Capítulo 29

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Tic, tac, tic, tac... o tempo passa implacavelmente. A autora do destino observa, e So Mun nunca se sentiu tão triste e realizado ao mesmo tempo. Ha-na está radiante; ela havia dito a ele que tinha uma surpresa para depois da festa de Ano Novo. Todavia, será só uma festa? Ou o início de uma nova guerra?

A festa se desenrolava, com risos e música enchendo o palácio, mas a tensão pairava no ar. Faltava uma hora e meia para a chegada de um novo ano. Faltava uma hora e meia para segredos serem revelados.

Do outro lado da cidade, na velha academia, Joo-yeon estava na frente de vários jovens, um ano mais velhos ou mais novos que ela.

— Leonardo disse que nem todos vão agora. Apenas 45. Então, como já disse — ela olha para o relógio no pulso — daqui a exatamente uma hora e vinte minutos será feita a substituição dos guardas. Não falhem, porque daqui uma hora e meia o caos vai começar. Se controlem por 10 minutos aqueles que mal têm domínio próprio.

Todos assentem e alguns cochicham entre si, a excitação e o medo misturados em seus rostos.

—Ótimo — continua Joo-yeon, a voz firme e decidida. — Já vou retornar. Não falhem, a tão sonhada vingança vai começar.

A tensão era palpável, cada segundo que passava aumentava a sensação de que algo grandioso e terrível estava prestes a acontecer. No palácio, Mun tentava aproveitar cada momento com Ha-na, consciente de que poderia ser a última vez que estariam juntos. E na velha academia, Joo-yeon sentia a adrenalina percorrer seu corpo enquanto se preparava para cumprir seu papel no plano de Leonardo.

Tudo estava em jogo. O relógio continuava a marcar os segundos, cada tic-tac aproximando-os do inevitável confronto que mudaria suas vidas para sempre.

♠️👑

A noite estava fria e sombria, uma premonição do que estava por vir. Joo-yeon, com o coração acelerado, observava atentamente os espíritos malignos infiltrarem-se nas fileiras dos guardas que deixavam seus postos. A troca era precisa, bem orquestrada, e a tensão no ar era quase palpável.

Ela sabia que, a partir daquele momento, não havia mais volta. A responsabilidade de garantir o sucesso do plano de Leonardo agora pesava sobre seus ombros. Cada segundo que passava aumentava sua ansiedade, mas ela se manteve firme, determinada a cumprir sua missão.

Woong-min estava em um canto escuro, observando a movimentação da festa. Algo parecia errado, e ele decidiu investigar. Quando ele se aproximou, viu Joo-yeon, sua amada Joo-yeon, com os olhos vermelhos e dizendo:

— Tomem cuidado, esperem mais uns minutos.

Assim que ela subiu as escadarias, segurando uma espada, Woong-min a puxou para o pátio vazio, já que em festas, os guardas são reduzidos ou nem ficavam lá.

— Joo-yeon... — ele sussurrou, incrédulo. — O que está fazendo?

Joo-yeon ficou parada por um momento, surpresa com a presença de Woong-min, mas logo sua expressão endureceu. Woong-min recuou um passo, como se tivesse levado um golpe físico.

— Woong-min... — a voz dela estava trêmula, mas decidida. — Eu...

— Você é um espírito maligno? — ele interrompeu, a traição e a dor clara em seus olhos. — Como pôde fazer isso?

— Sim, e tô aqui para ceifar aqueles que tiraram a vida dos meu pais... sinto muito Woong-min.

— Fala que é mentira... — a voz dele quebrou, carregada de dor.

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