Leonardo usou outros dois espíritos malignos para fazerem parte da "guarda real". Mun andava ao lado dele, como chefe da guarda, e Jade se fazia passar por noiva de Leonardo. Joo-yeon e Ji-woo, como caçadoras de muita confiança dele.
Todos entraram na limusine, que não foi difícil de roubar, e seguiram para a cidade. Assim que chegaram, Leonardo, sem demonstrar nervosismo, se apresentou aos guardas do palácio. Um dos guardas foi até o rei e comunicou que um príncipe da Itália estava ali.
Mun olhou de um lado para o outro, desconfiado. Fazia anos que ele não via a cidade, sempre escondido na academia.
Leonardo, por fim, teve sua entrada permitida. Eles entraram e logo o Rei Jung-hyun os recebeu com um sorriso amigável.
—Olá, que honra, um tanto inesperada.
Leo sorriu de volta, mantendo uma postura confiante.
— Sim, inesperado. Vim passar a temporada aqui na Coreia. Faz muitos anos que não venho. Muitas coisas aconteceram em Roma.
— Soube bem pouco, um ataque de espíritos malignos? — o rei perguntou, interessado.
Mun olhou para baixo e revirou os olhos, tentando conter seus pensamentos críticos.
"Ele só pode tá se fazendo de sonso," Mun pensou, desconfiado da atitude amigável do rei.
— Sim, foi terrível — respondeu Leonardo, mantendo a fachada.
— Por favor, fiquem hospedados aqui neste meio período. É a época mais alegre e festiva — convidou o rei, com um gesto acolhedor.
Leonardo deu um sorriso grande e curvou a cabeça levemente:
— Fico muito agradecido, Vossa Alteza.
O rei então pediu para um de seus empregados levar os "convidados" a um dos quartos do imenso palácio. Antes de partir, Mun disse a Leonardo:
— Vou dar uma volta pela cidade, não me demoro.
Leonardo assentiu, embora relutante. Ele sabia que a presença de Mun era crucial para o sucesso do plano.
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Hana estava dando uma volta pela cidade, vestindo calça e cobrindo seu cabelo para não ser reconhecida. Seu guarda pessoal, Woong-min, usava roupas mais cotidianas ao invés de ternos, para não chamar atenção.
A senhora Chu seguia ao lado de Hana, mantendo-se próxima para garantir sua segurança.
Woong-min alertou Hana:
— Princesa, a senhorita não deve demorar aqui. Park Do-whi estará no almoço e logo vai chover.
Hana revirou os olhos com a menção de seu noivo.
— Que assunto desagradável, Woong-min.
Enquanto ela dizia isso, os pingos de chuva começaram a cair lentamente, logo se intensificando. Antes que Hana pudesse retornar ao carro, viu uma criança chorando no meio da rua, sob a tempestade que começava a se formar.
Sentindo o coração apertar, Hana se preparou para ajudar a criança, mas antes que pudesse agir, viu um homem de cabelos ruivos, longos cachos, entregando seu próprio guarda-chuva para a criança e depois correndo em direção a uma loja de conveniência.
Ela ficou levemente hipnotizada e sussurrou para a senhora Chu:
— Quem é ele?
A senhora Chu observou o jovem através do vidro transparente da loja e respondeu:
— Nunca o vi, mas parece ser da realeza, princesa.
— Ele é muito bonito... muito mesmo — Hana comentou, admirada.
A senhora Chu pigarreou, lembrando a Hana da situação.
— Princesa, realmente temos que ir.
Hana respirou fundo e deu uma última olhada para o homem ruivo antes de caminhar até o carro.
Durante todo o trajeto de volta, Hana não conseguiu esquecer o rosto daquele homem. Ao chegar em seu quarto, começou a esboçar o rosto dele em um de seus cadernos. Uma das coisas que ela odiava era as aulas de artes, mas naquele momento, sentiu-se grata por saber desenhar e por poder delinear tão bem o rosto do jovem ruivo.
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Mun esperava que a chuva passasse logo. Decidiu comer algo e pegou um macarrão instantâneo, colocando água e depois no micro-ondas. Enquanto mexia, observava como o tempo havia mudado tão rapidamente. Logo, viu um vulto de uma garota de cabelos azuis entrando em um carro chique, mas não deu importância, já que não viu o rosto dela. Voltou sua atenção ao macarrão e começou a comer.
Após terminar, pegou um guarda-chuva na loja e saiu em direção ao Palácio novamente. Chegando lá, com as calças já molhadas, encontrou seu quarto, onde ele e os outros espíritos malignos estavam acomodados do outro lado do Palácio, o que significava uma longa caminhada por pátios até chegar perto do rei, sala real e salão de festas, em uma área muito nobre.
Ao entrar no quarto, viu Leonardo sentado, esperando por ele.
— Foi legal? Fazia tempo que você não via a cidade — comentou Leonardo.
— Ah, sim, a cada dia que passa tudo se torna um pouco mais tecnológico? — Mun respondeu, intrigado com sua própria resposta.
— Os anos passam... tudo muda. Enfim, tome um banho. O Rei nos convidou para o primeiro baile da temporada. Será daqui algumas horas, primeiro um almoço da família real, e depois a festa, mas soube que o almoço é algo mais reservado. — explicou Leonardo.
Mun riu irônico.
— Que gente misteriosa. Talvez só não queiram que ouçamos as conversas deles.
— De fato. E se prepare para atuar bem, esconda suas memórias... não podemos falhar — alertou Leonardo.
— Não vou falhar, esperei muito tempo por isso — respondeu Mun determinado.
Leonardo sorriu satisfeito.
— Eu também...
Oiii pessoal! Espero que tenham gostado do capítulo. Comentem o que acharam plis.
Até breve!
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Destino Impossível
FanfictionNum mundo onde reis ainda governam, a princesa Do Hana anseia por ser mais do que uma figura decorativa. Determinada a ser uma caçadora em campo de batalha, ela se vê presa por um destino cruel: foi prometida a Park Do-whi, um príncipe distante e in...