Capítulo 30

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Mun tentou com todas as forças abrir a porta, mas o sentimento de se sentir um completo idiota não o deixava pensar direito. A traição pesava em seu coração, e ele se sentia cada vez mais inútil.

"Eu fui tão burro..., como eu pude? O pai da Ha-na... ele vai matá-lo... A guarda é falha agora. Céus! Eu sou idiota!" Ele pensava, sua mente em um turbilhão de emoções.

Enquanto isso, na festa, o rei Jung-hyun percebeu a movimentação estranha entre os guardas da frente, mas deixou passar, supondo que era apenas a troca de turno atrasada. Seus olhos procuravam pelo príncipe Leonardo, que já estava ausente há algum tempo. Ele também buscava sinais da comitiva, mas não havia nenhum.

Faltava apenas um minuto para a virada do ano. O rei pegou sua taça e a ergueu para um brinde, mas antes que pudesse falar algo, Leonardo entrou com a espada em mãos, Jade ao seu lado.

Todos na sala estranharam a cena. Sentiam uma presença negativa, pois Leonardo e Jade não escondiam mais sua energia. Os caçadores presentes imediatamente reconheceram o que eram.

—Espíritos malignos... — murmurou o rei, a voz carregada de descrença.

Leonardo sorriu de canto, um sorriso cruel que fez Ha-na sentir seu mundo desmoronar. Naquele momento, ela compreendeu. Compreendeu por que Leonardo nunca havia retaliado antes; ele estava esperando o momento perfeito. Ele havia substituído a guarda do palácio por espíritos malignos. Mas o que mais estilhaçou o coração dela foi Mun. Mun também fazia parte disso.

— Não... — sussurrou Ha-na, sentindo as lágrimas ameaçarem cair. — Mun...

Leonardo ergueu a espada, seu olhar fixo no rei Jung-hyun.

— O tempo dos mortais neste palácio chegou ao fim. Agora, é a nossa vez de governar.

Jade ao lado dele, com um olhar igualmente frio, acrescentou:

— E todos aqueles que se opuserem, encontrarão um fim rápido e doloroso.

A sala estava tomada por um silêncio mortal, quebrado apenas pelos sussurros de medo e incredulidade. Ha-na olhou ao redor, buscando por Mun, seu coração em pedaços. Ela não podia acreditar que ele estava envolvido nisso, que ele a havia traído de maneira tão profunda.

Mas havia uma faísca de esperança. Ela sabia que, de alguma forma, tinha que parar aquilo. Ela precisava salvar seu pai, o rei, e proteger seu povo.

Enquanto isso, Mun, ainda preso, tentava desesperadamente encontrar uma maneira de se libertar. Ele sabia que tinha que avisar Ha-na, que tinha que proteger aqueles que amava. Mesmo que a traição de Leonardo fosse devastadora, ele não podia deixar que aquilo fosse o fim.

A noite que deveria ser de celebração agora estava mergulhada em caos e desespero. E a luta pela sobrevivência estava apenas começando.

Os fogos de artifício, começaram a ser ouvidos, um novo ano chegou e Leonardo, em um movimento rápido, já está na frente do rei.

Ha-na grita:

— Não, por favor... não foi o meu pai, foi Park Min-Woo.

Leonardo olha para ela e sorri mesmo assim:

— Eu sei... não tô aqui por vingança como o Mun. Eu quero o trono.

Nesse momento o rei tenta desarmar Leonardo, mas seus reflexos não são dos melhores por causa do champanhe

E Hana tenta ir até eles, mas é impedida por uma corrente de piscocinese e então seu mundo cai outra vez. Leonardo consegue fincar a espada no coração do rei.

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