Capítulo 49

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A porta começou a ser aberta e Mun se escondeu atrás dela. Assim que o espírito maligno entrou, Mun deu um chute, fazendo-o bater contra a parede. Antes que o espírito pudesse reagir, Mun desferiu outro soco certeiro no rosto dele, seguido por um chute giratório que fez o espírito bater a cabeça novamente e desmaiar.

O segurança que vinha atrás ficou com uma expressão de medo. Mun o puxou com psicocinese e o fez adormecer, caído no chão. Em seguida, apagou as memórias do segurança.

Mun se levantou e disse para Sofia, que estava perplexa:

—Pronto... problema resolvido.

Dentro da van, Hana perguntou ansiosa:

— Mun, o que você fez? Só ouvimos barulhos...

— Apaguei os dois. Vou levar o espírito para o carro, no palácio a gente interroga.

Hana sorriu, satisfeita:

— Ótimo. Bom trabalho.

👑♠️


Quando todos estavam na estrada do palácio e Woong-min levava o espírito desmaiado para dentro, Mun se aproximou de Hana, querendo perguntar se ela não ficou magoada com o que ouviu. No entanto, antes que pudesse dizer algo, uma voz interrompeu todos:

— Hana!

Hana se virou e se deparou com Park Do-whi. Mun fechou a cara na hora.

— Do-whi? O que faz aqui?

— Leonardo esteve no norte. Ele matou meu pai ontem... — diz quase em susurro, com dor em sua expressão.

Hana se aproximou com educação, tentando manter a compostura.

— Sinto muito, meus pêsames, Do-whi.

— Obrigado... Eu queria saber se posso participar da captura de Leonardo. Meus caçadores estarão a postos como quiser.

Mun respirou fundo, contrariado, enquanto os outros representantes riam disfarçadamente pelo ciúmes dele.

— Claro — Hana respondeu. — Ele provavelmente tem um exército. Não sei como fará para entrar com eles, mas ele é bom nisso... Deve usar algum ponto cego da fronteira.

— Agradeço, Hana. — ele diz sorrindo.

Ela disse gentilmente:

— Pode ficar no seu antigo quarto, assim como sua comitiva. Há espaço no terceiro dormitório para os caçadores.

Do-whi sorriu outra vez e se aproximou dela, dizendo:

— Obrigado de novo, você ainda está a mesma. Doce e gentil.

Hana sorriu nervosamente pelo elogio, e antes que Do-whi se aproximasse mais, como ia fazer, Mun pegou no pulso dela e a levou para as escadas.

Assim que entraram, na primeira sala e mal iluminada, por causa do horário. Hana disse, zangada:

— O que você está fazendo? Isso dói.

Mun soltou o pulso dela imediatamente e disse:

— Me perdoe, não controlei a força.

— Percebi — disse ela, ainda irritada.

Ele pegou o pulso dela outra vez e checou se não havia marcas, e, felizmente, não havia nenhuma.

— Me desculpe, Noona.

— Está tudo bem... — disse ela, notando o desânimo dele. — Mas o que você quer? Por que fez isso?

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