Capítulo 12

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Hana saia da sala onde tinha suas aulas, carregando alguns livros, quando avistou Mun do outro lado do corredor, segurando uma espada. Ele parecia estar procurando algo, com uma expressão de leve confusão no rosto.

—Mun? — chamou Hana, se aproximando. — O que você está fazendo aqui com uma espada?

Mun virou-se para ela, surpreso, mas logo sorriu.

— Ah, Princesa Hana. Estou procurando a sala de treino. Achei que poderia praticar um pouco antes do almoço.

Hana riu, balançando a cabeça.

— Você parece estar sempre procurando alguma coisa. A sala de treino é do outro lado, no pavilhão leste.

Mun franziu a testa, tentando visualizar o caminho.

— Ah, claro. Obrigado, princesa.

Hana revirou os olhos com um sorriso.

— Por favor, Mun, pare de me chamar de princesa. É estranho. Me chame de Hana.

Mun pareceu ponderar por um momento, então um sorriso travesso surgiu em seu rosto.

— Certo, noona.

Hana arqueou uma sobrancelha, confusa.

— Noona? Por que me chamaria assim?

— Porque eu sou mais novo que você. Na Coreia, é correto chamar alguém mais velho de noona, uma forma respeitosa de se dirigir a uma irmã mais velha — explicou Mun, com um brilho nos olhos.

Hana sorriu, surpresa.

— Eu não sabia que você era mais novo. Isso é interessante. Então, noona, huh?

— Sim, Hana noona — disse Mun, enfatizando o "noona" com um sorriso.

Eles continuaram andando juntos, conversando animadamente.

— Então, o que você está estudando agora? — perguntou Mun, genuinamente curioso.

— Hoje foi química, geopolítica e oratória. Estou quase terminando meus estudos — respondeu Hana.

— Parece bem intenso. Você gosta dessas matérias?

— Algumas mais do que outras. Química pode ser divertida, mas geopolítica é... complexa — admitiu Hana.

Mun assentiu.

— Entendo. Eu sempre gostei de história. Saber sobre os eventos que moldaram o mundo é fascinante.

— História é uma das minhas favoritas também. Você tem uma era ou evento histórico preferido? — perguntou Hana, interessada.

— Hmm, acho que a história dos grandes impérios, como o Romano ou o Otomano, são muito interessantes. Há tantas lições a serem aprendidas sobre liderança e estratégia — disse Mun, pensativo.

— Concordo. E na Coreia, temos uma rica história também. O Reino de Goryeo, a Dinastia Joseon... tantas histórias de coragem e sabedoria — acrescentou Hana.

— Exatamente. E agora estamos vivendo e escrevendo nossa própria história — disse Mun, olhando para Hana com um sorriso.

Eles continuaram conversando, descobrindo mais sobre os interesses e pensamentos um do outro, enquanto caminhavam pelo palácio. Hana sentia que estava conhecendo um lado mais profundo de Mun, e ele, por sua vez, estava encantado com a inteligência e a paixão dela por aprender.

Finalmente, eles chegaram ao pavilhão leste. Mun olhou para a porta da sala de treino e depois para Hana.

— Obrigado por me mostrar o caminho, Hana noona. Você realmente facilitou minha vida hoje.

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