Capítulo 55

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Mun então deu o comando a Woong-min:

— Vamos nos dividir. Caçadores nas ruas para proteger as pessoas. Não deixe nenhum civil sair de casa hoje. E os que já saíram, vamos evacuar todos os locais. Leonardo tem um grande exército, considerando que em cada continente ele matou ou fez com que pessoas se transformassem em espíritos.

Woong-min saiu pronto para cumprir as ordens, e Mun continuou:

—Tenho um plano de ataque. Os caçadores da Rússia são muito fortes e já falei que eles cuidam dos espíritos de nível 3. Leonardo normalmente gosta de fazer com que todos fiquem nesse nível. Ele guiava eu e o resto dos jovens para isso no passado. Era fácil de nos controlar, e éramos fortes para lutar contra os caçadores, por isso será uma luta difícil.

Todos assentiram, concordando, e Isabelle questionou:

— E os outros caçadores?

— Também vão lutar. Os do Brasil e Estados Unidos, juntos. Eu percebi que o treino de ambos é semelhante e eles lutam bem juntos. O resto ficará para proteger os civis. Não sabemos onde Leonardo vai iniciar sua guerra. E os caçadores da Coreia estão bem treinados para proteger e lutar — ele olhou para sua irmã e disse — Joo-yeon, pode passar minhas ordens para os caçadores e informar a 10 caçadores da Nigéria para virem aqui.

— Claro, aproveito e ajudo Woong-min.

Amara também perguntou:

— E quanto a nós?

— Vamos tentar encontrar Leonardo no meio de todo o caos. Nós vamos fazer de tudo para invocá-lo, com os dez caçadores para imobilizá-lo. E conosco, que somos os mais bem treinados, temos uma chance. Hana noona poderá invocar.

Ele olhou para Hana, que se manteve quieta e fechada todo o tempo. Mun sentiu uma pontada de insegurança com o seu plano.

— Tudo bem, Hana?

— Claro, estou bem...

Ela foi até a mesa pequena de madeira no canto da sala e retirou uma caixa preta. Ao abrir, revelou fones de ouvido. Hana começou a distribuí-los a todos.

— Usem isso para mantermos comunicação. Vamos ouvir o que dizem, então não falem de mim — ela brincou para amenizar a situação.

Todos ficaram preocupados, sentindo que ela estava escondendo algo. De repente, a rainha So Min entrou. Ela sorriu para Hana e disse:

— Tudo bem, filha? Você não esteve no jantar e o café da manhã vai começar daqui a pouco.

— Perdoe, mãe. Estamos finalizando um plano contra Leonardo. Acho que ele vai atacar hoje.

A rainha não pôde esconder sua ira. Estava ansiosa para julgá-lo e condená-lo por todos os crimes, inclusive pela morte de seu marido.

— Claro, compreendo. Todos vocês, tomem cuidado.

Ela saiu da sala, deixando-os mais uma vez sozinhos. Logo, a senhora Chu entrou com dois cozinheiros, trazendo o café da manhã. Ela disse:

— Princesa, não se esqueça de comer. Trouxe o café para todos.

Hana sorriu brevemente, e Sofia reclamou:

— Finalmente, comida.

Todos então atacaram a refeição, pois haviam acordado tendo que se arrumar às pressas e não tinham comido nada. Se iam lutar, precisavam ao menos ter forças para isso.

Mun deu uma última olhada em Hana enquanto todos comiam. Ele sabia que havia algo que ela não estava contando, mas naquele momento, a prioridade era preparar todos para o confronto iminente. Hana, por sua vez, tentava manter a calma, sabendo que o que estava por vir poderia mudar tudo.

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