Capítulo 6

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Hana sai da mesa com um suspiro de alívio e retorna ao seu quarto para finalmente se arrumar para o baile. Ela sentia a necessidade de se afastar da tensão do almoço e se preparar para a noite que prometia ser cheia de surpresas.

Do outro lado do imenso palácio, Joo-yeon andava sorrateiramente pelos corredores, absorvendo cada detalhe de como tudo funcionava, onde estavam as salas de treino e quantos guardas estavam presentes. Com a máscara dourada na mão, ela caminhava distraidamente até colidir com o peito de um homem, fazendo a máscara cair no chão. Ela rapidamente se abaixa para recolhê-la, sem olhar para o rosto dele, e pede desculpas.

— Me desculpe, senhor.

O homem, que parecia ser da guarda real, manteve um tom autoritário.

— Senhorita, não deve andar por aqui.

Ela levanta os olhos e vê que ele a observava com uma expressão fria.

— É que eu me perdi... cheguei há algumas horas.

Woong-min, com seu olhar direto, questiona:

— Veio da Itália?

—Sim, senhor.

Ele mantém o tom formal, indicando o caminho.

— Bem, pegue o corredor à direita e você estará de volta à sua ala.

— Tá bem... obrigada.

Ela sorri sutilmente para ele antes de se afastar. Woong-min a observa por mais um momento antes de seguir seu caminho, ainda desconfiado.

Assim que Joo-yeon chega em seu quarto, encontra Ji-woo escolhendo um vestido para a noite.

— Ei Ji-woo, vou me aproximar do chefe da guarda real...

Ji-woo a olha com curiosidade.

— Chefe da guarda? Como sabe?

Joo-yeon sorri, satisfeita com sua descoberta.

— Li as memórias dele rapidamente. Ele trabalha com a segurança da princesa... e eu tô bem interessada em saber como tudo funciona. Me aproximar dele será perfeito. Leo vai gostar.

Ji-woo ri e balança a cabeça.

— Você realmente sabe como se infiltrar. Espero que isso nos ajude.

Joo-yeon assentiu, determinada.

— Vai ajudar, e muito. Cada detalhe conta.

♠️👑

O fim da tarde se aproximava, e o baile de máscaras estava prestes a começar. Mun optou por um traje simples, todo preto, incluindo a máscara sem detalhes extravagantes. Ele se encontrou com Leonardo ao lado de Jade, que fingiam ser um casal apaixonado. Joo-yeon e Ji-woo se aproximaram, ambas vestindo vestidos de cor lilás, Joo-yeon em um tom mais escuro e Ji-woo em um tom mais claro.

Os quatro se juntaram, formando uma imagem de uma família unida, e começaram a caminhar em direção ao imenso salão de festas. Ao chegarem lá, viram o rei e a rainha sentados com sorrisos calorosos, observando a felicidade dos convidados.

O salão estava repleto de música alegre, principalmente dos violinos que enchiam o ambiente com suas melodias encantadoras. Alguns convidados já estavam dançando, aproveitando a atmosfera festiva e animada da noite.

Mun observava o rei, o jeito como ele estava feliz, e sentia seu ódio crescer. Ele se controlava apertando as unhas nas palmas das mãos com força, soltando lentamente, tentando suprimir a batalha interna que travava.

De repente, a música parou e todos os convidados voltaram seus olhares para a escadaria. Hana descia com graciosidade, usando luvas finas brancas que iam até os cotovelos, e o vestido azul de mangas curtas repleto de brilho.

A atenção de todos se fixou nela, com os olhos brilhando diante de tamanha beleza. Hana era a personificação da elegância, e sua presença iluminava o salão, fazendo Mun se perder momentaneamente em sua imagem, mesmo que seu propósito estivesse sempre presente em sua mente.

Hana, ao descer as escadas, avistou Mun entre os convidados. Seus olhos o reconheceram imediatamente como o garoto que tinha visto rapidamente mais cedo naquele dia. Percebeu que ele fazia parte da comitiva do príncipe italiano.

A música voltou a tocar, enchendo o salão com uma melodia suave. Hana, sem desviar o olhar de Mun, disse à senhora Chu:

— É ele, senhora Chu... ele está aqui.

A senhora Chu, surpresa, perguntou:

— Tem certeza de que é ele?

Hana confirmou com um leve sorriso, seus olhos fixos em Mun:

— Sim, reconheço. Seus olhos e cachos são inconfundíveis... como poderia esquecer?

Hana pretendia ir ao encontro de Mun, mas logo seu noivo, Park Do-whi, apareceu na sua frente, pegando sua mão e deixando um beijo delicado nela.

— Está deslumbrante, Hana — disse ele, com um sorriso admirado.

Hana olhou ao redor e viu como sua mãe a encarava, o medo visível em seu rosto, temendo que ela fizesse alguma besteira.

— Obrigada — respondeu Hana, retirando a mão da dele com um gesto suave.

Do-whi então a convidou, fazendo uma leve reverência:

— Pode me dar a honra de uma dança?

Ela suspirou, sentindo o peso das expectativas sobre seus ombros. A senhora Chu, percebendo a situação, se afastou discretamente, indo para perto de Woong-min.

— Ah, sim... claro... — Hana respondeu, resignada, colocando sua mão na dele enquanto se preparavam para dançar.

Enquanto Do-whi a guiava para a pista de dança, Hana não conseguia evitar de lançar um último olhar para Mun, que permanecia no meio dos convidados, seus olhos intensos ainda fixos nela.

Joo-yeon então disse a seu irmão, com um sorriso travesso:

— Ela é bonita, não é?

Mun, ainda um pouco perdido em pensamentos, perguntou distraidamente:

— Quem?

— A princesa, é óbvio. Ela tem um ar de elegância — respondeu Joo-yeon, com um leve tom de admiração.

Mun retirou seus olhos de Hana e voltou sua atenção para a irmã, dizendo:

— Sim, é mesmo, mas você também é muito bela, minha irmã. — Ele fez uma pausa e observou a direção do olhar de Woong-min. — O chefe da guarda está olhando para você. Fez alguma coisa errada?

Joo-yeon sorriu, um brilho de malícia em seus olhos.

— Nada de errado, apenas me perdi e ele foi muito atencioso em me mostrar o caminho de volta.

Mun soltou um suspiro, mas manteve um olhar de advertência.

— Tome cuidado, Joo-yeon. Não queremos atrair atenções desnecessárias antes da hora.

Ela assentiu, ainda com um sorriso.

— Eu sei, irmão. Apenas fazendo o meu papel.

Oii, e então estão gostando ? Me contem... plisss até breve!

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