Capítulo 25

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Uma semana se passou desde que Hana descobriu que soldados do pai de seu noivo levou a ruína o trono da Itália a anos atrás. Mas vendo como Leonardo não parecia guardar mágoa, apenas tentou esquecer o que viu naqueles documentos, e seu pai também era totalmente ignorante ao assunto.

Mas agora, a festa de noivado estava sendo preparada, qualquer oportunidade, eles estariam fazendo uma festa ou baile.

Senhora Chu colocava a tiara de pedras azuis safiras, que Hana insistiu em ter uma nova, para completar o seu visual. Com o vestido azul escuro já posto, ela colocou suas luvas habituais e por fim já estava pronta.

Hana não estava contente, durante toda a semana sua existência foi ignorada por So Mun, e ela sente falta dele. Os sonhos tem sido pior. Ela prefere estar dormindo, por que nos sonhos ele está com ela.

Hana se levanta da cadeira e a senhora Chu a acompanha, indo para o salão de baile, onde a festa de noivado a aguardava.  

Ela desce as escadas e seu olhar, sempre encontra Mun primeiro, como da primeira vez no baile de máscaras, onde ela o reconheceu só pelos olhos e seu lindo cabelo.

Hana é recebida por Do-whi. Eles caminham juntos até onde o rei e a rainha estão, e Park Do-whi retira uma caixinha de veludo do bolso. O rei, com um sorriso, chama a atenção dos convidados.

Do-whi então abre a caixinha, pegando Hana de surpresa. Dentro, um anel de noivado com uma pedra de rubi brilhava lindamente.

Ele então declara para que todos os convidados ouvissem:

—Este anel é o símbolo do nosso amor. Cuidarei de você, Ha-na, te amarei e sou grato aos seus pais pelo voto de confiança.

A autora do destino deles pode ouvir sons de corações sendo rasgados e estilhaçados. Mun sente um aperto no peito, enquanto Hana apenas sorri, embora sua vontade seja correr para bem longe dali.

Do-whi coloca o anel no dedo de Hana e todos os convidados começam a aplaudir.

Os convidados curtiam o bufê, conversando e rindo animadamente. Aproveitando que ninguém estava prestando atenção, Do-whi pegou a mão de Hana suavemente e a conduziu para fora do salão. Woong-min, que os observava de longe, preferiu não seguir e lhes dar privacidade.

Do lado de fora, quase na entrada do jardim, Do-whi parou e olhou profundamente nos olhos de Hana.

— Sabe, daqui um ano estaremos casados — disse ele, sua voz carregada de uma mistura de certeza e antecipação.

— O que quer dizer? Por que me trouxe aqui? — Hana perguntou, um tanto confusa e inquieta.

Do-whi se aproximou, seus olhos deslizando até os lábios dela.

— Eu gostaria... — murmurou ele, sua voz se tornando mais suave e persuasiva. — Afinal, por que não? Vamos ter que cumprir os nossos deveres matrimoniais de qualquer forma.

Hana deu um passo para trás, ainda mais confusa.

— Eu não sei do que está falando...

Do-whi sorriu de canto, um sorriso que não alcançava os olhos.

— Inocente? — provocou ele.

Ele colocou as mãos sobre a cintura dela, apertando levemente, trazendo-a para mais perto. Seus corpos estavam tão próximos que podiam sentir a respiração um do outro.

Enquanto isso, Mun, sentindo a necessidade de tomar um ar puro para se distrair, saiu do salão. Ao alcançar a entrada do jardim, ele viu Do-whi e Hana quase se beijando. Seu coração apertou ao perceber que Hana parecia estar cedendo. Incapaz de suportar a cena, ele virou e se afastou rapidamente.

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