Capítulo 41

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A rainha e Hana se alegram com a primeira vitória de So Mun. Ele sai do ringue, pega uma garrafa de água e Hana lhe lança um olhar de aprovação, ambos sorriem discretamente.

Motak anuncia a próxima luta:

— Restam apenas América do Norte contra África.

Os caçadores sobem no ringue e a luta é tão acirrada quanto a anterior. O caçador de Amara mostra habilidades semelhantes às de Mun, utilizando a psicocinese. Apesar de enfrentar alguma dificuldade no início, ele consegue superar seu adversário e vencer a luta.

Motak continua:

— Vou sortear novamente — ele retira os nomes dos continentes — Ásia contra Europa.

Mun respira fundo e sobe ao ringue, enfrentando agora o caçador de Sofia. Ambos retiram suas espadas da bainha, e Mun avança primeiro, demonstrando confiança.

No entanto, Mun logo percebe que seu adversário é forte e hábil. Um nervosismo passageiro o atinge, e quando ele tenta usar sua psicocinese para desarmar o oponente, percebe que seus poderes estão falhando. Sem hesitar, volta para o confronto com a espada.

A luta é intensa, com trocas rápidas de golpes. Mun luta com determinação, buscando uma abertura na defesa do adversário. Finalmente, em um movimento hábil, ele consegue desarmar o oponente e aponta a espada para o peito dele, indicando sua vitória.

Mun respira fundo, já ofegante. Lutar contra os caçadores é mais complicado do que parece. Além da habilidade necessária, há o zelo que ele tem para não machucar os outros, um zelo que persiste mesmo em meio à competição. No entanto, ele não sabe se os outros compartilham desse mesmo princípio.

Ele está prestes a descobrir, pois agora terá que enfrentar o caçador do Príncipe Amara. A tensão no ar é palpável enquanto os dois se preparam para a próxima luta.

Mun bebe rapidamente metade de uma garrafa de água, sentindo a tensão crescer. Ele sabe que seu próximo adversário também utiliza psicocinese, o mesmo poder que falhou para ele minutos atrás. Com isso em mente, Mun sobe ao ringue novamente, enfrentando o caçador da Nigéria, que já está preparado e retira sua espada da bainha.

Mun ataca primeiro, mas o caçador nigeriano tenta atingir seu pulso direito, causando um corte superficial. Mun percebe que seu adversário fará de tudo para vencer. Ele tenta novamente um ataque, mas o caçador se defende com habilidade. De relance, Mun vê o olhar apreensivo de Hana, o que o distrai e faz com que perca sua espada.

Antes que o caçador nigeriano possa derrubá-lo, Mun, determinado a não desistir, segura a lâmina afiada com suas mãos, fazendo sangue pingar no ringue. Hana se levanta, preocupada com a situação. Mun, enquanto segura a espada do adversário, lança um chute no estômago do caçador, forçando-o a soltar a espada. Mun joga a espada no chão, pois suas mãos ardem com os cortes.

Ambos, meio cambaleantes, se olham, prontos para a luta corpo a corpo. Eles avançam rapidamente um em direção ao outro, cada um desferindo um soco com poder de psicocinese, que os afasta novamente. Voltando ao confronto, Mun acerta um chute certeiro no rosto do adversário, mas ele permanece de pé. Mun tenta um chute giratório, mas o caçador segura seu pé e o torce, fazendo Mun cair de dor no outro lado do ringue, quase caindo para fora.

Hana se levanta outra vez, mas agora furiosa, observando o sorriso despreocupado do príncipe Amara, que não se importa se seu caçador ferir outro. Mun vê o caçador se aproximando, mas não pode desistir. Mancando, ele se levanta antes que o outro chegue mais perto. Em seus pensamentos, ele ecoa: "Fui treinado a vida toda para ser um assassino, sempre fui melhor que todos, e Hana acredita em mim. Não vou perder!"

Mun se levanta, mancando, mas lança um olhar confiante ao seu adversário. O caçador pega a espada e a lança contra Mun, mas So Mun para a espada com a psicocinese, fazendo-a ficar suspensa no ar. Ele a arremessa para fora do ringue, onde ela cai com um barulho metálico que ressoa no silêncio, deixando todos perplexos.

Mun está irritado, cansado e frustrado. Mancando, ele avança em direção ao caçador, que ainda parece confiante. No entanto, o olhar mortal de Mun faz o adversário hesitar, traindo um traço de medo. Como última opção, o caçador começa a lançar socos contra Mun. Embora se defenda, Mun não consegue mover muito a perna. Usando a psicocinese, ele gira a perna do oponente, derrubando-o no chão sem quebrá-la.

Antes que o caçador pudesse se levantar, Mun usa novamente a psicocinese, pegando as adagas e espadas que estavam ao lado do ringue e apontando todas para o pescoço do caçador. Com medo, o adversário se afasta e cai do ringue. Assim que a luta termina, Mun desaba no chão.

Hana corre rapidamente até ele.

— Mun! Mun! — Ela chama, preocupada.

— Eu tô bem... noona... — Ele responde com um esforço.

— Não, não está, você está ferido... — Hana olha para a senhora Chu e diz: — Chama a So Joo-yeon, ela precisa curar os ferimentos do Mun, agora.

Ela volta seu olhar para Mun e, sussurrando, diz:

— Se não estivéssemos em busca do Leonardo, eu começaria uma guerra contra a Nigéria.

Mesmo ferido, Mun sorri e diz:

— Não, você não vai começar nenhuma guerra. Eu tô bem.

— Bem? Machucaram o meu namorado — ela dá ênfase ao "meu". — Por você, começo todo tipo de guerra.

Ele sorri novamente e, com malícia, diz:

— Se eu não estivesse ferido, te beijaria intensamente aqui mesmo.

Hana cora intensamente.

— Bobo, veja, sua irmã chegou.

Joo-yeon se ajoelha diante deles e analisa os machucados de Mun com uma expressão de preocupação.

— Quem machucou meu irmão assim? — ela pergunta, a voz carregada de raiva.

Hana compartilha do mesmo sentimento e responde com firmeza:

—O caçador da Nigéria, mas no fim, Mun venceu.

Joo-yeon começa a curar primeiro a perna dele. Mun não consegue conter os gritos de dor enquanto o processo de cura avança, os músculos e ossos se ajustando sob o toque de sua irmã.

Depois de cuidar da perna, Joo-yeon trata os ferimentos superficiais, a luz curativa emana de suas mãos, deixando Mun novinho em folha.


Oii, tudo bom? Espero que tenham gostado deste capítulo, capaz de sair mais um hoje à noite, que passei o dia escrevendo. Votem e comentem. Até breve!

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